Teresa Leal Coelho, a despedida do CCB e do SLB

07-09-2019
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A autora do relatório sobre as secretas e onde eram feitas as já muito polémicas referências à maçonaria, não é uma personagem qualquer e tem um historial rico em trapalhadas, estando associada a boa gente (Vale e Azevedo, o tal que quer ser asilado político) que lhe dá um ar mais sério. E tudo isto não tem sido referido nos nossos media, mas o Contraprovas aqui está para fazer um fiel retrato.

O melhor cartão de visita da agora senhora deputada deve começar com: despedida do Centro Cultural de Belém e demitida do Benfica, onde foi administradora da SAD com o respeitável Vale e Azevedo. Ou se o leitor preferir o modelo tradicional de apresentação: Constitucionalista, investigadora residente do Instituto de Defesa Nacional (onde agora toda a gente pode ser investigador, incluindo Vasco Rato), professora da Universidade Lusíada e deputada eleita como nº 2 da lista do Porto (que tinha à cabeça Aguiar Branco) e foi uma escolha directa de Passos Coelho, com quem fundou o movimento “Pensar Portugal”. Escolha que causou “perplexidade” no PDS-Norte.

Poucos se recordam de, no tempo em que Vale e Azevedo era presidente do Benfica, Teresa Leal Coelho ser administradora da SAD. Viria a ser demitida por Manuel Vilarinho quando se recusou a deixar voluntariamente e, como é usual quando há novo líder, o tacho encarnado.

Favoreceu amigos no CCB, mas é “inocente”, apesar de condenada duas vezes

Voluntária também não foi a polémica saída do CCB, depois de na altura da campanha intercalar para a câmara de Lisboa, em 2007, ter sido acusada de favorecer amigos em contratos com o CCB, em particular Emídio Rangel, com quem teria na altura uma relação, e a produtora UAU.

Nas palavras do então presidente do Conselho de Administração do CCB, Fraústo da Silva, Teresa Coelho ter-se-á “enrolado numa trapalhada que envolveu outras organizações que não o CCB, usando materiais nossos, que consubstanciaram um abuso de funções e uma utilização abusiva do nome da instituição”.

A versão de Teresa Coelho é outra e, em si mesma, uma trapalhice. Disse na altura a agora senhora deputada que foi “vítima de um processo de saneamento político” e só não conseguiu provar que estava inocente por a sentença do seu julgamento ter vícios de “obscuridade” e “falta de transparência”. “Foi repetido, mas voltei a perder com a mesma juíza. Não recorri dentro do prazo e o caso fico arrumado”.

“Falta de transparência” é um conceito que Teresa Leal Coelho muito usou agora a propósito do caso das secretas. Ou seja, para ela em tudo há falta de transparência. É como o brandy Constantino. A fama já vem de longe.

E, coisa de espantar. Uma pessoa, ainda para mais licenciada em direito, é acusada de favorecer amigos e não só tem o azar de perder duas vezes com a mesma juíza, como ainda deixa passar o prazo de um recurso… Algo que se entende à luz de ter tirado a licenciatura na Universidade Livre… Mas podia ao menos ter aprendido alguma coisa com Vale e Azevedo, grande especialista em recursos e outros expedientes…

Vale e Azevedo podia ter-lhe ensinado mais

Membro ilustre da família PSD onde foi alto quadro dirigente no tempo de Cavaco, Vale e Azevedo viu-se na contingência de sair do partido e rumar ao trono encarnado quando, recorrendo aos dotes que lhe são já conhecidos, tomou para si a verba da venda da quinta da Ribafria (propriedade do partido, paga com dinheiro alemão para lá ser criada uma escola para formar quadros-dirigentes do partido ).

Vale e Azevedo , ligado ao PSD, tinha uma procuração para vender a quinta, mas na tentativa de venda, aplicou numa offshore 1,5 milhões de euros dos empresários Cesinando Guerreiro e José Rufino, que ficaram a arder com o dinheiro.

No PSD ficaram intactas as boas relações e, prova pública disso mesmo, entregaria ao militante nº1 do partido, Pinto Balsemão, os direitos de transmissão dos jogos do Benfica, que não tinha por direito entregar, como se viria a provar mais tarde.

Ou seja, é muito séria esta senhora deputada e amiga de gente também muito séria. Pena é ser sempre perseguida pela “falta de transparência”.

