Portas pede ao partido que evite querelas internas

14-12-2017
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Na hora da saída, Portas pediu “soluções que conciliem” e preveniu contra a litigância na corrida à sucessão. Já Pires de Lima apontou as vantagens de haver vários projetos e candidaturas. Os putativos candidatos não abriram o jogo.

Soluções que conciliem”, foi a expressão usada por Paulo Portas ao falar da futura liderança do CDS, depois de ter anunciado à comissão política do partido que não voltará a ser candidato à liderança. No fundo, o contrário daquilo que aconteceu quando saiu de cena em 2005 e o CDS ficou partido ao meio entre os apoiantes do vencedor Ribeiro e Castro e do derrotado Telmo Correia. Portas assinalou a preocupação com a hipótese do partido cair numa luta de trincheiras - mas fê-lo sempre colocando a questão ao contrário: “Eu confio na maturidade, na responsabilidade e no sentido institucional do partido, das suas estruturas e dos seus dirigentes”.

O presidente cessante não chegou ao ponto de defender um entendimento entre os vários possíveis candidatos (“longe disso”, garante um dos presentes), mas terá deixado sinais suficientes de que gostaria de uma transição suave. Ao invés, António Pires de Lima defendeu um congresso em que todos ponham as cartas na mesa - para que o partido possa fazer as suas escolhas com clareza entre diferentes projetos.

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Na hora da saída, Portas pediu “soluções que conciliem” e preveniu contra a litigância na corrida à sucessão. Já Pires de Lima apontou as vantagens de haver vários projetos e candidaturas. Os putativos candidatos não abriram o jogo.

Soluções que conciliem”, foi a expressão usada por Paulo Portas ao falar da futura liderança do CDS, depois de ter anunciado à comissão política do partido que não voltará a ser candidato à liderança. No fundo, o contrário daquilo que aconteceu quando saiu de cena em 2005 e o CDS ficou partido ao meio entre os apoiantes do vencedor Ribeiro e Castro e do derrotado Telmo Correia. Portas assinalou a preocupação com a hipótese do partido cair numa luta de trincheiras - mas fê-lo sempre colocando a questão ao contrário: “Eu confio na maturidade, na responsabilidade e no sentido institucional do partido, das suas estruturas e dos seus dirigentes”.

O presidente cessante não chegou ao ponto de defender um entendimento entre os vários possíveis candidatos (“longe disso”, garante um dos presentes), mas terá deixado sinais suficientes de que gostaria de uma transição suave. Ao invés, António Pires de Lima defendeu um congresso em que todos ponham as cartas na mesa - para que o partido possa fazer as suas escolhas com clareza entre diferentes projetos.

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