Aumentos salariais: Bancários preparam manifestações em setembro devido a impasse negocial

25-10-2018
marcar artigo

A Federação Nacional do Sector Financeiros (Febase) critica bancos de protelarem negociações para aumentos salariais dos bancos, depois das duas últimas reuniões marcada para 17 e 27 de julho terem sido adiadas pelo Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC). Sindicatos garantem que já decidido: bancários vão avançar para manifestações nacionais às portas dos bancos. No início de Setembro, caso resposta das instituições de crédito não seja positiva nessa data.

A garantia foi dada ao Jornal Económico por Mário Mourão, presidente da Febase, que dá conta que depois de desmarcada a reunião do grupo negociador prevista para 17 de julho, os bancos voltaram a adiar a nova ronda negocial marcada para 27 de julho, alegando que nem todas as instituições de crédito tinham ainda avaliado o impacto financeiro da proposta de aumentos de 2,1% dos sindicatos dos bancários verticais que integram a Febase.

“A reunião de 27 de julho foi mais uma vez adiada, tendo sido dada a indicação de que um banco não deu resposta à proposta que está em cima da mesa”, afirma Mário Mourão, criticando o “impasse” na negociação colectiva com o grupo negociador dos bancos que insistem na fasquia de aumentos salariais de 0,7%. A reunião marcada para dia 17 de julho foi adiada pelo GNIC, que evocou, para o efeito, estar ainda a contabilizar os impactos financeiros da proposta do Grupo Negociador Febase.

Para o presidente da Febase, actualização salarial dos bancários “está bloqueada”, aguardando-se agora nova reunião com os bancos para o início de setembro, e os trabalhadores “estão a ser empurrados para um beco sem saída”.

A federação promete “não baixar os braços” e alertou para o facto de, no caso de a situação “não ser desbloqueada” na próxima reunião que deverá ocorrer após as férias, no início de setembro, que os sindicatos vão avançar “com manifestações junto aos bancos e fazer uma greve nacional”.

“Estamos a estudar formas de pressão. Já decidimos avançar com manifestações, a nível nacional, juntos dos bancos logo no início de setembro se não houver uma resposta positiva da Associação Portuguesa de Bancos (APB) [que integra o GNIC]”, revelou ao JE Mário Mourão, realçando que também “não está excluída a greve”.

O presidente da Febase acrescenta que estas formas de luta se devem ao “forte descontentamento dos trabalhadores que tiveram de enfrentar a crise, os despedimentos e a ausência de aumentos salários nos últimos anos”.

Recorde-se que as instituições de crédito mantêm proposta de 0,7%, contra os 2,1%reclamados pelos sindicatos dos bancários, numa fasquia que começou nos 3% e que baixou com o objetivo de manter as negociações em aberto. Bancos encontram-se a avaliar proposta sindical.

Na semana passada, a federação que agrega os sindicatos dos bancários ligados à UGT deu conta que a “na revisão salarial do ACT, as instituições de crédito continuam a protelar as negociações e a esquivar-se de acordar com a Febase um aumento salarial digno para os bancários”

Em declarações ao Jornal Económico, Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) avançou, por seu turno, que as instituições de crédito encontram-se a avaliar a proposta dos sindicatos de aumentos de 1,25% na tabela salarial, mais um aumento no subsídio de almoço e a contratualização de um subsídio de apoio à Natalidade. Ou seja, um total de 2,1% de aumentos salariais.

Em causa está uma avaliação dos custos para o sector, tendo em conta que os aumentos salariais dos trabalhadores no activo têm de ser reflectidos também nos reformados do sector bancário com o aumento das pensões.

A Federação Nacional do Sector Financeiros (Febase) critica bancos de protelarem negociações para aumentos salariais dos bancos, depois das duas últimas reuniões marcada para 17 e 27 de julho terem sido adiadas pelo Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC). Sindicatos garantem que já decidido: bancários vão avançar para manifestações nacionais às portas dos bancos. No início de Setembro, caso resposta das instituições de crédito não seja positiva nessa data.

A garantia foi dada ao Jornal Económico por Mário Mourão, presidente da Febase, que dá conta que depois de desmarcada a reunião do grupo negociador prevista para 17 de julho, os bancos voltaram a adiar a nova ronda negocial marcada para 27 de julho, alegando que nem todas as instituições de crédito tinham ainda avaliado o impacto financeiro da proposta de aumentos de 2,1% dos sindicatos dos bancários verticais que integram a Febase.

“A reunião de 27 de julho foi mais uma vez adiada, tendo sido dada a indicação de que um banco não deu resposta à proposta que está em cima da mesa”, afirma Mário Mourão, criticando o “impasse” na negociação colectiva com o grupo negociador dos bancos que insistem na fasquia de aumentos salariais de 0,7%. A reunião marcada para dia 17 de julho foi adiada pelo GNIC, que evocou, para o efeito, estar ainda a contabilizar os impactos financeiros da proposta do Grupo Negociador Febase.

Para o presidente da Febase, actualização salarial dos bancários “está bloqueada”, aguardando-se agora nova reunião com os bancos para o início de setembro, e os trabalhadores “estão a ser empurrados para um beco sem saída”.

A federação promete “não baixar os braços” e alertou para o facto de, no caso de a situação “não ser desbloqueada” na próxima reunião que deverá ocorrer após as férias, no início de setembro, que os sindicatos vão avançar “com manifestações junto aos bancos e fazer uma greve nacional”.

“Estamos a estudar formas de pressão. Já decidimos avançar com manifestações, a nível nacional, juntos dos bancos logo no início de setembro se não houver uma resposta positiva da Associação Portuguesa de Bancos (APB) [que integra o GNIC]”, revelou ao JE Mário Mourão, realçando que também “não está excluída a greve”.

O presidente da Febase acrescenta que estas formas de luta se devem ao “forte descontentamento dos trabalhadores que tiveram de enfrentar a crise, os despedimentos e a ausência de aumentos salários nos últimos anos”.

Recorde-se que as instituições de crédito mantêm proposta de 0,7%, contra os 2,1%reclamados pelos sindicatos dos bancários, numa fasquia que começou nos 3% e que baixou com o objetivo de manter as negociações em aberto. Bancos encontram-se a avaliar proposta sindical.

Na semana passada, a federação que agrega os sindicatos dos bancários ligados à UGT deu conta que a “na revisão salarial do ACT, as instituições de crédito continuam a protelar as negociações e a esquivar-se de acordar com a Febase um aumento salarial digno para os bancários”

Em declarações ao Jornal Económico, Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) avançou, por seu turno, que as instituições de crédito encontram-se a avaliar a proposta dos sindicatos de aumentos de 1,25% na tabela salarial, mais um aumento no subsídio de almoço e a contratualização de um subsídio de apoio à Natalidade. Ou seja, um total de 2,1% de aumentos salariais.

Em causa está uma avaliação dos custos para o sector, tendo em conta que os aumentos salariais dos trabalhadores no activo têm de ser reflectidos também nos reformados do sector bancário com o aumento das pensões.

marcar artigo