O "special two" que vai ser o Mourinho do Tesouro

14-10-2019
marcar artigo

Ricardo Mourinho Félix é primo direito daqueles que muitos consideram o melhor treinador do mundo: José Mourinho. O economista foi eleito deputado do PS e - antes chegar ao Parlamento, trabalhava no Banco de Portugal - entidade da qual pertence aos quadros desde 1998.

Apesar de ser militante socialista desde os 18 anos, a sua carreira profissional esteve quase sempre separada do partido (embora em 2000-2001 tenha conselheiro do ministro das Finanças, Pina Moura, no governo de António Guterres). Foi, aliás, o ex-ministro das Finanças do governo coligação PSD/CDS, Vítor Gaspar, que em 1998 convidou Ricardo Mourinho Félix para o Banco de Portugal, depois do primo do treinador ter sido seu estagiário. Agora é a sua vez de chegar ao ministério das Finanças, onde será uma espécie de "special two": secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças.

Quando tomou posse em outubro disse à agência Lusa que recusava ser "treinador de bancada", dizendo que preferia ser um "participante ativo" no Parlamento. Agora salta do hemiciclo para o governo a convite de António Costa. A nível de ambição tem parecenças com o treinador.

Fechar Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão. Subscrever

Também à Lusa, disse em outubro: "Quero ser eu e quero fazer o trabalho que posso fazer aqui, e dar um contributo na área que conheço melhor que é a área económica, portanto esse é o desafio, não é ser o "special two". Já quando era apenas candidato deputado, Ricardo Félix foi alvo de atenção até por parte do diário espanhol ABC, intitulado "El Mourinho de los socialistas portugueses" ("O Mourinho dos socialistas portugueses").

Agora compete-lhe dar a tática, gerindo um dossier importante como a dívida pública. Receberá de Maria Luís Albuquerque os "cofres cheios". Será um dos escudeiros do "special one" das Finanças: Mário Centeno.

Ricardo Mourinho Félix é primo direito daqueles que muitos consideram o melhor treinador do mundo: José Mourinho. O economista foi eleito deputado do PS e - antes chegar ao Parlamento, trabalhava no Banco de Portugal - entidade da qual pertence aos quadros desde 1998.

Apesar de ser militante socialista desde os 18 anos, a sua carreira profissional esteve quase sempre separada do partido (embora em 2000-2001 tenha conselheiro do ministro das Finanças, Pina Moura, no governo de António Guterres). Foi, aliás, o ex-ministro das Finanças do governo coligação PSD/CDS, Vítor Gaspar, que em 1998 convidou Ricardo Mourinho Félix para o Banco de Portugal, depois do primo do treinador ter sido seu estagiário. Agora é a sua vez de chegar ao ministério das Finanças, onde será uma espécie de "special two": secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças.

Quando tomou posse em outubro disse à agência Lusa que recusava ser "treinador de bancada", dizendo que preferia ser um "participante ativo" no Parlamento. Agora salta do hemiciclo para o governo a convite de António Costa. A nível de ambição tem parecenças com o treinador.

Fechar Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão. Subscrever

Também à Lusa, disse em outubro: "Quero ser eu e quero fazer o trabalho que posso fazer aqui, e dar um contributo na área que conheço melhor que é a área económica, portanto esse é o desafio, não é ser o "special two". Já quando era apenas candidato deputado, Ricardo Félix foi alvo de atenção até por parte do diário espanhol ABC, intitulado "El Mourinho de los socialistas portugueses" ("O Mourinho dos socialistas portugueses").

Agora compete-lhe dar a tática, gerindo um dossier importante como a dívida pública. Receberá de Maria Luís Albuquerque os "cofres cheios". Será um dos escudeiros do "special one" das Finanças: Mário Centeno.

marcar artigo