A autora do relatório sobre as secretas e onde eram feitas as já muito polémicas referências à maçonaria, não é uma personagem qualquer e tem um historial rico em trapalhadas, estando associada a boa gente (Vale e Azevedo, o tal que quer ser asilado político) que lhe dá um ar mais sério. E tudo isto não tem sido referido nos nossos media, mas o Contraprovas aqui está para fazer um fiel retrato.

O melhor cartão de visita da agora senhora deputada deve começar com: despedida do Centro Cultural de Belém e demitida do Benfica, onde foi administradora da SAD com o respeitável Vale e Azevedo. Ou se o leitor preferir o modelo tradicional de apresentação: Constitucionalista, investigadora residente do Instituto de Defesa Nacional (onde agora toda a gente pode ser investigador, incluindo Vasco Rato), professora da Universidade Lusíada e deputada eleita como nº 2 da lista do Porto (que tinha à cabeça Aguiar Branco) e foi uma escolha directa de Passos Coelho, com quem fundou o movimento “Pensar Portugal”. Escolha que causou “perplexidade” no PDS-Norte.

Poucos se recordam de, no tempo em que Vale e Azevedo era presidente do Benfica, Teresa Leal Coelho ser administradora da SAD. Viria a ser demitida por Manuel Vilarinho quando se recusou a deixar voluntariamente e, como é usual quando há novo líder, o tacho encarnado.

Favoreceu amigos no CCB, mas é “inocente”, apesar de condenada duas vezes

Voluntária também não foi a polémica saída do CCB, depois de na altura da campanha intercalar para a câmara de Lisboa, em 2007, ter sido acusada de favorecer amigos em contratos com o CCB, em particular Emídio Rangel, com quem teria na altura uma relação, e a produtora UAU.

Nas palavras do então presidente do Conselho de Administração do CCB, Fraústo da Silva, Teresa Coelho ter-se-á “enrolado numa trapalhada que envolveu outras organizações que não o CCB, usando materiais nossos, que consubstanciaram um abuso de funções e uma utilização abusiva do nome da instituição”.

A versão de Teresa Coelho é outra e, em si mesma, uma trapalhice. Disse na altura a agora senhora deputada que foi “vítima de um processo de saneamento político” e só não conseguiu provar que estava inocente por a sentença do seu julgamento ter vícios de “obscuridade” e “falta de transparência”. “Foi repetido, mas voltei a perder com a mesma juíza. Não recorri dentro do prazo e o caso fico arrumado”.

“Falta de transparência” é um conceito que Teresa Leal Coelho muito usou agora a propósito do caso das secretas. Ou seja, para ela em tudo há falta de transparência. É como o brandy Constantino. A fama já vem de longe.

E, coisa de espantar. Uma pessoa, ainda para mais licenciada em direito, é acusada de favorecer amigos e não só tem o azar de perder duas vezes com a mesma juíza, como ainda deixa passar o prazo de um recurso… Algo que se entende à luz de ter tirado a licenciatura na Universidade Livre… Mas podia ao menos ter aprendido alguma coisa com Vale e Azevedo, grande especialista em recursos e outros expedientes…

Vale e Azevedo podia ter-lhe ensinado mais

Membro ilustre da família PSD onde foi alto quadro dirigente no tempo de Cavaco, Vale e Azevedo viu-se na contingência de sair do partido e rumar ao trono encarnado quando, recorrendo aos dotes que lhe são já conhecidos, tomou para si a verba da venda da quinta da Ribafria (propriedade do partido, paga com dinheiro alemão para lá ser criada uma escola para formar quadros-dirigentes do partido ).

Vale e Azevedo , ligado ao PSD, tinha uma procuração para vender a quinta, mas na tentativa de venda, aplicou numa offshore 1,5 milhões de euros dos empresários Cesinando Guerreiro e José Rufino, que ficaram a arder com o dinheiro.

No PSD ficaram intactas as boas relações e, prova pública disso mesmo, entregaria ao militante nº1 do partido, Pinto Balsemão, os direitos de transmissão dos jogos do Benfica, que não tinha por direito entregar, como se viria a provar mais tarde.

Ou seja, é muito séria esta senhora deputada e amiga de gente também muito séria. Pena é ser sempre perseguida pela “falta de transparência”.

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