Bicampeões do Mundo: A excepção à regra

30-08-2019
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Intitulo este post com o nome de um vermelho cujos artigos me habituei a apreciar pela sua ponderação, bom senso e equilíbrio.Ao ler o artigo dele, hoje, no jornal do histérico vermelho João Marcelino, não pude deixar de concordar inteiramente.Reza assim:“Ela, CarolinaOs ingleses chamam a este género ‘kiss and tell’. Beijar e contar. Um género que não obriga a boa escrita, só a fraco carácter.A expressão é dos ingleses, porque por lá há demasiados canalhitas que a ilustram: ‘Kiss and tell’. Beijar e dizer. Histórias de amantes, que deveriam ser só assim, pertença de dois – e se assim fosse, a expressão ficava-se pelo ‘kiss’, beijar.Mas porque o amor é volátil, uma das duas partes do casal é abandonada, torna-se ressabiada e passa à fase seguinte, ‘tell’, põe a boca no trombone.Aquele oficial tão pouco cavalheiro que foi amante da princesa Diana e tudo contou para os jornais é do género. E, como prova de que a igualdade de sexos não se fica pelas coisas recomendáveis, o recente livro de Carolina Salgado, ex-mulher de Pinto da Costa, é do género, também. O livro ‘Eu, Carolina’ é, em metade das páginas, ‘kiss’, e, na outra metade, ‘tell’. No conjunto das páginas, é lamentável. E não é crítica literária que faço. É crónica de costumes.Carolina Salgado dedica o livro aos seus pais, aos seus filhos e a alguns amigos. E a última dedicatória é assim: “E, por fim, a Jorge Nuno [Pinto a Costa], por tudo o que me ensinou. Sem ele este livro nunca teria sido possível.” Ficam prevenidos os pais, os filhos e os citados amigos ao serem colocados nesse rol. Já sabem que Carolina Salgado com uma mão dedica e com outra crava um punhal nas costas.O livro faz rejubilar muita gente. Pinto da Costa é odiado (por vezes, por legítimas razões) por muitos e é costume que tudo de mau que aconteça aos nossos inimigos seja bom. Mesmo se uma pulhice os ataca, é bom. Eu, porém, não acho isso. Não embarco no “ele estava a pedi-las”. Não aplaudo o livro de Carolina Salgado contra o seu ex-marido. Desde logo, as acusações que ela lhe faz são de boca. E eu continuo a ser dos que não acham que, na Justiça, a palavra de um (que acusa) vale a palavra de outro (que nega). Quem acusa tem de provar – a sua palavra vale menos e só inverte essa relação quando se faz acompanhar de provas.No livro, Carolina Salgado só diz coisas pela boca fora. Por mais que achemos que o que ela maldiz dele confirma aquilo que nós suspeitamos, isso não passa disso, de achismo. Os tribunais dirão o envolvimento de Pinto da Costa no caso Apito Dourado ou no caso da agressão ao vereador Ricardo Bexiga. Os tribunais, não Carolina Salgado.Mas, como eu disse no princípio, isto é um caso de beijar e dizer’. Sobre o dizer, estamos falados. Sobre o beijar, prefiro a história contada pelo outro lado do casal. Ele, Pinto da Costa, encontrou a sua mulher numa casa de alterne.Num entrevista recente, ele contou que o coração é para amar ou não é. Isso pode chocar pessoas mais conservadoras mas temos de reconhecer em Pinto da Costa a lhaneza na sua relação com Carolina Salgado. Não a escondeu nem a exibiu, fez dela sua mulher pela única das boas razões, porque a amava. Fê-la sua mulher e fê-lo saber, dos amigos ao Papa João Paulo II. Sobre esse amor, Pinto da Costa disse muito menos que Carolina (nunca nos mostrou os bilhetinhos que ilustram ‘Eu, Carolina’). Mas disse muito mais.” (realçados meus)(confira aqui)P.s – Eterno, li algures que parece que a Carolina, perdão, Sr.a D. Carolina, poderá não confirmar no DIAP a estória que confessa no livro relativamente ao Ricardo Bexiga (este sim, é inacreditável o que lhe fizeram, e quem o fez deve pagar bem caro !!!) !!?!?? Já não há duvidas, o boomerang está prestes a começar a viajem de regresso.....


