Crédito Agrícola vê oportunidade e vai para o Terreiro

15-04-2019
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Crédito Agrícola vai ocupar local nobre de Penacova

Nos anos mais recentes, BPI, BIC e agora o BCP encerraram balcões no concelho. A banca pensa e atua em função da rentabilidade e Penacova, território com algumas debilidades, não é, pelos vistos, atrativa! Segundo a Associação Portuguesa de Bancos, entre janeiro e agosto deste ano, fecharam quase noventa balcões em todo o país, mas é no interior que fazem mais mossa.

"É um retrocesso civilizacional!", disse em junho passado, ao "Dinheiro Vivo",  Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. "A banca não pode ser só lucros e lucros (...) O fecho de agências no interior tem impactos relevantes na coesão territorial", afirmou Paulo Marcos, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários, à mesma publicação.

A juntar à rentabilidade, a principal razão para tanto encerramento, mais de novecentas dependências em quatro anos, a banca ajusta-se à revolução digital. Grande parte das operações já podem ser feitas online, mas nem toda a população está preparada para isso. No interior do país, onde o envelhecimento é mais vincado, as pessoas continuam a não dispensar o balcão. Mas isto parece não impressionar a banca que, insensível aos problemas do interior, decide em função da folha de Excel. O BCP encerrou a dependência do centro de Penacova em finais de outubro, juntando-se ao BPI que já tinha feito o mesmo em finais de 2015 .

É neste contexto que o Crédito Agrícola, presente no município com dois balcões, Penacova e São Pedro de Alva, se prepara para mudanças. "Onde outros veem dificuldades, nós vemos oportunidades. Não vamos abandonar as pessoas!". As declarações são de Licínio Pina, presidente do Crédito Agrícola e foram feitas, há alguns meses, na apresentação de resultados de 2017, mas ajustam-se ao tempo presente.

Talvez por isso, o banco vai instalar-se em breve no Terreiro, em instalações que já foram ocupadas em tempos pela CGD. Um local nobre e bem no coração da vila de Penacova. Uma decisão, sem dúvida, acertada!

P.S: O BCP anunciou hoje lucros de 257 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. É um aumento de 93% face ao mesmo período do ano passado.

Álvaro Coimbra

Crédito Agrícola vai ocupar local nobre de Penacova

Nos anos mais recentes, BPI, BIC e agora o BCP encerraram balcões no concelho. A banca pensa e atua em função da rentabilidade e Penacova, território com algumas debilidades, não é, pelos vistos, atrativa! Segundo a Associação Portuguesa de Bancos, entre janeiro e agosto deste ano, fecharam quase noventa balcões em todo o país, mas é no interior que fazem mais mossa.

"É um retrocesso civilizacional!", disse em junho passado, ao "Dinheiro Vivo",  Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. "A banca não pode ser só lucros e lucros (...) O fecho de agências no interior tem impactos relevantes na coesão territorial", afirmou Paulo Marcos, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários, à mesma publicação.

A juntar à rentabilidade, a principal razão para tanto encerramento, mais de novecentas dependências em quatro anos, a banca ajusta-se à revolução digital. Grande parte das operações já podem ser feitas online, mas nem toda a população está preparada para isso. No interior do país, onde o envelhecimento é mais vincado, as pessoas continuam a não dispensar o balcão. Mas isto parece não impressionar a banca que, insensível aos problemas do interior, decide em função da folha de Excel. O BCP encerrou a dependência do centro de Penacova em finais de outubro, juntando-se ao BPI que já tinha feito o mesmo em finais de 2015 .

É neste contexto que o Crédito Agrícola, presente no município com dois balcões, Penacova e São Pedro de Alva, se prepara para mudanças. "Onde outros veem dificuldades, nós vemos oportunidades. Não vamos abandonar as pessoas!". As declarações são de Licínio Pina, presidente do Crédito Agrícola e foram feitas, há alguns meses, na apresentação de resultados de 2017, mas ajustam-se ao tempo presente.

Talvez por isso, o banco vai instalar-se em breve no Terreiro, em instalações que já foram ocupadas em tempos pela CGD. Um local nobre e bem no coração da vila de Penacova. Uma decisão, sem dúvida, acertada!

P.S: O BCP anunciou hoje lucros de 257 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. É um aumento de 93% face ao mesmo período do ano passado.

Álvaro Coimbra

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