Decretada situação de crise energética nas ilhas das Flores e Corvo. "Reconstruir e andar para a frente", diz presidente do Governo Regional

10-10-2019
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Decretada situação de crise energética nas ilhas das Flores e Corvo. "Reconstruir e andar para a frente", diz presidente do Governo Regional

Governo Regional decretou situação de crise até 31 de outubro, devido aos estragos nas ilhas. Vasco Cordeiro destaca inexistência de vítimas e afirma que população vai ajudar na reconstrução.

Rui Casanova

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Agência Lusa

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03 Oct 2019, 10:14

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▲A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas

ANTÓNIO ARAÚJO/LUSA

▲A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas

ANTÓNIO ARAÚJO/LUSA

O Governo Regional dos Açores declarou esta quinta-feira situação de crise energética para garantir o abastecimento de combustível às ilhas das Flores e do Corvo, devido aos estragos causados na sequência da passagem do furacão Lorenzo. Esta decisão deve-se aos estragos registados nestas ilhas, que o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, considera que “se afiguram elevadíssimos” um pouco por todo o arquipélago. Ainda assim, Vasco Cordeiro destaca a inexistência de vítimas.Isso é o principal: o facto de até este momento não termos vítimas a registar, não termos feridos a registar. E isso deve-se, em primeiro lugar, à responsabilidade com que cada um encarou esta provação”, declarou Vasco Cordeiro à RTP.
Apesar dos estragos, o presidente do Governo Regional afirma que a população não ficará de braços cruzados: “Faremos, no fundo, aquilo que os açorianos fazem há 600 anos neste arquipélago: reconstruir e andar para a frente”.Os danos que o Lorenzo provocou no Corvo e no Porto das Lajes das Flores impossibilitam o abastecimento de combustível por via marítima nas ilhas do grupo ocidental. Assim, a situação de crise energética vai estar em vigor a partir das 19h00 desta quinta-feira até às 23h59 de 31 de outubro.A situação de crise energética visa garantir os abastecimentos energéticos essenciais ao funcionamento de um conjunto de serviços estruturantes da região, dos setores prioritários da economia local e a satisfação das necessidades fundamentais da população das ilhas das Flores e do Corvo”, é referido num despacho conjunto da Vice-Presidência, Emprego e Competitividade Empresarial, da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas e da Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo.

Durante este período, segundo o despacho, estão fixados limites ao abastecimento nos postos, nomeadamente um máximo de 15 litros de gasolina ou gasóleo diário por veículo automóvel ligeiro e um máximo de 20 litros de gasolina ou gasóleo por cada veículo automóvel pesado.É ainda estabelecido que os postos de abastecimento de combustível das duas ilhas ficam obrigados a reservar 40% do combustível disponível para uso exclusivo das entidades prioritárias e veículos equiparados, das Forças Amadas e forças e serviços de segurança, serviços e agentes de Proteção Civil, de emergência médica e de transporte de medicamentos e dispositivos médicos, entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos essenciais na área da energia, telecomunicações, serviços postais, recolha de resíduos e limpeza urbana e ainda transporte público de passageiros.“Consideram-se veículos equiparados os de entidades públicas ou privadas destinados ao transporte de doentes e de pessoas portadoras de deficiência, legalmente identificados, veículos de Instituições Particulares de Solidariedade Social destinados ao apoio domiciliário, veículos destinados ao transporte de leite em natureza e de produtos agrícolas em fase crítica de colheita, veículos funerários, veículos que prestem serviços de piquete, de pronto socorro, reboques e camiões-guindaste e dotados de avisadores luminosos especiais e ainda veículos que assegurem o transporte de mercadorias perigosas”, é explicado.
O despacho estabelece ainda que cabe ao responsável pela exploração de cada posto de abastecimento publicitar o limite, por afixação em locais visíveis e por outros meios adequados, bem como assegurar o seu cumprimento.O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, vai deslocar-se esta quinta-feira aos Açores, em representação de António Costa, para analisar os danos causados pelo furacão. A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas, mas o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil já foi desativado e a situação está a regressar à normalidade.

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▲A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas

ANTÓNIO ARAÚJO/LUSA

▲A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas

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O Governo Regional dos Açores declarou esta quinta-feira situação de crise energética para garantir o abastecimento de combustível às ilhas das Flores e do Corvo, devido aos estragos causados na sequência da passagem do furacão Lorenzo. Esta decisão deve-se aos estragos registados nestas ilhas, que o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, considera que “se afiguram elevadíssimos” um pouco por todo o arquipélago. Ainda assim, Vasco Cordeiro destaca a inexistência de vítimas.Isso é o principal: o facto de até este momento não termos vítimas a registar, não termos feridos a registar. E isso deve-se, em primeiro lugar, à responsabilidade com que cada um encarou esta provação”, declarou Vasco Cordeiro à RTP.
Apesar dos estragos, o presidente do Governo Regional afirma que a população não ficará de braços cruzados: “Faremos, no fundo, aquilo que os açorianos fazem há 600 anos neste arquipélago: reconstruir e andar para a frente”.Os danos que o Lorenzo provocou no Corvo e no Porto das Lajes das Flores impossibilitam o abastecimento de combustível por via marítima nas ilhas do grupo ocidental. Assim, a situação de crise energética vai estar em vigor a partir das 19h00 desta quinta-feira até às 23h59 de 31 de outubro.A situação de crise energética visa garantir os abastecimentos energéticos essenciais ao funcionamento de um conjunto de serviços estruturantes da região, dos setores prioritários da economia local e a satisfação das necessidades fundamentais da população das ilhas das Flores e do Corvo”, é referido num despacho conjunto da Vice-Presidência, Emprego e Competitividade Empresarial, da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas e da Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo.

Durante este período, segundo o despacho, estão fixados limites ao abastecimento nos postos, nomeadamente um máximo de 15 litros de gasolina ou gasóleo diário por veículo automóvel ligeiro e um máximo de 20 litros de gasolina ou gasóleo por cada veículo automóvel pesado.É ainda estabelecido que os postos de abastecimento de combustível das duas ilhas ficam obrigados a reservar 40% do combustível disponível para uso exclusivo das entidades prioritárias e veículos equiparados, das Forças Amadas e forças e serviços de segurança, serviços e agentes de Proteção Civil, de emergência médica e de transporte de medicamentos e dispositivos médicos, entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos essenciais na área da energia, telecomunicações, serviços postais, recolha de resíduos e limpeza urbana e ainda transporte público de passageiros.“Consideram-se veículos equiparados os de entidades públicas ou privadas destinados ao transporte de doentes e de pessoas portadoras de deficiência, legalmente identificados, veículos de Instituições Particulares de Solidariedade Social destinados ao apoio domiciliário, veículos destinados ao transporte de leite em natureza e de produtos agrícolas em fase crítica de colheita, veículos funerários, veículos que prestem serviços de piquete, de pronto socorro, reboques e camiões-guindaste e dotados de avisadores luminosos especiais e ainda veículos que assegurem o transporte de mercadorias perigosas”, é explicado.
O despacho estabelece ainda que cabe ao responsável pela exploração de cada posto de abastecimento publicitar o limite, por afixação em locais visíveis e por outros meios adequados, bem como assegurar o seu cumprimento.O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, vai deslocar-se esta quinta-feira aos Açores, em representação de António Costa, para analisar os danos causados pelo furacão. A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas, mas o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil já foi desativado e a situação está a regressar à normalidade.

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