Alemanha quer cortar relações com Portugal

16-06-2018
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A intenção do parlamento alemão de cortar as relações de amizade com Portugal está a gerar uma divisão interna no PS. De um lado há socialistas indignados, como Sérgio Sousa Pinto, que quer responder na mesma moeda e terminar com a relação. Do outro lado, há os apaziguadores como Pedro Delgado Alves, que preside ao grupo parlamentar de amizade luso-alemã.Delgado Alves revelou aoque considera "precipitado avançar já com medidas tão drásticas, uma vez que a Alemanha ainda não tomou uma decisão definitiva". O deputado acrescentou ainda que "enquanto a Alemanha tiver deputados destacados para as relações bilaterais Portugal deve manter o grupo de amizade".Sérgio Sousa Pinto apresentou um parecer, no início da semana, em que propõe extinguir o grupo de amizade com a Alemanha, com o argumento de que "deixou de existir reciprocidade nas relações". O país de Angela Merkel quer gerar poupanças com o fim do grupo de Portugal. O objetivo é juntá-lo ao de Espanha sob o chapéu de "Ibéria". Uma consulta doao site do parlamento alemão confirma esta nova designação.Para já, Sérgio Sousa Pinto pode contar com o apoio do BE. O líder da bancada parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, "concorda com o fim da amizade", considerando ser "um retrocesso" a posição alemã . Pelo contrário, a deputada do CDS Teresa Caeiro subscreve a postura conciliadora do socialista Pedro Alves. E pede "cautela e bom senso" .Adiando uma tomada de posição para esta quinta-feira, o PSD admitiu ser "no mínimo bizarra a atitude da Alemanha", afirmou aoRubina Berardo, que também integra o grupo de amizade luso-germânica.Já o PCP não se quer pronunciar porque está a "aguardar mais esclarecimentos", revelou a deputada comunista Carla Cruz.Países de todo o Mundo têm um grupo parlamentar de amizade com Portugal, segundo a deliberação nº 2-PL/2016 da Assembleia da República.Para além do parlamento alemão, que agora tenciona acabar com o grupo de amizade, há 10 outros parlamentos com os quais a Assembleia da República mantém este tipo de relações, embora não exista reciprocidade. É o caso de Suíça, Espanha, África do Sul, Argélia, Chile, Guiné Equatorial, Índia, Indonésia, Noruega e Peru.

A intenção do parlamento alemão de cortar as relações de amizade com Portugal está a gerar uma divisão interna no PS. De um lado há socialistas indignados, como Sérgio Sousa Pinto, que quer responder na mesma moeda e terminar com a relação. Do outro lado, há os apaziguadores como Pedro Delgado Alves, que preside ao grupo parlamentar de amizade luso-alemã.Delgado Alves revelou aoque considera "precipitado avançar já com medidas tão drásticas, uma vez que a Alemanha ainda não tomou uma decisão definitiva". O deputado acrescentou ainda que "enquanto a Alemanha tiver deputados destacados para as relações bilaterais Portugal deve manter o grupo de amizade".Sérgio Sousa Pinto apresentou um parecer, no início da semana, em que propõe extinguir o grupo de amizade com a Alemanha, com o argumento de que "deixou de existir reciprocidade nas relações". O país de Angela Merkel quer gerar poupanças com o fim do grupo de Portugal. O objetivo é juntá-lo ao de Espanha sob o chapéu de "Ibéria". Uma consulta doao site do parlamento alemão confirma esta nova designação.Para já, Sérgio Sousa Pinto pode contar com o apoio do BE. O líder da bancada parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, "concorda com o fim da amizade", considerando ser "um retrocesso" a posição alemã . Pelo contrário, a deputada do CDS Teresa Caeiro subscreve a postura conciliadora do socialista Pedro Alves. E pede "cautela e bom senso" .Adiando uma tomada de posição para esta quinta-feira, o PSD admitiu ser "no mínimo bizarra a atitude da Alemanha", afirmou aoRubina Berardo, que também integra o grupo de amizade luso-germânica.Já o PCP não se quer pronunciar porque está a "aguardar mais esclarecimentos", revelou a deputada comunista Carla Cruz.Países de todo o Mundo têm um grupo parlamentar de amizade com Portugal, segundo a deliberação nº 2-PL/2016 da Assembleia da República.Para além do parlamento alemão, que agora tenciona acabar com o grupo de amizade, há 10 outros parlamentos com os quais a Assembleia da República mantém este tipo de relações, embora não exista reciprocidade. É o caso de Suíça, Espanha, África do Sul, Argélia, Chile, Guiné Equatorial, Índia, Indonésia, Noruega e Peru.

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