Presidente do Novo Banco reúne-se hoje com dirigentes dos sindicatos

14-12-2015
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O presidente-executivo do Novo Banco reúne-se hoje, pelas 10:00, com os dirigentes dos seis sindicatos do sector financeiro. A Eduardo Stock da Cunha será solicitada informação sobre o plano de reestruturação que a sua administração entregou a Bruxelas e que inclui medidas de redução de pessoal.

O encontro já esteve marcado para 10 de Dezembro, mas acabou por ser remarcado devido a “situações inesperadas”. E surge após vários pedidos de reuniões urgentes por parte dos sindicatos verticais (do Sul e Ilhas, do Norte e do Centro). Na reunião estarão ainda os responsáveis do Sindicato Independente da Banca (SIB), do Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) e do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).

Os principais sindicatos do sector financeiro, que estarão representados pelos seus presidentes, esperam conhecer os impactos nos trabalhadores do plano de reestruturação que foi entregue a Bruxelas.

Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), afirma ao Económico que os sindicatos esperam que Stock da Cunha “dê informação sobre o plano de reestruturação” que a sua administração está a preparar e o modo como a reorganização do Novo Banco irá afectar os cerca de 7.000 trabalhadores do banco. A reunião surge depois de, a 23 de Novembro, o Jornal de Negócios ter noticiado que o Novo Banco poderá cortar cerca de mil postos de trabalho. “Este é mais um dos processos em que existe a necessidade de responder a exigências impostas pela União Europeia”, afirma Rui Riso, em alusão ao financiamento público de 3.900 milhões de euros do total de injecção de 4.900 milhões de euros no fundo de resolução.

O presidente do SBSI alerta para aquilo que designa de “ciclo vicioso nestes planos de reestruturação”, sustentando que “os bancos intervencionados tornam-se mais pequenos com estas reestruturações e perdem negócio com o desaparecimento em determinadas localidades e áreas de negócio”.

A reestruturação do Novo Banco - que incluiu o plano de capitalização também já entregue ao BCE - faz parte da estratégia de recapitalização da instituição, em resposta às necessidades de capital de 1.400 milhões de euros, detectadas nos testes de stress em Novembro.

A reestruturação inclui medidas de redução de pessoal e corte de custos ao nível de agências e de pessoal, de reforço de eficiência e de venda de activos como a seguradora GNB Vida e o Banque Espírito Santo et de la Vénétie. Na lista de activos para venda está também a participação do Novo Banco na concessionária rodoviária Ascendi (40%), cujo processo está na fase de ‘due dilligence’ com as propostas finais a rondarem os 400 milhões de euros, o que representa um encaixe superior a 200 milhões para o banco liderado por Stock da Cunha. A 30 de Junho, o Novo Banco contava com 626 agências e 6.715 funcionários na actividade doméstica e 812 na internacional, num total de 7.527 trabalhadores. No primeiro semestre ocorreu uma redução de 133 colaboradores no Novo Banco, em base individual, e de 195 empregados considerando a totalidade do grupo.

O presidente-executivo do Novo Banco reúne-se hoje, pelas 10:00, com os dirigentes dos seis sindicatos do sector financeiro. A Eduardo Stock da Cunha será solicitada informação sobre o plano de reestruturação que a sua administração entregou a Bruxelas e que inclui medidas de redução de pessoal.

O encontro já esteve marcado para 10 de Dezembro, mas acabou por ser remarcado devido a “situações inesperadas”. E surge após vários pedidos de reuniões urgentes por parte dos sindicatos verticais (do Sul e Ilhas, do Norte e do Centro). Na reunião estarão ainda os responsáveis do Sindicato Independente da Banca (SIB), do Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) e do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).

Os principais sindicatos do sector financeiro, que estarão representados pelos seus presidentes, esperam conhecer os impactos nos trabalhadores do plano de reestruturação que foi entregue a Bruxelas.

Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), afirma ao Económico que os sindicatos esperam que Stock da Cunha “dê informação sobre o plano de reestruturação” que a sua administração está a preparar e o modo como a reorganização do Novo Banco irá afectar os cerca de 7.000 trabalhadores do banco. A reunião surge depois de, a 23 de Novembro, o Jornal de Negócios ter noticiado que o Novo Banco poderá cortar cerca de mil postos de trabalho. “Este é mais um dos processos em que existe a necessidade de responder a exigências impostas pela União Europeia”, afirma Rui Riso, em alusão ao financiamento público de 3.900 milhões de euros do total de injecção de 4.900 milhões de euros no fundo de resolução.

O presidente do SBSI alerta para aquilo que designa de “ciclo vicioso nestes planos de reestruturação”, sustentando que “os bancos intervencionados tornam-se mais pequenos com estas reestruturações e perdem negócio com o desaparecimento em determinadas localidades e áreas de negócio”.

A reestruturação do Novo Banco - que incluiu o plano de capitalização também já entregue ao BCE - faz parte da estratégia de recapitalização da instituição, em resposta às necessidades de capital de 1.400 milhões de euros, detectadas nos testes de stress em Novembro.

A reestruturação inclui medidas de redução de pessoal e corte de custos ao nível de agências e de pessoal, de reforço de eficiência e de venda de activos como a seguradora GNB Vida e o Banque Espírito Santo et de la Vénétie. Na lista de activos para venda está também a participação do Novo Banco na concessionária rodoviária Ascendi (40%), cujo processo está na fase de ‘due dilligence’ com as propostas finais a rondarem os 400 milhões de euros, o que representa um encaixe superior a 200 milhões para o banco liderado por Stock da Cunha. A 30 de Junho, o Novo Banco contava com 626 agências e 6.715 funcionários na actividade doméstica e 812 na internacional, num total de 7.527 trabalhadores. No primeiro semestre ocorreu uma redução de 133 colaboradores no Novo Banco, em base individual, e de 195 empregados considerando a totalidade do grupo.

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