Palavra de Autor #25 Fernando Lemos: “A solidão é uma trincheira, o lugar onde você ataca e defende, onde você é você ”

24-07-2019
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Fernando Lemos nasceu em Lisboa, na Rua do Sol ao Rato, a 3 de maio de 1926. Em 1953, tinha então 27 anos, partiu para o Brasil.

Em Lisboa, deixou a família, a noiva com quem ia casar, e muitos amigos, gente notável que fotografou intensivamente entre 1949 e 1952, e cujos retratos aparecem agora reunidos numa edição que faz parte de uma coleção dedicada à fotografia, da iniciativa da Imprensa Nacional, com curadoria de Cláudio Garrudo (e na qual foram incluídos fotógrafos portugueses como Jorge Molder e Paulo Nozolino).

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fernando lemos

“Ph. Fernando Lemos”, livro que Fernando Lemos quis que fosse dedicado ao amigo José-Augusto França, é uma parte ínfima de um trabalho artístico bastante mais vasto que o criador desenvolveu no Brasil, país onde até hoje vive, e no qual teve cinco filhos e cinco netos.

fernando lemos

O livro de fotografia é o ponto de partida para mais um episódio de “Palavra de Autor” que começa no surrealismo, “na procura do infinito”, no “egoísmo da mãe”, na irmã que perdeu, na poliomielite que o fez artista, no facto de sentir que já nasceu enforcado… Termina na necessidade de um feminismo feito em primeiro lugar pelos homens.

fernando lemos

São 93 anos cheios de vivacidade, interesse pela vida. Décadas repletas de sabedoria, partilhada através da pintura, do grafismo, da poesia e do cinema. Muito tempo e pouca idade à qual Fernando Lemos espera acrescentar os anos suficientes para se tornar centenário, nem que seja porque em Portugal já se “nasce centenário”.

fernando lemos

93 anos feitos ainda de convívio com grandes figuras das artes do século XX, não só deste lado do Atlântico, como foi o caso daqueles que fotografou (Arpad Szenes e Vieira da Silva, Sophia de Mello Breyner Andersen, Jorge de Sena, Adolfo Casais Monteiro, Agostinho da Silva, José Cardoso Pires, Cesariny, António Pedro, Glicínia Quartin, Alexandre O’Neill, José-Augusto França) como em território brasileiro (como é o caso de Vinicius de Morais ou de Chico Buarque, aluno de Lemos em Arquitectura)

Além do livro “Ph. Fernando Lemos” há uma exposição para ver na Cordoaria Nacional, em Lisboa, que mostra o trabalho menos conhecido em Portugal do artista: “Fernando Lemos Designer”; e foi editado um livro de poesia pela Porto Editora: “Fernando Lemos. Poesia”.

Fernando Lemos nasceu em Lisboa, na Rua do Sol ao Rato, a 3 de maio de 1926. Em 1953, tinha então 27 anos, partiu para o Brasil.

Em Lisboa, deixou a família, a noiva com quem ia casar, e muitos amigos, gente notável que fotografou intensivamente entre 1949 e 1952, e cujos retratos aparecem agora reunidos numa edição que faz parte de uma coleção dedicada à fotografia, da iniciativa da Imprensa Nacional, com curadoria de Cláudio Garrudo (e na qual foram incluídos fotógrafos portugueses como Jorge Molder e Paulo Nozolino).

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“Ph. Fernando Lemos”, livro que Fernando Lemos quis que fosse dedicado ao amigo José-Augusto França, é uma parte ínfima de um trabalho artístico bastante mais vasto que o criador desenvolveu no Brasil, país onde até hoje vive, e no qual teve cinco filhos e cinco netos.

fernando lemos

O livro de fotografia é o ponto de partida para mais um episódio de “Palavra de Autor” que começa no surrealismo, “na procura do infinito”, no “egoísmo da mãe”, na irmã que perdeu, na poliomielite que o fez artista, no facto de sentir que já nasceu enforcado… Termina na necessidade de um feminismo feito em primeiro lugar pelos homens.

fernando lemos

São 93 anos cheios de vivacidade, interesse pela vida. Décadas repletas de sabedoria, partilhada através da pintura, do grafismo, da poesia e do cinema. Muito tempo e pouca idade à qual Fernando Lemos espera acrescentar os anos suficientes para se tornar centenário, nem que seja porque em Portugal já se “nasce centenário”.

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93 anos feitos ainda de convívio com grandes figuras das artes do século XX, não só deste lado do Atlântico, como foi o caso daqueles que fotografou (Arpad Szenes e Vieira da Silva, Sophia de Mello Breyner Andersen, Jorge de Sena, Adolfo Casais Monteiro, Agostinho da Silva, José Cardoso Pires, Cesariny, António Pedro, Glicínia Quartin, Alexandre O’Neill, José-Augusto França) como em território brasileiro (como é o caso de Vinicius de Morais ou de Chico Buarque, aluno de Lemos em Arquitectura)

Além do livro “Ph. Fernando Lemos” há uma exposição para ver na Cordoaria Nacional, em Lisboa, que mostra o trabalho menos conhecido em Portugal do artista: “Fernando Lemos Designer”; e foi editado um livro de poesia pela Porto Editora: “Fernando Lemos. Poesia”.

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