PS vai aplicar 35 horas “tão rapidamente quanto possível”

14-10-2019
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"A medida será aplicada tão rapidamente quanto possível", disse o deputado à agência Lusa, lembrando que a preocupação do PS é a reposição das 35 horas de forma a cumprir a promessa que consta do programa eleitoral socialista.

Redação / AR

O deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro afirmou, esta terça-feira, que o PS irá repor as 35 horas de trabalho semanais na função pública o mais rapidamente possível e desvalorizou a greve da administração central prevista para sexta-feira.As declarações de Tiago Barbosa Ribeiro foram feitas à margem das audições que decorreram esta terça-feira na Comissão parlamentar do Trabalho e Segurança Social, no parlamento, e a apenas três dias de uma greve da administração central para exigir a reposição imediata das 35 horas na função pública.O deputado desvalorizou a greve, dizendo que "não há nenhum constrangimento [com a greve], os sindicatos estão no seu direito", mas que em nada irá interferir no processo de discussão e de aprovação da proposta.A 11 de janeiro, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas, filiada na CGTP, anunciou uma greve nacional da administração central para 29 de janeiro, caso o Governo não recue na data de entrada em vigor das 35 horas na administração pública.Horas depois, no mesmo dia, a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), filiada na UGT, admitiu à Lusa juntar-se à Federação da CGTP na greve de dia 29.O coordenador da Fesap, Nobre dos Santos, que esta terça-feira integrou uma delegação da UGT e esteve a ser ouvido na Comissão do Trabalho, disse à Lusa que "até ao momento, tudo aponta para que a Fesap se junte a este protesto", a não ser que "haja sinais" de recuo por parte do PS nesta matéria das 35 horas.Esta manhã, as centrais sindicais - CGTP e UGT -, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) foram ouvidas no parlamento no âmbito da reposição das 35 horas e dos feriados.CAP e CCP manifestaram a sua discordância face à aplicação das 35 horas e à reposição dos feriados, ao passo que UGT e CGTP defenderam a reposição dos direitos dos trabalhadores e o combate à precariedade laboral.Os projetos de lei do PCP, Verdes, Bloco de Esquerda e PS para a reposição das 35 horas de trabalho na função pública foram aprovados, na generalidade, no passado dia 15 de janeiro, e estão agora a ser discutidos na especialidade em sede de comissão, antes da sua aprovação final global em plenário da Assembleia da República.A principal diferença entre os quatro projetos de lei está no prazo de entrada em vigor da lei, pois enquanto o partido do Governo remete a aplicação da medida para o segundo semestre deste ano, os outros três partidos querem a sua aplicação o mais rápido possível, o que corresponde à reivindicação dos sindicatos. A proposta socialista prevê que a lei entre em vigor a 01 de julho deste ano.

"A medida será aplicada tão rapidamente quanto possível", disse o deputado à agência Lusa, lembrando que a preocupação do PS é a reposição das 35 horas de forma a cumprir a promessa que consta do programa eleitoral socialista.

Redação / AR

O deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro afirmou, esta terça-feira, que o PS irá repor as 35 horas de trabalho semanais na função pública o mais rapidamente possível e desvalorizou a greve da administração central prevista para sexta-feira.As declarações de Tiago Barbosa Ribeiro foram feitas à margem das audições que decorreram esta terça-feira na Comissão parlamentar do Trabalho e Segurança Social, no parlamento, e a apenas três dias de uma greve da administração central para exigir a reposição imediata das 35 horas na função pública.O deputado desvalorizou a greve, dizendo que "não há nenhum constrangimento [com a greve], os sindicatos estão no seu direito", mas que em nada irá interferir no processo de discussão e de aprovação da proposta.A 11 de janeiro, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas, filiada na CGTP, anunciou uma greve nacional da administração central para 29 de janeiro, caso o Governo não recue na data de entrada em vigor das 35 horas na administração pública.Horas depois, no mesmo dia, a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), filiada na UGT, admitiu à Lusa juntar-se à Federação da CGTP na greve de dia 29.O coordenador da Fesap, Nobre dos Santos, que esta terça-feira integrou uma delegação da UGT e esteve a ser ouvido na Comissão do Trabalho, disse à Lusa que "até ao momento, tudo aponta para que a Fesap se junte a este protesto", a não ser que "haja sinais" de recuo por parte do PS nesta matéria das 35 horas.Esta manhã, as centrais sindicais - CGTP e UGT -, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) foram ouvidas no parlamento no âmbito da reposição das 35 horas e dos feriados.CAP e CCP manifestaram a sua discordância face à aplicação das 35 horas e à reposição dos feriados, ao passo que UGT e CGTP defenderam a reposição dos direitos dos trabalhadores e o combate à precariedade laboral.Os projetos de lei do PCP, Verdes, Bloco de Esquerda e PS para a reposição das 35 horas de trabalho na função pública foram aprovados, na generalidade, no passado dia 15 de janeiro, e estão agora a ser discutidos na especialidade em sede de comissão, antes da sua aprovação final global em plenário da Assembleia da República.A principal diferença entre os quatro projetos de lei está no prazo de entrada em vigor da lei, pois enquanto o partido do Governo remete a aplicação da medida para o segundo semestre deste ano, os outros três partidos querem a sua aplicação o mais rápido possível, o que corresponde à reivindicação dos sindicatos. A proposta socialista prevê que a lei entre em vigor a 01 de julho deste ano.

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