Rewrite: Desemprego jovem

17-04-2019
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     Os mais jovens deputados de cada
grupo parlamentar apontam a prática de uma “incorrecta
lei laboral” e o “desaproveitamento do conhecimento académico” como as
principais causas para os 35 por cento de desemprego jovem.

Em análise ao comportamento dos
jovens, os deputados assumem que a juventude tem uma visão descredibilizada da
política e dos políticos.

Com idades entre os 25 e os 33
anos, Cristóvão Ribeiro (PSD), Vera Rodrigues (CDS), Pedro Alves (PS), Pedro
Filipe Soares (BE) e Rita Rato (PCP) são os deputados mais jovens da Assembleia
da República.

 Confrontado
com os níveis de desemprego o deputado socialista, Pedro Alves, defende que “é
necessário intervir na lei laboral” para que esta não “tire direitos a quem já
os tem, mas que reforce os direitos a todos”. “A lei laboral protege cada vez
mais o lucro em vez das condições laborais”, acrescenta. 

No que respeita à formação
académica, o deputado do bloco de esquerda afirma “que a nossa estrutura
económica não valoriza o conhecimento adquirido pelos jovens”, ou seja “na
prática estamos a ter uma dupla desgraça: os jovens não se valorizam por não
estarem no mercado de trabalho e a sociedade está a hipotecar o investimento
que fez sem tirar proveito da sua formação”.      

 “Os números
do desemprego jovem são fruto de um conjunto de más politicas seguidas nos
últimos anos”, considera o Cristóvão Ribeiro.

A deputada comunista entende que
“uma taxa desta dimensão só é justificada por políticas que agravam e impedem a
concretização de muitos direitos da juventude”.

  Em análise
ao comportamento dos jovens na política todos os deputados concordam que a
juventude portuguesa está “desligada”. “Os níveis de participação cívica por
parte dos jovens são pautados por muito apatia”, afirma Pedro Alves.   

“Eu entendo que provavelmente ao
longo dos anos não fomos tendo os melhores exemplos daquilo que é ser-se
político”, confessa Vera Rodrigues deputada do CDS acrescentando que “os
políticos estão de uma forma geral descredibilizados”.

 “Os jovens
olham para a política de uma forma velha, são velhos na vida política, perderam
o encanto porque já não a olham com a visão de que esta pode ser a mudança de
vida”, afirma Pedro Filipe Soares.

   Rita Rato,
deputada comunista, considera que este comportamento dos jovens “é legítimo
pois os últimos anos de regime democrático não têm melhorado a vida dos
portugueses”. 

  O deputado democrata, Cristóvão
Ribeiro, apela “à participação cívica e ativa dos jovens na política para uma
construção de um novo paradigma” acreditando que “quanto mais jovens
participarem, melhores serão as decisões tomadas”.

     Os mais jovens deputados de cada
grupo parlamentar apontam a prática de uma “incorrecta
lei laboral” e o “desaproveitamento do conhecimento académico” como as
principais causas para os 35 por cento de desemprego jovem.

Em análise ao comportamento dos
jovens, os deputados assumem que a juventude tem uma visão descredibilizada da
política e dos políticos.

Com idades entre os 25 e os 33
anos, Cristóvão Ribeiro (PSD), Vera Rodrigues (CDS), Pedro Alves (PS), Pedro
Filipe Soares (BE) e Rita Rato (PCP) são os deputados mais jovens da Assembleia
da República.

 Confrontado
com os níveis de desemprego o deputado socialista, Pedro Alves, defende que “é
necessário intervir na lei laboral” para que esta não “tire direitos a quem já
os tem, mas que reforce os direitos a todos”. “A lei laboral protege cada vez
mais o lucro em vez das condições laborais”, acrescenta. 

No que respeita à formação
académica, o deputado do bloco de esquerda afirma “que a nossa estrutura
económica não valoriza o conhecimento adquirido pelos jovens”, ou seja “na
prática estamos a ter uma dupla desgraça: os jovens não se valorizam por não
estarem no mercado de trabalho e a sociedade está a hipotecar o investimento
que fez sem tirar proveito da sua formação”.      

 “Os números
do desemprego jovem são fruto de um conjunto de más politicas seguidas nos
últimos anos”, considera o Cristóvão Ribeiro.

A deputada comunista entende que
“uma taxa desta dimensão só é justificada por políticas que agravam e impedem a
concretização de muitos direitos da juventude”.

  Em análise
ao comportamento dos jovens na política todos os deputados concordam que a
juventude portuguesa está “desligada”. “Os níveis de participação cívica por
parte dos jovens são pautados por muito apatia”, afirma Pedro Alves.   

“Eu entendo que provavelmente ao
longo dos anos não fomos tendo os melhores exemplos daquilo que é ser-se
político”, confessa Vera Rodrigues deputada do CDS acrescentando que “os
políticos estão de uma forma geral descredibilizados”.

 “Os jovens
olham para a política de uma forma velha, são velhos na vida política, perderam
o encanto porque já não a olham com a visão de que esta pode ser a mudança de
vida”, afirma Pedro Filipe Soares.

   Rita Rato,
deputada comunista, considera que este comportamento dos jovens “é legítimo
pois os últimos anos de regime democrático não têm melhorado a vida dos
portugueses”. 

  O deputado democrata, Cristóvão
Ribeiro, apela “à participação cívica e ativa dos jovens na política para uma
construção de um novo paradigma” acreditando que “quanto mais jovens
participarem, melhores serão as decisões tomadas”.

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