Câmara Corporativa: O Chamberlain de Massamá

14-10-2019
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Hoje no PúblicoA Alemanha quis nomear um governador que tomasse conta do orçamento da Grécia. O diktat alemão, que foi rejeitado pela cimeira informal de Bruxelas, chocou até Sarkozy — e a própria Merkel procurou demarcar-se da exigência, imputando a responsabilidade ao seu ministro das Finanças.Qual foi a posição do estarola que representou o país em Bruxelas? Disse Passos Coelho: “Existem melhores maneiras de a UE garantir que o apoio que presta à Grécia será bem concretizado”.Quando os outros líderes europeus aparecem a opor-se às exigências alemãs, Passos Coelho contemporiza, vacila, procura uma via de compromisso. No fundo, o que o estarola está a dizer é que a Grécia, se seguir o exemplo do Governo português, pode prescindir do governador colonial: nós temos um ministro das Finanças que, embora português, pensa em alemão, e vamos entregando a gestão dos dossiês importantes à Comissão Europeia — depois de confiar a gestão do QREN a técnicos da União Europeia (“Grupo de Apoio a Portugal”), já aí vem mais uma carrada deles para gerir o desemprego (“equipa de acção”).Nota: a Shyznogud e o Nuno Serra já comentaram estas declarações.


Hoje no PúblicoA Alemanha quis nomear um governador que tomasse conta do orçamento da Grécia. O diktat alemão, que foi rejeitado pela cimeira informal de Bruxelas, chocou até Sarkozy — e a própria Merkel procurou demarcar-se da exigência, imputando a responsabilidade ao seu ministro das Finanças.Qual foi a posição do estarola que representou o país em Bruxelas? Disse Passos Coelho: “Existem melhores maneiras de a UE garantir que o apoio que presta à Grécia será bem concretizado”.Quando os outros líderes europeus aparecem a opor-se às exigências alemãs, Passos Coelho contemporiza, vacila, procura uma via de compromisso. No fundo, o que o estarola está a dizer é que a Grécia, se seguir o exemplo do Governo português, pode prescindir do governador colonial: nós temos um ministro das Finanças que, embora português, pensa em alemão, e vamos entregando a gestão dos dossiês importantes à Comissão Europeia — depois de confiar a gestão do QREN a técnicos da União Europeia (“Grupo de Apoio a Portugal”), já aí vem mais uma carrada deles para gerir o desemprego (“equipa de acção”).Nota: a Shyznogud e o Nuno Serra já comentaram estas declarações.

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