CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-03-2019
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A Assembleia Municipal de Lisboa reuniu ontem para debater o "Estado da Cidade". Na abertura da discussão, o presidente socialista da CML António Costa interrompeu os trabalhos para distribuir um documento onde espelhava o trabalho realizado até à data em contraste com as promessas eleitorais.A bancada municipal do CDS-PP manifestou-se, a par das outras, contra a "falta de respeito pelos eleitos daquele órgão, distribuíndo um monte de papéis para os membros analisarem em 5 minutos". Os deputados democrata-cristãos José Roque, Carlos Barroso e Telmo Correia consideram que Costa "está obcecado em mostrar o trabalho que não faz, iludindo tudo e todos com meios propagandistas".No seu discurso, o deputado José Roque insurgiu-se contra "um número lamentável do PS no executivo camarário", aproveitando para chamar a atenção que, conforme é intenção do Presidente, este não tem competências para proceder à reorganização administrativa da cidade. Mais, o deputado afirmou "que o socialista teve essa hipótese para o fazer enquanto Ministro e mesmo assim não o fez", deixando mais uma vez para trás a tão desejada e necessária reorganização dos serviços camarários, reforma esta defendida pelo CDS-PP Lisboa desde a primeira hora.Já o deputado Carlos Barroso relfectiu o seu discurso numa análise às promessas eleitorais do PS em comparação com o que foi feito até à data. O deputado constata que "este executivo, eleito há pouco mais de um ano, não tem obra mostrada tendo em conta a expectativa que criou, tendo vindo a defraudar os lisboetas"."O senhor presidente da CML, afirmar nesta casa que os problemas pequenos da cidade não interessam e centrar-se apenas nos grandes projectos e não ter respeito por todos aqueles que vivem e trabalham em Lisboa. São os chamados pequenos problemas diários que os afectam directamente, como os buracos, a iluminação, os espaços verdes, a limpeza ou a mobilidade, entre outros"Sobre a Frente Ribeirinha, Carlos Barroso acusou António Costa de entregar os destinos de Lisboa ao Governo com a criação da Sociedade Frente Tejo, uma vez que até à data o presidente não se manifestou. "É evidente a conivência entre Lisboa e o Governo", afirma.No final da sessão, os deputados referiram ainda a falta de uma verdadeira política de Habitação, da regulamentação de atribuição de fogos camarários, a "trapalhada" do pelouro da Educação, o esquecimento a que foram votados os espaços verdes (excepto alguns mantidos pelas juntas), a contínua insuficiência de creches e jardins-de-infância e o aumento do lixo na cidade.Por fim e em relação ao acordo entre o PS e o BE, o deputado Carlos Barroso acusou Sá Fernandes de "estar morto desde que assinou um pacto com o PS. O provedor do cidadão desapareceu".

A Assembleia Municipal de Lisboa reuniu ontem para debater o "Estado da Cidade". Na abertura da discussão, o presidente socialista da CML António Costa interrompeu os trabalhos para distribuir um documento onde espelhava o trabalho realizado até à data em contraste com as promessas eleitorais.A bancada municipal do CDS-PP manifestou-se, a par das outras, contra a "falta de respeito pelos eleitos daquele órgão, distribuíndo um monte de papéis para os membros analisarem em 5 minutos". Os deputados democrata-cristãos José Roque, Carlos Barroso e Telmo Correia consideram que Costa "está obcecado em mostrar o trabalho que não faz, iludindo tudo e todos com meios propagandistas".No seu discurso, o deputado José Roque insurgiu-se contra "um número lamentável do PS no executivo camarário", aproveitando para chamar a atenção que, conforme é intenção do Presidente, este não tem competências para proceder à reorganização administrativa da cidade. Mais, o deputado afirmou "que o socialista teve essa hipótese para o fazer enquanto Ministro e mesmo assim não o fez", deixando mais uma vez para trás a tão desejada e necessária reorganização dos serviços camarários, reforma esta defendida pelo CDS-PP Lisboa desde a primeira hora.Já o deputado Carlos Barroso relfectiu o seu discurso numa análise às promessas eleitorais do PS em comparação com o que foi feito até à data. O deputado constata que "este executivo, eleito há pouco mais de um ano, não tem obra mostrada tendo em conta a expectativa que criou, tendo vindo a defraudar os lisboetas"."O senhor presidente da CML, afirmar nesta casa que os problemas pequenos da cidade não interessam e centrar-se apenas nos grandes projectos e não ter respeito por todos aqueles que vivem e trabalham em Lisboa. São os chamados pequenos problemas diários que os afectam directamente, como os buracos, a iluminação, os espaços verdes, a limpeza ou a mobilidade, entre outros"Sobre a Frente Ribeirinha, Carlos Barroso acusou António Costa de entregar os destinos de Lisboa ao Governo com a criação da Sociedade Frente Tejo, uma vez que até à data o presidente não se manifestou. "É evidente a conivência entre Lisboa e o Governo", afirma.No final da sessão, os deputados referiram ainda a falta de uma verdadeira política de Habitação, da regulamentação de atribuição de fogos camarários, a "trapalhada" do pelouro da Educação, o esquecimento a que foram votados os espaços verdes (excepto alguns mantidos pelas juntas), a contínua insuficiência de creches e jardins-de-infância e o aumento do lixo na cidade.Por fim e em relação ao acordo entre o PS e o BE, o deputado Carlos Barroso acusou Sá Fernandes de "estar morto desde que assinou um pacto com o PS. O provedor do cidadão desapareceu".

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