Parlamento. Aumento do salário mínimo discute-se a três vozes

15-10-2017
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PCP, PEV e PAN apresentaram propostas para que o salário mínimo seja de 600 euros em janeiro.

“É absolutamente imperioso” que o salário mínimo nacional (SMN) aumente para os 600 euros porque, “se fizermos bem as contas, concluímos que o SMN vale hoje menos que aquilo que valia em 1974”, disse ao i José Luís Ferreira, deputado do PEV, o partido que, à semelhança do PCP_e do PAN, avançou com o projeto de resolução para pressionar o governo a alterar o rendimento mínimo.

Para o PCP, este debate “é da maior justeza”, diz Rita Rato, deputada comunista. “Não há qualquer acordo nem há qualquer obstáculo que possa, na nossa opinião, limitar este objetivo”, afirma. “Qualquer pessoa que tem de fazer face às despesas do dia-a-dia tem consciência de que viver com 600 euros continua a ser uma dificuldade, quanto mais com um valor abaixo desse.”

André Silva, deputado do PAN e a terceira voz ativa no luta pelo aumento do rendimento, justifica a proposta com a evolução do nível médio de vida em Portugal, que devia ter levado os valores do SMN_a “acompanharem esta evolução”.

O crescimento económico do país está também incluído nas propostas apresentadas. Rita Rato defende que passará a haver um “reforço das contribuições para a Segurança Social, porque quanto mais altos forem os salários, mais descontam os trabalhadores”.

Sobre o debate em si, “Os Verdes” não estão com grande esperança que a direita possa viabilizar esta proposta. “Vamos esperar que o PS diga alguma coisa”, diz José Luís Ferreira. Já o PAN_não percebe como é que o PS, o PSD_e o CDS_defendem o crescimento económico sem se aumentarem os salários.

António Carlos Monteiro, deputado do CDS, não concorda que a discussão do aumento do salário mínimo seja feita no parlamento, mas sim no “âmbito da concertação coletiva”, porque “quem paga os salários mínimos não é nem a Assembleia da República nem o governo, são as empresas, é a economia”.

Contactado pelo i, o PS_não quis prestar declarações. O i tentou também obter um depoimento do PSD, mas sem sucesso.

PCP, PEV e PAN apresentaram propostas para que o salário mínimo seja de 600 euros em janeiro.

“É absolutamente imperioso” que o salário mínimo nacional (SMN) aumente para os 600 euros porque, “se fizermos bem as contas, concluímos que o SMN vale hoje menos que aquilo que valia em 1974”, disse ao i José Luís Ferreira, deputado do PEV, o partido que, à semelhança do PCP_e do PAN, avançou com o projeto de resolução para pressionar o governo a alterar o rendimento mínimo.

Para o PCP, este debate “é da maior justeza”, diz Rita Rato, deputada comunista. “Não há qualquer acordo nem há qualquer obstáculo que possa, na nossa opinião, limitar este objetivo”, afirma. “Qualquer pessoa que tem de fazer face às despesas do dia-a-dia tem consciência de que viver com 600 euros continua a ser uma dificuldade, quanto mais com um valor abaixo desse.”

André Silva, deputado do PAN e a terceira voz ativa no luta pelo aumento do rendimento, justifica a proposta com a evolução do nível médio de vida em Portugal, que devia ter levado os valores do SMN_a “acompanharem esta evolução”.

O crescimento económico do país está também incluído nas propostas apresentadas. Rita Rato defende que passará a haver um “reforço das contribuições para a Segurança Social, porque quanto mais altos forem os salários, mais descontam os trabalhadores”.

Sobre o debate em si, “Os Verdes” não estão com grande esperança que a direita possa viabilizar esta proposta. “Vamos esperar que o PS diga alguma coisa”, diz José Luís Ferreira. Já o PAN_não percebe como é que o PS, o PSD_e o CDS_defendem o crescimento económico sem se aumentarem os salários.

António Carlos Monteiro, deputado do CDS, não concorda que a discussão do aumento do salário mínimo seja feita no parlamento, mas sim no “âmbito da concertação coletiva”, porque “quem paga os salários mínimos não é nem a Assembleia da República nem o governo, são as empresas, é a economia”.

Contactado pelo i, o PS_não quis prestar declarações. O i tentou também obter um depoimento do PSD, mas sem sucesso.

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