A Beleza do Ténis: Koehler, Michelle, a temporada 2013... e as outras

25-03-2019
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Ao contrário do ténis masculino, antevê-se uma temporada complicada para o ténis feminino. É certo que não somos um país de tradição no panorama do ténis feminino mundial, aliás, nunca fomos. Tivemos algumas jogadoras de bom nível como a Tânia Couto ou a Frederica Piedade. Todavia, depois um certo “travessar do deserto” por parte de uma das mais promissoras jogadoras de todos os tempos – Michelle L. Brito -, eis que Maria João Koehler ameaça, sobremaneira, a supremacia da tenista natural do Restelo no que diz respeito ao posto nº 1 nacional. É certo que nesta fase, Koehler encontra-se dois postos acima na hierarquia mundial – 128º posto para 130ª de Michelle -, mas refiro-me a uma superioridade iminente. As duas começam por disputar a fase de qualificação do Austrália Open, num sorteio que não foi nada favorável. Como é hábito para chegarem ao quadro principal terão que ultrapassar três rondas mas já lá vamos. Mas e as outras?

Michelle ou Koehler – qual será...a nº 1 nacional?

A luta pelo posto de nº1 nacional deverá ser empolgante. Isto porque as duas rivais estão “coladas” no ranking WTA, algo que até poderá catapulta-las para dentro do Top-100 mundial.. Se isso acontecer será muito importante, até para haver uma maior dinamização pelo desenvolvimento do ténis feminino no nosso país. Depois delas, recordo que apenas Margarida Moura aparece no ranking cerca de 700 posições abaixo, o que deixa transparecer o nível competitivo em Portugal nº 872 WTA. De recordar, que Magali de Lattre abandonou a modalidade por razões económicas. Bom, mas centrando-nos nas tendências num passado recente quer de Michelle quer de Koehler, acabamos por perceber que estão num período diferente das suas respectivas carreiras. Michelle L. Brito, depois de uma fase muito prematura, deu-se a conhecer em alguns palcos mundiais, nomeadamente em Roland Garros ou em Miami, por exemplo, todavia, entrou numa fase intermitente, ora com resultados aceitáveis, ora com um certo “eclipsar” no tempo.

Por sua vez, Koehler está numa fase bem mais positiva. De tirar o “chapéu” a Nuno Marques que está a conseguir de forma sustentável levar os objectivos a “bom porto”. De ressalvar a sua entrada no quadro principal do Austrália Open do ano passado – perdeu para Clijters, na 1ª ronda, mas depois em todas as semanas, foi pouco-a-pouco subindo no ranking, com alguns bons resultados e excelentes actuações, sublinhando-se o seu êxito num $100.000 dólares, em Astana, no Cazaquistão, bem como alguns registos em eventos de 50.000 dólares. Encontra-se numa fase favorável à sua evolução, fruto de uma boa direita, e de um espírito muito aguerrido.

A não menos aguerrida Michelle Brito passa por uma fase em que mais do que lutar com as adversárias, tem de lutar "contra ela própria", pois não tem conseguido manter a confiança no seu jogo, e principalmente controlar o que poderemos designar por "o stress competitivo".

As outras...

Margarida Moura, Bárbara Luz e Sofia Araújo seguem lutando, tentando pouco-a-pouco "queimar" etapas nas suas ainda curtas carreiras. Quer Margarida, quer Bárbara já deram um pouco nas vistas, não só em ITF em solo nacional, bem como em alguns torneios espanhóis. Esperamos para ver, mas aqui as espectativas são de uma curta evolução, pelo menos no que diz respeito a resultados. Infelizmente, o ténis feminino está algo mais estático. Novas figuras estão a surgir de forma muito lenta...

Ao contrário do ténis masculino, antevê-se uma temporada complicada para o ténis feminino. É certo que não somos um país de tradição no panorama do ténis feminino mundial, aliás, nunca fomos. Tivemos algumas jogadoras de bom nível como a Tânia Couto ou a Frederica Piedade. Todavia, depois um certo “travessar do deserto” por parte de uma das mais promissoras jogadoras de todos os tempos – Michelle L. Brito -, eis que Maria João Koehler ameaça, sobremaneira, a supremacia da tenista natural do Restelo no que diz respeito ao posto nº 1 nacional. É certo que nesta fase, Koehler encontra-se dois postos acima na hierarquia mundial – 128º posto para 130ª de Michelle -, mas refiro-me a uma superioridade iminente. As duas começam por disputar a fase de qualificação do Austrália Open, num sorteio que não foi nada favorável. Como é hábito para chegarem ao quadro principal terão que ultrapassar três rondas mas já lá vamos. Mas e as outras?

Michelle ou Koehler – qual será...a nº 1 nacional?

A luta pelo posto de nº1 nacional deverá ser empolgante. Isto porque as duas rivais estão “coladas” no ranking WTA, algo que até poderá catapulta-las para dentro do Top-100 mundial.. Se isso acontecer será muito importante, até para haver uma maior dinamização pelo desenvolvimento do ténis feminino no nosso país. Depois delas, recordo que apenas Margarida Moura aparece no ranking cerca de 700 posições abaixo, o que deixa transparecer o nível competitivo em Portugal nº 872 WTA. De recordar, que Magali de Lattre abandonou a modalidade por razões económicas. Bom, mas centrando-nos nas tendências num passado recente quer de Michelle quer de Koehler, acabamos por perceber que estão num período diferente das suas respectivas carreiras. Michelle L. Brito, depois de uma fase muito prematura, deu-se a conhecer em alguns palcos mundiais, nomeadamente em Roland Garros ou em Miami, por exemplo, todavia, entrou numa fase intermitente, ora com resultados aceitáveis, ora com um certo “eclipsar” no tempo.

Por sua vez, Koehler está numa fase bem mais positiva. De tirar o “chapéu” a Nuno Marques que está a conseguir de forma sustentável levar os objectivos a “bom porto”. De ressalvar a sua entrada no quadro principal do Austrália Open do ano passado – perdeu para Clijters, na 1ª ronda, mas depois em todas as semanas, foi pouco-a-pouco subindo no ranking, com alguns bons resultados e excelentes actuações, sublinhando-se o seu êxito num $100.000 dólares, em Astana, no Cazaquistão, bem como alguns registos em eventos de 50.000 dólares. Encontra-se numa fase favorável à sua evolução, fruto de uma boa direita, e de um espírito muito aguerrido.

A não menos aguerrida Michelle Brito passa por uma fase em que mais do que lutar com as adversárias, tem de lutar "contra ela própria", pois não tem conseguido manter a confiança no seu jogo, e principalmente controlar o que poderemos designar por "o stress competitivo".

As outras...

Margarida Moura, Bárbara Luz e Sofia Araújo seguem lutando, tentando pouco-a-pouco "queimar" etapas nas suas ainda curtas carreiras. Quer Margarida, quer Bárbara já deram um pouco nas vistas, não só em ITF em solo nacional, bem como em alguns torneios espanhóis. Esperamos para ver, mas aqui as espectativas são de uma curta evolução, pelo menos no que diz respeito a resultados. Infelizmente, o ténis feminino está algo mais estático. Novas figuras estão a surgir de forma muito lenta...

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