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14-10-2018
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João Almeida, líder da Juventude Popular, argumentou que os resultados eleitorais acentuam o combate contra a esquerda politico-partidária e declarou que Paulo Portas é necessário a esse combate. Por esse motivo, a JP anunciou que vai distribuir pelas universidades portuguesas um abaixo-assinado, que deverá constituir-se como apelo à continuidade de Portas na liderança do CDS-PP.

Já esta manhã, o 'histórico' Narana Coissoró admitiu que Portas talvez continue devido à pressão do próprio partido. Luís Nobre Guedes (ministro demissionário e membro da Comissão Executiva do partido) também admitiu que essa pressão ocorra, mas insinuou que ela não terá efeito: "Há aqui uma parte afectiva, mas há momentos em que a melhor forma de servir o partido é sair", disse.

Anacoreta Correia declarou que recebeu ao longo desta segunda-feira dezenas de mensagens a solicitar a continuação do líder. Anacoreta, no entanto, sublinhou que a decisão de Portas está tomada e que o partido a deve respeitar. António Pires de Lima declarou também que o CDS-PP tem de aprender a viver sem Paulo Portas como presidente.

Facto é que Portas perdeu em todos os quatro objectivos a que se propôs nestas legislativas, viu o CDS-PP perder eleitores, deixando de ser a terceira força parlamentar, e assumiu a derrota como pessoal, anunciando a sua saída da presidência (após Congresso extraordinário, ainda sem data marcada). Portas perdeu as eleições deste domingo, mas tem um balanço positivo em sete anos de presidência partidária, principalmente por ter levado o CDS-PP ao governo, que era um dos seus objectivos iniciais.

Com a saída de Portas tem início o sempre efusivo cálculo de probabilidades a respeito da sucessão. Nobre Guedes já garantiu que não é candidato. E Pires de Lima, o 'vice' de Portas, emitiu sinais mistos. Se nas suas palavras de ontem se podia entender que não será candidato, no que disse hoje já deixa dúvidas. Telmo Correia tem sido um nome muito falado como sucessor de Portas e o facto de o próprio recusar fazer qualquer comentário dá força a esse cálculo.

João Almeida, líder da Juventude Popular, argumentou que os resultados eleitorais acentuam o combate contra a esquerda politico-partidária e declarou que Paulo Portas é necessário a esse combate. Por esse motivo, a JP anunciou que vai distribuir pelas universidades portuguesas um abaixo-assinado, que deverá constituir-se como apelo à continuidade de Portas na liderança do CDS-PP.

Já esta manhã, o 'histórico' Narana Coissoró admitiu que Portas talvez continue devido à pressão do próprio partido. Luís Nobre Guedes (ministro demissionário e membro da Comissão Executiva do partido) também admitiu que essa pressão ocorra, mas insinuou que ela não terá efeito: "Há aqui uma parte afectiva, mas há momentos em que a melhor forma de servir o partido é sair", disse.

Anacoreta Correia declarou que recebeu ao longo desta segunda-feira dezenas de mensagens a solicitar a continuação do líder. Anacoreta, no entanto, sublinhou que a decisão de Portas está tomada e que o partido a deve respeitar. António Pires de Lima declarou também que o CDS-PP tem de aprender a viver sem Paulo Portas como presidente.

Facto é que Portas perdeu em todos os quatro objectivos a que se propôs nestas legislativas, viu o CDS-PP perder eleitores, deixando de ser a terceira força parlamentar, e assumiu a derrota como pessoal, anunciando a sua saída da presidência (após Congresso extraordinário, ainda sem data marcada). Portas perdeu as eleições deste domingo, mas tem um balanço positivo em sete anos de presidência partidária, principalmente por ter levado o CDS-PP ao governo, que era um dos seus objectivos iniciais.

Com a saída de Portas tem início o sempre efusivo cálculo de probabilidades a respeito da sucessão. Nobre Guedes já garantiu que não é candidato. E Pires de Lima, o 'vice' de Portas, emitiu sinais mistos. Se nas suas palavras de ontem se podia entender que não será candidato, no que disse hoje já deixa dúvidas. Telmo Correia tem sido um nome muito falado como sucessor de Portas e o facto de o próprio recusar fazer qualquer comentário dá força a esse cálculo.

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