Passos: isto fica resolvido hoje

23-05-2019
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Pedro Passos Coelho não vai prolongar o seu tabu para além do Conselho Nacional desta terça-feira. O anúncio sobre o seu futuro político será mesmo feito esta noite, apurou o Expresso junto de elementos do seu núcleo-duro. E o anúncio deverá ser aquele que todos esperam: que Passos não se recandidata nas próximas eleições diretas.

O Expresso sabe que na segunda-feira foram feitos muitos telefonemas a partir da sede nacional do PSD para as principais estruturas locais do partido, no sentido de avaliar o estado de espírito da máquina laranja depois da derrota das autárquicas. Daí não terá resultado qualquer vaga de fundo no sentido de que Passos se deva manter em funções, apesar de vários dirigentes da atual direção, como Hugo Soares, Marco António Costa ou Teresa Morais terem manifestado essa opinião, seja em privado, seja em público - foi o caso do líder parlamentar, que em declarações à Renascença defendeu que Passos Coelho continua a ser "o melhor" para dirigir o PSD.

Mesmo anunciando que não se recandidata, o ainda líder do PSD cumpre o atual mandato até ao fim, o que significa que só desocupa o gabinete na São Caetano à Lapa em fevereiro ou março do ano que vem. Passos anunciou um calendário segundo o qual as diretas seriam no final de janeiro ou início de fevereiro, e o congresso cerca de um mês depois. Ou seja, o atual líder ainda vai definir a posição do partido em relação ao próximo Orçamento do Estado.

Na corrida à sucessão de Passos estará seguramente Rui Rio - cuja candidatura o Expresso deu como certa logo em agosto. Em declarações à revista Visão desta semana, Rio confirma essa candidatura e assinala a necessidade do partido virar de página depois do desaire de domingo. "As próximas eleições internas têm de refletir a vontade de mudança dos portugueses”, disse o ex-autarca do Porto.

Pedro Passos Coelho não vai prolongar o seu tabu para além do Conselho Nacional desta terça-feira. O anúncio sobre o seu futuro político será mesmo feito esta noite, apurou o Expresso junto de elementos do seu núcleo-duro. E o anúncio deverá ser aquele que todos esperam: que Passos não se recandidata nas próximas eleições diretas.

O Expresso sabe que na segunda-feira foram feitos muitos telefonemas a partir da sede nacional do PSD para as principais estruturas locais do partido, no sentido de avaliar o estado de espírito da máquina laranja depois da derrota das autárquicas. Daí não terá resultado qualquer vaga de fundo no sentido de que Passos se deva manter em funções, apesar de vários dirigentes da atual direção, como Hugo Soares, Marco António Costa ou Teresa Morais terem manifestado essa opinião, seja em privado, seja em público - foi o caso do líder parlamentar, que em declarações à Renascença defendeu que Passos Coelho continua a ser "o melhor" para dirigir o PSD.

Mesmo anunciando que não se recandidata, o ainda líder do PSD cumpre o atual mandato até ao fim, o que significa que só desocupa o gabinete na São Caetano à Lapa em fevereiro ou março do ano que vem. Passos anunciou um calendário segundo o qual as diretas seriam no final de janeiro ou início de fevereiro, e o congresso cerca de um mês depois. Ou seja, o atual líder ainda vai definir a posição do partido em relação ao próximo Orçamento do Estado.

Na corrida à sucessão de Passos estará seguramente Rui Rio - cuja candidatura o Expresso deu como certa logo em agosto. Em declarações à revista Visão desta semana, Rio confirma essa candidatura e assinala a necessidade do partido virar de página depois do desaire de domingo. "As próximas eleições internas têm de refletir a vontade de mudança dos portugueses”, disse o ex-autarca do Porto.

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