Rua Direita ≡ Rescaldo eleitoral

10-11-2018
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O rescaldo pós-eleitoral das legislativas, realizadas a 4 de outubro último, tem feito correr muita tinta, tardando a surgir fumo branco em matéria de governação do país.

O que parecia improvável antes do ato eleitoral ameaça tornar-se uma probabilidade graças a uma inusitada convergência de interesses à esquerda, resultante de uma maioria de mandatos que passaram a deter.

Um pouco à imagem do que fez a Seguro, Costa prepara-se para rasteirar Passos e Portas, querendo ser primeiro-ministro, apesar das urnas terem dito o contrário.

Tenho para mim que a mentora desta convergência da esquerda é Catarina Martins, que se tem revelado muito hábil e ladina na gestão do resultado eleitoral obtido pelo “seu” Bloco, que passou da versão mini a máxi.

Qual matilha de hienas esfaimadas, a esquerda tocou a reunir e prepara descarada e despudoradamente o assalto ao poder.

Bem fez Sérgio Sousa Pinto que apresentou a sua demissão da Comissão Política Nacional não querendo compactuar com esta Troika de esquerda.

Quem também não está isento de responsabilidades é Cavaco Silva que piou e mal antes do tempo. A união da esquerda tornou Cavaco Silva refém das suas próprias palavras e nem o auto isolamento que se impôs no 5 de outubro o deve ter efeito recuperar de tão desastrosa intervenção.

Espera-se que este folhetim chegue rapidamente ao fim e que a vontade dos eleitores seja respeitada, o que equivale a dizer que a Coligação foi eleita para governar ainda que tenha de ser mais cooperante e dialogante com as outras forças partidárias representadas na Assembleia da República, em particular, com o PS. Mas este esticar de corda de António Costa poderá ser o princípio do fim, atirando Portugal para uma crise política que culminará com eleições antecipadas mais cedo do que o previsto. Esta solução à grega trará grandes prejuízos e os Mercados já deram sinal, assim como a Bolsa de Lisboa. Serão os mesmos suficientes para fazer imperar o bom senso?

O rescaldo pós-eleitoral das legislativas, realizadas a 4 de outubro último, tem feito correr muita tinta, tardando a surgir fumo branco em matéria de governação do país.

O que parecia improvável antes do ato eleitoral ameaça tornar-se uma probabilidade graças a uma inusitada convergência de interesses à esquerda, resultante de uma maioria de mandatos que passaram a deter.

Um pouco à imagem do que fez a Seguro, Costa prepara-se para rasteirar Passos e Portas, querendo ser primeiro-ministro, apesar das urnas terem dito o contrário.

Tenho para mim que a mentora desta convergência da esquerda é Catarina Martins, que se tem revelado muito hábil e ladina na gestão do resultado eleitoral obtido pelo “seu” Bloco, que passou da versão mini a máxi.

Qual matilha de hienas esfaimadas, a esquerda tocou a reunir e prepara descarada e despudoradamente o assalto ao poder.

Bem fez Sérgio Sousa Pinto que apresentou a sua demissão da Comissão Política Nacional não querendo compactuar com esta Troika de esquerda.

Quem também não está isento de responsabilidades é Cavaco Silva que piou e mal antes do tempo. A união da esquerda tornou Cavaco Silva refém das suas próprias palavras e nem o auto isolamento que se impôs no 5 de outubro o deve ter efeito recuperar de tão desastrosa intervenção.

Espera-se que este folhetim chegue rapidamente ao fim e que a vontade dos eleitores seja respeitada, o que equivale a dizer que a Coligação foi eleita para governar ainda que tenha de ser mais cooperante e dialogante com as outras forças partidárias representadas na Assembleia da República, em particular, com o PS. Mas este esticar de corda de António Costa poderá ser o princípio do fim, atirando Portugal para uma crise política que culminará com eleições antecipadas mais cedo do que o previsto. Esta solução à grega trará grandes prejuízos e os Mercados já deram sinal, assim como a Bolsa de Lisboa. Serão os mesmos suficientes para fazer imperar o bom senso?

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