Representantes dos prestadores privados de cuidados continuados integrados de Lisboa e Vale do Tejo pediram audiência urgente ao Parlamento para expor a “grave situação” que os está a deixar “à beira da rutura”. CDS já entregou requerimento na comissão parlamentar de Saúde
As Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) na região de Lisboa e Vale do Tejo assumem estar à beira da falência. Em longa carta enviada ao grupo parlamentar do CDS, onde solicitam uma audiência urgente, os representantes daqueles prestadores (privados) afirmam que o Governo está, com medidas recentes, "a levar à destruição" da rede, ao impor "exigências atrás de exigências com portarias a alterar condições já contratualizadas" sem atualizar as correspondentes condições de financiamento.
Em causa estão, nomeadamente, "o congelamento desde há seis anos dos valores pagos pelo Estado pela contratualização dos serviços; as dívidas dos utentes e famílias às UCCI, que serão cada vez maiores e mais difíceis de cobrar; o aumento da TSU para o sector social; a prestação de cuidados de saúde cada vez mais complexos e onerosos e a consequente cada vez maior exigência em termos de rácio de pessoal".
Perante o atual estado de coisas, denunciam, só veem dois caminhos: "1) prestação de serviços sociais e clínicos de muito má qualidade; 2) insolvência das entidades privadas que contratualizam com o Estado". Sendo que este, apontam, "é talvez o mais provável, pois técnico (social ou de saúde) algum se disporá a colocar em questão a sua ética e honra profissional".
Face à denúncia, as deputadas do CDS Isabel Galriça Neto e Teresa Caeiro já entregaram um requerimento na comissão parlamentar de Saúde, solicitando o agendamento de uma audição aos representantes das UCCI assim como à coordenadora da rede de prestadores na região de Lisboa e Vale do Tejo.
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Representantes dos prestadores privados de cuidados continuados integrados de Lisboa e Vale do Tejo pediram audiência urgente ao Parlamento para expor a “grave situação” que os está a deixar “à beira da rutura”. CDS já entregou requerimento na comissão parlamentar de Saúde
As Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) na região de Lisboa e Vale do Tejo assumem estar à beira da falência. Em longa carta enviada ao grupo parlamentar do CDS, onde solicitam uma audiência urgente, os representantes daqueles prestadores (privados) afirmam que o Governo está, com medidas recentes, "a levar à destruição" da rede, ao impor "exigências atrás de exigências com portarias a alterar condições já contratualizadas" sem atualizar as correspondentes condições de financiamento.
Em causa estão, nomeadamente, "o congelamento desde há seis anos dos valores pagos pelo Estado pela contratualização dos serviços; as dívidas dos utentes e famílias às UCCI, que serão cada vez maiores e mais difíceis de cobrar; o aumento da TSU para o sector social; a prestação de cuidados de saúde cada vez mais complexos e onerosos e a consequente cada vez maior exigência em termos de rácio de pessoal".
Perante o atual estado de coisas, denunciam, só veem dois caminhos: "1) prestação de serviços sociais e clínicos de muito má qualidade; 2) insolvência das entidades privadas que contratualizam com o Estado". Sendo que este, apontam, "é talvez o mais provável, pois técnico (social ou de saúde) algum se disporá a colocar em questão a sua ética e honra profissional".
Face à denúncia, as deputadas do CDS Isabel Galriça Neto e Teresa Caeiro já entregaram um requerimento na comissão parlamentar de Saúde, solicitando o agendamento de uma audição aos representantes das UCCI assim como à coordenadora da rede de prestadores na região de Lisboa e Vale do Tejo.