CDS-PP: Concelhia de Lisboa

16-07-2018
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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, associou-se hoje às dúvidas e ao apelo do Presidente da República, Cavaco Silva, para um debate que quer "sereno e racional" sobre a construção do novo aeroporto da Ota."Queremos um debate sereno e racional", afirmou Paulo Portas no final da sua primeira audiência, de cumprimentos, com o Presidente Cavaco Silva, após ter regressado à liderança do democratas-cristãos, nas eleições directas de 21 Abril, e confirmado em congresso, a 20 de Maio.Paulo Portas retomou o seu discurso no debate mensal com o primeiro-ministro, José Sócrates, quinta-feira no Parlamento, para manifestar a sua preocupação com "dossier" da Ota e insistir que Governo deve dizer qual o verdadeiro custo do novo aeroporto."O Governo não pode continuar a não responder às perguntas que não são da oposição, mas sim pelo país", afirmou Portas.O valor de 3.500 milhões de euros anunciado pelo executivo, argumentou Paulo Portas, não contabiliza obras associadas ao projecto como o comboio, as ligações rodoviárias, por exemplo."Saber que o custo do aeroporto é de 3.500 milhões de euros vai custar muitíssimo mais porque nenhuma das grandes obras está contabilizado nos custos, não é uma questão irrelevante", afirmou.O tema da Ota já levou o Cavaco Silva, há duas semanas, a defender a realização de um "debate aprofundado" na Assembleia da República sobre a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa, um apelo que o Governo considera responder com um colóquio parlamentar no dia 11 de Junho.Acompanhado pelos vice-presidentes do CDS Luís Nobre Guedes e Telmo Correia, Portas evitou comentar, à saída do Palácio de Belém, em Lisboa, sobre as suas relações pouco pacíficas com Cavaco Silva quando era director do semanário "O Independente" e lançava críticas violentas ao actual Presidente."Falámos da actualidade e do futuro", limitou-se a dizer, assim que os jornalistas se referiram ao seu passado como director de "O Independente", no final de uma audiência que se prolongou por cerca de uma hora.Paulo Portas disse ter transmitido a Cavaco Silva, em nome da direcção dos democratas-cristãos, a "visão da actualidade política e dos desafios mais importantes para o país nos próximos anos", sem falar em pormenores porque as "audiências com o Chefe do Estado são matéria reservada".Numa entrevista recente à RTP, Paulo Portas defendeu que o Presidente da República deve ser um factor de "moderação e limitação", em casos de abusos de poder.Na campanha para as últimas presidenciais, em 2006, Portas, embora afastado da política activa, após ter liderado o CDS-PP de 1997 a 2005, anunciou que iria votar em Cavaco Silva.Lusa

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, associou-se hoje às dúvidas e ao apelo do Presidente da República, Cavaco Silva, para um debate que quer "sereno e racional" sobre a construção do novo aeroporto da Ota."Queremos um debate sereno e racional", afirmou Paulo Portas no final da sua primeira audiência, de cumprimentos, com o Presidente Cavaco Silva, após ter regressado à liderança do democratas-cristãos, nas eleições directas de 21 Abril, e confirmado em congresso, a 20 de Maio.Paulo Portas retomou o seu discurso no debate mensal com o primeiro-ministro, José Sócrates, quinta-feira no Parlamento, para manifestar a sua preocupação com "dossier" da Ota e insistir que Governo deve dizer qual o verdadeiro custo do novo aeroporto."O Governo não pode continuar a não responder às perguntas que não são da oposição, mas sim pelo país", afirmou Portas.O valor de 3.500 milhões de euros anunciado pelo executivo, argumentou Paulo Portas, não contabiliza obras associadas ao projecto como o comboio, as ligações rodoviárias, por exemplo."Saber que o custo do aeroporto é de 3.500 milhões de euros vai custar muitíssimo mais porque nenhuma das grandes obras está contabilizado nos custos, não é uma questão irrelevante", afirmou.O tema da Ota já levou o Cavaco Silva, há duas semanas, a defender a realização de um "debate aprofundado" na Assembleia da República sobre a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa, um apelo que o Governo considera responder com um colóquio parlamentar no dia 11 de Junho.Acompanhado pelos vice-presidentes do CDS Luís Nobre Guedes e Telmo Correia, Portas evitou comentar, à saída do Palácio de Belém, em Lisboa, sobre as suas relações pouco pacíficas com Cavaco Silva quando era director do semanário "O Independente" e lançava críticas violentas ao actual Presidente."Falámos da actualidade e do futuro", limitou-se a dizer, assim que os jornalistas se referiram ao seu passado como director de "O Independente", no final de uma audiência que se prolongou por cerca de uma hora.Paulo Portas disse ter transmitido a Cavaco Silva, em nome da direcção dos democratas-cristãos, a "visão da actualidade política e dos desafios mais importantes para o país nos próximos anos", sem falar em pormenores porque as "audiências com o Chefe do Estado são matéria reservada".Numa entrevista recente à RTP, Paulo Portas defendeu que o Presidente da República deve ser um factor de "moderação e limitação", em casos de abusos de poder.Na campanha para as últimas presidenciais, em 2006, Portas, embora afastado da política activa, após ter liderado o CDS-PP de 1997 a 2005, anunciou que iria votar em Cavaco Silva.Lusa

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