CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-04-2019
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A reforma dos cuidados primários marcou hoje o debate sobre o orçamento de 2007 para a Saúde, tendo a oposição acusado a tutela de falhar as metas e o ministro replicado que nunca estabeleceu números para unidades em funcionamento.A questão foi suscitada, na reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia, Finanças e Saúde, pela deputada do CDS-PP Teresa Caeiro, que instou o ministro da Saúde a explicar como seria possível alcançar a meta das 100 Unidades de Saúde Familiar (USF) em funcionamento até ao final do ano, quando até agora estavam em funcionamento 16.Ao que o ministro da pasta contrapôs que "100 representa o número de candidaturas a que [o Ministério da Saúde ] aspirava"."Jamais pudemos aspirar a abrir as 100 este ano. Há 17 USF em funcionamento e 24 com abertura marcada até ao final do ano", explicitou o ministro, António Correia de Campos, adiantando que a sua "meta secreta eram 30 [em funcionamento] até ao final do ano".Confrontado com críticas de outros deputados sobre a matéria, Correia de Campos concluiu: "Veremos, ainda temos tempo [até ao final do ano] para verificar a veracidade ou a inveracidade das promessas", disse, aludindo às candidaturas já aprovadas (mais de 100 até à data) e que ainda não têm data agendada para entrar em funcionamento.A existência das Unidades de Saúde Familiar (USF) foi anunciada no primeiro trimestre deste ano, tendo o ministro da Saúde afirmado então que o objectivo da reforma era que estivessem "criadas" 100 até ao final do ano.A criação das USF depende da iniciativa voluntária dos profissionais que trabalham nos centros de Saúde - que têm de se candidatar cumprindo um determinado conjunto de critérios -, e pretendem constituir-se como uma forma de prestação de cuidados mais próxima das populações.Recentemente, numa reunião de balanço da reforma com os profissionais médicos envolvidos, a secretária de Estado Adjunta do ministro da Saúde, Carmen Pignatelli, deu conta de várias dificuldades no processo de criação das USF, nomeadamente ao nível da mobilidade dos funcionários e da informatização dos serviços.in Lusa

A reforma dos cuidados primários marcou hoje o debate sobre o orçamento de 2007 para a Saúde, tendo a oposição acusado a tutela de falhar as metas e o ministro replicado que nunca estabeleceu números para unidades em funcionamento.A questão foi suscitada, na reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia, Finanças e Saúde, pela deputada do CDS-PP Teresa Caeiro, que instou o ministro da Saúde a explicar como seria possível alcançar a meta das 100 Unidades de Saúde Familiar (USF) em funcionamento até ao final do ano, quando até agora estavam em funcionamento 16.Ao que o ministro da pasta contrapôs que "100 representa o número de candidaturas a que [o Ministério da Saúde ] aspirava"."Jamais pudemos aspirar a abrir as 100 este ano. Há 17 USF em funcionamento e 24 com abertura marcada até ao final do ano", explicitou o ministro, António Correia de Campos, adiantando que a sua "meta secreta eram 30 [em funcionamento] até ao final do ano".Confrontado com críticas de outros deputados sobre a matéria, Correia de Campos concluiu: "Veremos, ainda temos tempo [até ao final do ano] para verificar a veracidade ou a inveracidade das promessas", disse, aludindo às candidaturas já aprovadas (mais de 100 até à data) e que ainda não têm data agendada para entrar em funcionamento.A existência das Unidades de Saúde Familiar (USF) foi anunciada no primeiro trimestre deste ano, tendo o ministro da Saúde afirmado então que o objectivo da reforma era que estivessem "criadas" 100 até ao final do ano.A criação das USF depende da iniciativa voluntária dos profissionais que trabalham nos centros de Saúde - que têm de se candidatar cumprindo um determinado conjunto de critérios -, e pretendem constituir-se como uma forma de prestação de cuidados mais próxima das populações.Recentemente, numa reunião de balanço da reforma com os profissionais médicos envolvidos, a secretária de Estado Adjunta do ministro da Saúde, Carmen Pignatelli, deu conta de várias dificuldades no processo de criação das USF, nomeadamente ao nível da mobilidade dos funcionários e da informatização dos serviços.in Lusa

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