O Governo português não deixou passar em branco as declarações do ministro das Finanças alemão e já manifestou o seu desagrado em Berlim, avança esta sexta-feira o Expresso.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva adiantou ao Expresso que o Governo já transmitiu às autoridades alemãs, "pelos canais diplomáticos habituais, o seu o desagrado” com as declarações de Shäuble, que começou por dizer à Reuters que Portugal tinha pedido um resgate e veio depois corrigir o que disse, afirmando que se Lisboa não corrigisse as suas políticas iria precisar de um segundo resgate financeiro.
Santos Silva diz que as declarações do ministro de Angela Merkel sobre Portugal foram “injustas e inamistosas”, tanto na primeira versão como na segunda.
O ministro dos Negócios Estrangeiros dizem que as afirmações são "injustificadas", mas deteta um "padrão" nas intervenções de Shäuble.
"Não tenho de fazer processo de intenções, mas apenas notar, aliás é um padrão, e entendemos que desta vez o nosso desagrado devia ser comunicado", comenta o ministro, frisando que "o efeito [das declarações de Schäuble] é negativo" e tem repercussões "no mercado, nas taxas de juro e no clima de confiança".
Categorias
Entidades
O Governo português não deixou passar em branco as declarações do ministro das Finanças alemão e já manifestou o seu desagrado em Berlim, avança esta sexta-feira o Expresso.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva adiantou ao Expresso que o Governo já transmitiu às autoridades alemãs, "pelos canais diplomáticos habituais, o seu o desagrado” com as declarações de Shäuble, que começou por dizer à Reuters que Portugal tinha pedido um resgate e veio depois corrigir o que disse, afirmando que se Lisboa não corrigisse as suas políticas iria precisar de um segundo resgate financeiro.
Santos Silva diz que as declarações do ministro de Angela Merkel sobre Portugal foram “injustas e inamistosas”, tanto na primeira versão como na segunda.
O ministro dos Negócios Estrangeiros dizem que as afirmações são "injustificadas", mas deteta um "padrão" nas intervenções de Shäuble.
"Não tenho de fazer processo de intenções, mas apenas notar, aliás é um padrão, e entendemos que desta vez o nosso desagrado devia ser comunicado", comenta o ministro, frisando que "o efeito [das declarações de Schäuble] é negativo" e tem repercussões "no mercado, nas taxas de juro e no clima de confiança".