Deputado do PS critica “disparatada” tolerância de ponto para a visita do Papa

30-04-2017
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É com “enorme estranheza e estupefação” que o deputado do PS Tiago Barbosa Ribeiro encara a tolerância de ponto dada pelo Governo a 12 de maio, dia em que o Papa Francisco chega a Portugal. Esta quarta-feira, poucas horas após o anúncio por parte do Executivo, o socialista critica a decisão, que considera ser um “erro especialmente disparatado”.

“Não é muito comum encontrar erros no Governo que apoio e para cuja maioria trabalho diariamente no Parlamento, mas aqui está um. E especialmente disparatado”, escreveu o deputado no Facebook.

Apesar de desconhecer o conteúdo do decreto da tolerância de ponto, Tiago Barbosa Ribeiro acredita que as razões invocadas pelo Governo podem ser “facilmente rebatíveis”. Para o deputado, a decisão não pode ser justificada simplesmente pela vinda de um Chefe de Estado estrangeiro ou de um líder religioso, uma vez que assim tornaria “legitimo” fazê-lo para outras visitas e, “para quem não tem qualquer religião e vive num Estado laico”, reclamar o “direito a tolerâncias para participar nos espetáculos que entenda”.

“Ou então, belíssima ideia, não dar estas tolerâncias. Necessitamos de outra maturidade democrática e esta atitude irá no sentido inverso”, refere também.

Segundo o Observador, o Bloco de Esquerda não se opõe, o Partido Comunista não faz comentários e o CDS apoia a decisão do Executivo liderado por António Costa.

Esta quarta-feira, o Governo confirmou que vai conceder tolerância de ponto aos funcionários públicos no dia 12 de maio. A decisão, confirmada pelo Expresso, irá a Conselho de Ministros, de modo a ser aprovado o respetivo decreto.

A decisão foi justificada com o argumento de facilitar a adesão popular à visita papal em Fátima. Esta era uma medida que já tinha sido pedida pelos bispos portugueses, responsáveis pelo convite ao Papa para estar presente nos 100 anos das aparições de Fátima.

Também em 2010, quando Bento XVI visitou Portugal e José Sócrates liderava o Governo, foi dada tolerância de ponto. Foi também a 13 de maio.

Francisco será o quarto papa a visitar Fátima, a 12 e 13 de maio, onde irá canonizar Jacinta e Francisco no centenário das aparições na Cova da Iria. A nível de Estado, estão marcados encontros com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro, António Costa.

É com “enorme estranheza e estupefação” que o deputado do PS Tiago Barbosa Ribeiro encara a tolerância de ponto dada pelo Governo a 12 de maio, dia em que o Papa Francisco chega a Portugal. Esta quarta-feira, poucas horas após o anúncio por parte do Executivo, o socialista critica a decisão, que considera ser um “erro especialmente disparatado”.

“Não é muito comum encontrar erros no Governo que apoio e para cuja maioria trabalho diariamente no Parlamento, mas aqui está um. E especialmente disparatado”, escreveu o deputado no Facebook.

Apesar de desconhecer o conteúdo do decreto da tolerância de ponto, Tiago Barbosa Ribeiro acredita que as razões invocadas pelo Governo podem ser “facilmente rebatíveis”. Para o deputado, a decisão não pode ser justificada simplesmente pela vinda de um Chefe de Estado estrangeiro ou de um líder religioso, uma vez que assim tornaria “legitimo” fazê-lo para outras visitas e, “para quem não tem qualquer religião e vive num Estado laico”, reclamar o “direito a tolerâncias para participar nos espetáculos que entenda”.

“Ou então, belíssima ideia, não dar estas tolerâncias. Necessitamos de outra maturidade democrática e esta atitude irá no sentido inverso”, refere também.

Segundo o Observador, o Bloco de Esquerda não se opõe, o Partido Comunista não faz comentários e o CDS apoia a decisão do Executivo liderado por António Costa.

Esta quarta-feira, o Governo confirmou que vai conceder tolerância de ponto aos funcionários públicos no dia 12 de maio. A decisão, confirmada pelo Expresso, irá a Conselho de Ministros, de modo a ser aprovado o respetivo decreto.

A decisão foi justificada com o argumento de facilitar a adesão popular à visita papal em Fátima. Esta era uma medida que já tinha sido pedida pelos bispos portugueses, responsáveis pelo convite ao Papa para estar presente nos 100 anos das aparições de Fátima.

Também em 2010, quando Bento XVI visitou Portugal e José Sócrates liderava o Governo, foi dada tolerância de ponto. Foi também a 13 de maio.

Francisco será o quarto papa a visitar Fátima, a 12 e 13 de maio, onde irá canonizar Jacinta e Francisco no centenário das aparições na Cova da Iria. A nível de Estado, estão marcados encontros com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro, António Costa.

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