CDS-PP: Concelhia de Lisboa

16-07-2018
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O CDS-PP vai pedir a presença do ministro da Saúde no Parlamento para explicar a actuação dos meios de socorros nas duas mortes em Odemira, acusando o Governo de prejudicar a população do interior do país nesta área.Em declarações à agência Lusa, a deputada do CDS-PP, Teresa Caeiro, defendeu sábado que "não pode continuar o total abandono da política de proximidade dos cuidados de saúde, nem a penalização da população que vive no interior do país".As críticas à política seguida pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos, surgem na sequência da morte de um homem, sábado, em Odemira, mais de quatro horas depois de accionado o socorro.Esta é a segunda morte, em menos de quinze dias, no concelho alentejano de Odemira, em que as operações de socorro se prolongaram por várias horas.Também a 08 de Janeiro morreu um homem, também na zona de Odemira, que deu entrada num hospital de Lisboa mais de seis horas depois de terem sido accionados os primeiros meios de socorro.Para Teresa Caeiro, "nada pode justificar uma situação destas", que a deputada classifica de "inadmissível e escandalosa".A deputada democrata-cristã considera que "não há razão para que a intervenção médica necessária demore quatro ou seis horas" a chegar ao local onde estão os sinistrados, quer se trate de um acidente ou de um ataque cardíaco, como foi o caso do homem que hoje faleceu.Por isso, Teresa Caeiro defende que "as políticas economicistas seguidas pelo Governo, em geral, e pelo ministro da saúde, em particular, com intervenções baseadas no corte da despesa, não são admissíveis".A existência de somente uma viatura dos serviços de emergência médica no distrito de Beja ou de dois helicópteros em todo o país para casos de urgência na área da saúde são os exemplos avançados pela deputada do CDS para demonstrar a falta de meios.Teresa Caeiro acha "chocante" que o responsável governamental pela Saúde não queira saber o que correu mal no caso da morte do homem, na semana passada , em Odemira, tendo decidido não realizar um inquérito à situação.Na opinião da deputada, todas as possibilidades existentes podem ter sido devidamente usadas e o problema pode estar relacionado com a falta de equipamentos ou de pessoal ou de articulação entre serviços."Os inquéritos servem para ver o que está mal e não para punir pessoas" , salientou.Notícia: Lusa

O CDS-PP vai pedir a presença do ministro da Saúde no Parlamento para explicar a actuação dos meios de socorros nas duas mortes em Odemira, acusando o Governo de prejudicar a população do interior do país nesta área.Em declarações à agência Lusa, a deputada do CDS-PP, Teresa Caeiro, defendeu sábado que "não pode continuar o total abandono da política de proximidade dos cuidados de saúde, nem a penalização da população que vive no interior do país".As críticas à política seguida pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos, surgem na sequência da morte de um homem, sábado, em Odemira, mais de quatro horas depois de accionado o socorro.Esta é a segunda morte, em menos de quinze dias, no concelho alentejano de Odemira, em que as operações de socorro se prolongaram por várias horas.Também a 08 de Janeiro morreu um homem, também na zona de Odemira, que deu entrada num hospital de Lisboa mais de seis horas depois de terem sido accionados os primeiros meios de socorro.Para Teresa Caeiro, "nada pode justificar uma situação destas", que a deputada classifica de "inadmissível e escandalosa".A deputada democrata-cristã considera que "não há razão para que a intervenção médica necessária demore quatro ou seis horas" a chegar ao local onde estão os sinistrados, quer se trate de um acidente ou de um ataque cardíaco, como foi o caso do homem que hoje faleceu.Por isso, Teresa Caeiro defende que "as políticas economicistas seguidas pelo Governo, em geral, e pelo ministro da saúde, em particular, com intervenções baseadas no corte da despesa, não são admissíveis".A existência de somente uma viatura dos serviços de emergência médica no distrito de Beja ou de dois helicópteros em todo o país para casos de urgência na área da saúde são os exemplos avançados pela deputada do CDS para demonstrar a falta de meios.Teresa Caeiro acha "chocante" que o responsável governamental pela Saúde não queira saber o que correu mal no caso da morte do homem, na semana passada , em Odemira, tendo decidido não realizar um inquérito à situação.Na opinião da deputada, todas as possibilidades existentes podem ter sido devidamente usadas e o problema pode estar relacionado com a falta de equipamentos ou de pessoal ou de articulação entre serviços."Os inquéritos servem para ver o que está mal e não para punir pessoas" , salientou.Notícia: Lusa

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