Legalices: Porquê?

24-09-2019
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"A equipa de Maria José Morgado diz que foi a falta de diligência da investigação do Porto que levou ao arquivamento da acusação a Pinto da Costa no caso das agressões ao ex-vereador Ricardo Bexiga. A investigação inicial no Porto não tirou impressões digitais do local do crime nem tentou encontrar a arma, lê-se no despacho a que o SOL teve acesso.A Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado (ECPAD), liderada por Maria José Morgado, responsabiliza o Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto pelo insucesso do inquérito às agressões a Ricardo Bexiga, ex-vereador da Câmara de Gondomar, ocorridas num parque de estacionamento da zona da Ribeira.A investigação a cargo da PSP, sob tutela do DIAP do Porto, nunca se preocupou em realizar medidas básicas. Nomeadamente, tirar impressões digitais do carro de Bexiga ou examinar o local do crime para encontrar a arma utilizada pelos agressores (um barrote de madeira), apesar de a PSP se ter deslocado ao local imediatamente a seguir à agressão.Tais diligências «teriam sido determinantes para a identificação dos autores materiais da agressão», lê-se no despacho de arquivamento datado de 31 Janeiro último, a que o SOL teve acesso. (...)"(in Sol)A confirmarem-se as acusações implícitas no despacho de arquivamento do referido processo, duas perguntas se impôem:1) Como é que foi possível que as autoridades competentes tenham sido desleixadas?2) Porquê que houve desleixo?A confirmar-se o "desleixo", não resta alternativa aos responsáveis pela investigação, para além das eventuais consequências disciplinares, virem a público esclarecer o que sucedeu, senão corremos o risco de a sociedade em geral ficar ainda mais convencida que há duas justiças: uma para os pobres e outra para os riscos, que se safam sempre...


"A equipa de Maria José Morgado diz que foi a falta de diligência da investigação do Porto que levou ao arquivamento da acusação a Pinto da Costa no caso das agressões ao ex-vereador Ricardo Bexiga. A investigação inicial no Porto não tirou impressões digitais do local do crime nem tentou encontrar a arma, lê-se no despacho a que o SOL teve acesso.A Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado (ECPAD), liderada por Maria José Morgado, responsabiliza o Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto pelo insucesso do inquérito às agressões a Ricardo Bexiga, ex-vereador da Câmara de Gondomar, ocorridas num parque de estacionamento da zona da Ribeira.A investigação a cargo da PSP, sob tutela do DIAP do Porto, nunca se preocupou em realizar medidas básicas. Nomeadamente, tirar impressões digitais do carro de Bexiga ou examinar o local do crime para encontrar a arma utilizada pelos agressores (um barrote de madeira), apesar de a PSP se ter deslocado ao local imediatamente a seguir à agressão.Tais diligências «teriam sido determinantes para a identificação dos autores materiais da agressão», lê-se no despacho de arquivamento datado de 31 Janeiro último, a que o SOL teve acesso. (...)"(in Sol)A confirmarem-se as acusações implícitas no despacho de arquivamento do referido processo, duas perguntas se impôem:1) Como é que foi possível que as autoridades competentes tenham sido desleixadas?2) Porquê que houve desleixo?A confirmar-se o "desleixo", não resta alternativa aos responsáveis pela investigação, para além das eventuais consequências disciplinares, virem a público esclarecer o que sucedeu, senão corremos o risco de a sociedade em geral ficar ainda mais convencida que há duas justiças: uma para os pobres e outra para os riscos, que se safam sempre...

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