Intitulo este post com o nome de um vermelho cujos artigos me habituei a apreciar pela sua ponderação, bom senso e equilíbrio.Ao ler o artigo dele, hoje, no jornal do histérico vermelho João Marcelino, não pude deixar de concordar inteiramente.Reza assim:“Ela, CarolinaOs ingleses chamam a este género ‘kiss and tell’. Beijar e contar. Um género que não obriga a boa escrita, só a fraco carácter.A expressão é dos ingleses, porque por lá há demasiados canalhitas que a ilustram: ‘Kiss and tell’. Beijar e dizer. Histórias de amantes, que deveriam ser só assim, pertença de dois – e se assim fosse, a expressão ficava-se pelo ‘kiss’, beijar.Mas porque o amor é volátil, uma das duas partes do casal é abandonada, torna-se ressabiada e passa à fase seguinte, ‘tell’, põe a boca no trombone.Aquele oficial tão pouco cavalheiro que foi amante da princesa Diana e tudo contou para os jornais é do género. E, como prova de que a igualdade de sexos não se fica pelas coisas recomendáveis, o recente livro de Carolina Salgado, ex-mulher de Pinto da Costa, é do género, também. O livro ‘Eu, Carolina’ é, em metade das páginas, ‘kiss’, e, na outra metade, ‘tell’. No conjunto das páginas, é lamentável. E não é crítica literária que faço. É crónica de costumes.Carolina Salgado dedica o livro aos seus pais, aos seus filhos e a alguns amigos. E a última dedicatória é assim: “E, por fim, a Jorge Nuno [Pinto a Costa], por tudo o que me ensinou. Sem ele este livro nunca teria sido possível.” Ficam prevenidos os pais, os filhos e os citados amigos ao serem colocados nesse rol. Já sabem que Carolina Salgado com uma mão dedica e com outra crava um punhal nas costas.O livro faz rejubilar muita gente. Pinto da Costa é odiado (por vezes, por legítimas razões) por muitos e é costume que tudo de mau que aconteça aos nossos inimigos seja bom. Mesmo se uma pulhice os ataca, é bom. Eu, porém, não acho isso. Não embarco no “ele estava a pedi-las”. Não aplaudo o livro de Carolina Salgado contra o seu ex-marido. Desde logo, as acusações que ela lhe faz são de boca. E eu continuo a ser dos que não acham que, na Justiça, a palavra de um (que acusa) vale a palavra de outro (que nega). Quem acusa tem de provar – a sua palavra vale menos e só inverte essa relação quando se faz acompanhar de provas.No livro, Carolina Salgado só diz coisas pela boca fora. Por mais que achemos que o que ela maldiz dele confirma aquilo que nós suspeitamos, isso não passa disso, de achismo. Os tribunais dirão o envolvimento de Pinto da Costa no caso Apito Dourado ou no caso da agressão ao vereador Ricardo Bexiga. Os tribunais, não Carolina Salgado.Mas, como eu disse no princípio, isto é um caso de beijar e dizer’. Sobre o dizer, estamos falados. Sobre o beijar, prefiro a história contada pelo outro lado do casal. Ele, Pinto da Costa, encontrou a sua mulher numa casa de alterne.Num entrevista recente, ele contou que o coração é para amar ou não é. Isso pode chocar pessoas mais conservadoras mas temos de reconhecer em Pinto da Costa a lhaneza na sua relação com Carolina Salgado. Não a escondeu nem a exibiu, fez dela sua mulher pela única das boas razões, porque a amava. Fê-la sua mulher e fê-lo saber, dos amigos ao Papa João Paulo II. Sobre esse amor, Pinto da Costa disse muito menos que Carolina (nunca nos mostrou os bilhetinhos que ilustram ‘Eu, Carolina’). Mas disse muito mais.” (realçados meus)(confira aqui)P.s – Eterno, li algures que parece que a Carolina, perdão, Sr.a D. Carolina, poderá não confirmar no DIAP a estória que confessa no livro relativamente ao Ricardo Bexiga (este sim, é inacreditável o que lhe fizeram, e quem o fez deve pagar bem caro !!!) !!?!?? Já não há duvidas, o boomerang está prestes a começar a viajem de regresso.....

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