Legalização da Uber deixa taxistas em pé de guerra

05-07-2016
marcar artigo

O Governo anunciou hoje que vai legalizar a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify e a reação não se fez esperar. Os taxistas prometem uma “contestação de rua imparável” e dizem que “isto é o fim dos transportes públicos de passageiros”.

"O que o Governo quer não é resolver os problemas do sector. Anda à procura de conseguir tirar alguns argumentos que põem em causa a ilegalidade da Uber e não só, como a concorrência desleal, a fuga ao fisco, etc.", disse à agência Lusa o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, que critica o facto de os taxistas se terem de submeter a regras que não são cumpridas pelos carros que trabalham para estas plataformas de transporte.

O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, garante as associações não vão permiti a legalização “de ânimo leve" e promete luta nas ruas.

"Podem contar com uma grande contestação de rua, que vai ser imparável com certeza. As associações não vão permitir que o sector seja desregulamentado para regulamentarem aquilo que é ilegal", afirmou Florêncio Almeida.

Carlos Ramos e Florência Almeida vão, de resto, reunir já na próxima semana para definir estratégias e apelar aos partidos e às Câmaras de Lisboa e do Porto para que intervenham no sentido de travar o que consideram ser uma injustiça.

"Querem fazê-lo [o processo de legalização] não criando contingência de viaturas. É livre. Qualquer viatura descaracterizada que queira aderir à plataforma pode fazê-lo. Isto é o fim dos transportes públicos de passageiros. Isto é desregulamentar o setor”, alerta Carlos Ramos, lembrando que a Federação até propôs que os táxis passassem a atuar segundo as regras da Uber.

"Se a Câmara de Lisboa já reconheceu que há mil táxis a mais na cidade, recomendámos que mil táxis se descaracterizassem e aderissem à plataforma. Isto o Governo também não quis aceitar", criticou.

Apesar da contestação, o Governo anunciou hoje que vai seguir as recomendações do grupo de trabalho criado para estudar o transporte público de passageiros em veículos ligeiros, criando regulação para o setor.

"Daremos de imediato instruções ao Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT) para que prepare um pacote legislativo para que regule a actividade de plataformas de serviço de mobilidade, bem como a operação de transporte público de passageiros em veículos descaracterizados", anunciou secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.

O Governo anunciou hoje que vai legalizar a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify e a reação não se fez esperar. Os taxistas prometem uma “contestação de rua imparável” e dizem que “isto é o fim dos transportes públicos de passageiros”.

"O que o Governo quer não é resolver os problemas do sector. Anda à procura de conseguir tirar alguns argumentos que põem em causa a ilegalidade da Uber e não só, como a concorrência desleal, a fuga ao fisco, etc.", disse à agência Lusa o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, que critica o facto de os taxistas se terem de submeter a regras que não são cumpridas pelos carros que trabalham para estas plataformas de transporte.

O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, garante as associações não vão permiti a legalização “de ânimo leve" e promete luta nas ruas.

"Podem contar com uma grande contestação de rua, que vai ser imparável com certeza. As associações não vão permitir que o sector seja desregulamentado para regulamentarem aquilo que é ilegal", afirmou Florêncio Almeida.

Carlos Ramos e Florência Almeida vão, de resto, reunir já na próxima semana para definir estratégias e apelar aos partidos e às Câmaras de Lisboa e do Porto para que intervenham no sentido de travar o que consideram ser uma injustiça.

"Querem fazê-lo [o processo de legalização] não criando contingência de viaturas. É livre. Qualquer viatura descaracterizada que queira aderir à plataforma pode fazê-lo. Isto é o fim dos transportes públicos de passageiros. Isto é desregulamentar o setor”, alerta Carlos Ramos, lembrando que a Federação até propôs que os táxis passassem a atuar segundo as regras da Uber.

"Se a Câmara de Lisboa já reconheceu que há mil táxis a mais na cidade, recomendámos que mil táxis se descaracterizassem e aderissem à plataforma. Isto o Governo também não quis aceitar", criticou.

Apesar da contestação, o Governo anunciou hoje que vai seguir as recomendações do grupo de trabalho criado para estudar o transporte público de passageiros em veículos ligeiros, criando regulação para o setor.

"Daremos de imediato instruções ao Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT) para que prepare um pacote legislativo para que regule a actividade de plataformas de serviço de mobilidade, bem como a operação de transporte público de passageiros em veículos descaracterizados", anunciou secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.

marcar artigo