21 Dezembro, 2011 • 14:22 Partilhar este artigo Facebook
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A internacionalização de pequenas e médias empresas portuguesas deve ser
um desígnio nacional, defenderam hoje os responsáveis da Mota-Engil
Indústria e Inovação, Caixa Capital e Aicep Capital Global, na cerimónia
de assinatura do primeiro projecto do programa "Internacionalizar em
Parceria".
A empresa metalomecânica Solargus, de Arganil, vai ser a primeira empresa portuguesa a expandir-se para um mercado estrangeiro, o Peru na América do Sul, ao abrigo deste programa.
O "Internacionalizar em Parceria" foi criado em Março de
2011 e pretende a realização de parcerias com empresas portuguesas de
base industrial com capacidade para se instalarem em novos mercados.
"Estamos muito satisfeitos com a assinatura do primeiro projecto", afirmou hoje o presidente da Mota-Engil Inovação, Armando Figueiredo, na cerimónia de assinatura de acordo.
O administrador da Solargus, Rui Cruz, espera que este projecto seja "o primeiro de muitos" para a sua empresa, que tem experiências anteriores fora de portas em Cabo Verde, Angola, Moçambique, Espanha e Grécia.
O investimento no valor de 2 milhões de dólares visa implementar uma unidade industrial metalomecânica com capacidade para efectuar obras de construção metálica e produção e montagem de serralharias de apoio à construção civil.
Cerca de 75 PME portuguesas já se candidataram ao programa e actualmente cerca de dez novos projectos estão em fase final de avaliação em mercados como Angola, Moçambique, Brasil, Peru, Polónia e República Checa.
A empresa de metalomecânica Via Solar vai expandir o seu negócio para o Peru, contando com um investimento por parte dos parceiros deste programa que vão deter 49% da participação do projecto, proporcionando meios financeiros, de gestão e conhecimento em cada um dos mercados de destino, contando com o apoio da estrutura local do grupo Mota-Engil.
A ideia neste projecto passa por inserir as empresas nos mercados onde a Mota-Engil está presente e José Manuel Carrilho, administrador da Caixa Capital, deixou a porta aberta à entrada na parceria de outras grandes empresas nacionais, além da Mota-Engil. O responsável da Caixa destacou também que os projectos vão ser a longo prazo e que a ideia é que passados 4, 5 anos os parceiros iniciais saiam do projecto, destacando que as empresas que aderentes não vão trabalhar somente para a Mota-Engil.
"O processo normal de entrada em mercados externos é difícil para as PME", considera Abel Cubal de Almeida, presidente da comissão executiva da Aicep, que defende que o Programa "Internacionalizar em Parceria" é a melhor solução para estas empresas se internacionalizarem.
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A internacionalização de pequenas e médias empresas portuguesas deve ser
um desígnio nacional, defenderam hoje os responsáveis da Mota-Engil
Indústria e Inovação, Caixa Capital e Aicep Capital Global, na cerimónia
de assinatura do primeiro projecto do programa "Internacionalizar em
Parceria".
A empresa metalomecânica Solargus, de Arganil, vai ser a primeira empresa portuguesa a expandir-se para um mercado estrangeiro, o Peru na América do Sul, ao abrigo deste programa.
O "Internacionalizar em Parceria" foi criado em Março de
2011 e pretende a realização de parcerias com empresas portuguesas de
base industrial com capacidade para se instalarem em novos mercados.
"Estamos muito satisfeitos com a assinatura do primeiro projecto", afirmou hoje o presidente da Mota-Engil Inovação, Armando Figueiredo, na cerimónia de assinatura de acordo.
O administrador da Solargus, Rui Cruz, espera que este projecto seja "o primeiro de muitos" para a sua empresa, que tem experiências anteriores fora de portas em Cabo Verde, Angola, Moçambique, Espanha e Grécia.
O investimento no valor de 2 milhões de dólares visa implementar uma unidade industrial metalomecânica com capacidade para efectuar obras de construção metálica e produção e montagem de serralharias de apoio à construção civil.
Cerca de 75 PME portuguesas já se candidataram ao programa e actualmente cerca de dez novos projectos estão em fase final de avaliação em mercados como Angola, Moçambique, Brasil, Peru, Polónia e República Checa.
A empresa de metalomecânica Via Solar vai expandir o seu negócio para o Peru, contando com um investimento por parte dos parceiros deste programa que vão deter 49% da participação do projecto, proporcionando meios financeiros, de gestão e conhecimento em cada um dos mercados de destino, contando com o apoio da estrutura local do grupo Mota-Engil.
A ideia neste projecto passa por inserir as empresas nos mercados onde a Mota-Engil está presente e José Manuel Carrilho, administrador da Caixa Capital, deixou a porta aberta à entrada na parceria de outras grandes empresas nacionais, além da Mota-Engil. O responsável da Caixa destacou também que os projectos vão ser a longo prazo e que a ideia é que passados 4, 5 anos os parceiros iniciais saiam do projecto, destacando que as empresas que aderentes não vão trabalhar somente para a Mota-Engil.
"O processo normal de entrada em mercados externos é difícil para as PME", considera Abel Cubal de Almeida, presidente da comissão executiva da Aicep, que defende que o Programa "Internacionalizar em Parceria" é a melhor solução para estas empresas se internacionalizarem.