servir o porto

12-11-2018
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Uma primeira abordagem das autárquicas no Distrito do Portol.O PS, através de Joana Lima, ganha a Trofa. É a melhor (e a única boa novidade) de todo o Distrito. Mérito para uma socialista que foi sempre marginalizada pela direcção distrital enquanto deputada e enquanto candidata, mas porfiou a trabalhar no terreno até obrigar o Partido a apoiá-la na fase final. Mérito absoluto e único da Camarada Joana e dos socialistas trofenses que com ela estiveram e foram muitos.2. O PS perdeu a maioria absoluta em Matosinhos e ficou numa situação de governação muito difícil (PS:5; NARCISO: 4; PSD 2). De notar que ao contrário de outros, o Camarada Narciso assume a sua responsabilidade de ser vereador, num bom exemplo de moral republicana. (A esse propósito refira-se também desde já a sapatada sem luva que Ana Gomes desferiu sobre Elisa Ferreira ao assumir ser vereadora de oposição em Sintra).3. Em Valongo é notório, em termos aritméticos, que os dois candidatos socialistas unidos (50,12%) teriam derrotado Fernando Melo e obtido a maioria absoluta, ficando pois a responsabilidade de mais esta derrota, para quem nem foi capaz, nem quis ser capaz, de resolver o conflito que surgiu e que levou à divisão.4. No Marco o candidato do PS, a quem Renato Sampaio retirou o apoio mas que foi seu delegado ao Congresso Distrial, obteve o resultado paupérrimo de 12,9%, no entanto o candidato (ex-Ferreira Torres) que Renato e Fernando Jesus pretendiam para o Marco atingiu o brilhante "score" de 10, 46%. 5. Em Gondomar, os 29,33% do PS mais os 15,31% do PSD tiram a maioria a Valentim tanto na Câmara como na A.M. No entanto, fazendo Valentim maioria com o PSD, os resultados práticos poderão ser nulos. De realçar a vitória da Camarada Fernanda Vieira na Junta de Fânzeres.6.O Concelho do Porto foi o desastre que, infelizmente, se esperava. Embora Rio tenha tido menos 930 votos do que em 2005, Elisa teve menos 4000 votos do que Assis só subindo a CDU (+600) e o BE(+700). Foi o resultado dum processo desastrado e mesmo ignóbil de imposição de uma candidatura a martelo e de um processo dirigido pelos pés em lugar de o ser pela cabeça. Não se ouviram as vozes avisadas, nunca se viu uma campanha tão fraca, nem nunca o PS, surpreendentemente, apresentou um candidato que se mostrasse politicamente tão débil, embora fizesse questão de sublinhar que não era candidata do PS mas independente apoiada pelo PS. As listas para a Câmara e para a Assembleia Municipal, cozinhadas entre a candidata e o presidente da Federação que se assumiu como director de campanha, foram ilegais, feitas à revelia do partido, contra o partido e sem qualquer capacidade para disputarem votos à Direita. Pela participação de alguns nomes tiveram quando muito a capacidade para disputar votos ao BE que assim não conseguiu eleger um vereador nem retirar a maioria absoluta a Rio como aconteceria se elegesse. Os resultados estão à vista. Ridículo o papel de Renato a falar antes de qualquer resultado só para marcar terreno e evitar que a candidata disparasse contra ele próprio.7.Fica claro que tanto o Porto como outras câmaras do Distrito em que a Direita está unida só venceremos unindo a Esquerda. Não há razão para a Esquerda não ser tão pragmática como a Direita e não assumir a responsabilidade de ser um instrumento da vontade popular. (A não ser que o PS não se considere de Esquerda).Em particular no Concelho do Porto, para enfrentar e vencer em 2013 Luís Filipe Meneses, que ontem anunciou a sua candidatura. Dissémo-lo vezes sem conta. Aqueles que fazem da política uma questão de interesse pessoal nunca nos quiseram ouvir. Também só estão preocupados em andar por lá... (PB).


Uma primeira abordagem das autárquicas no Distrito do Portol.O PS, através de Joana Lima, ganha a Trofa. É a melhor (e a única boa novidade) de todo o Distrito. Mérito para uma socialista que foi sempre marginalizada pela direcção distrital enquanto deputada e enquanto candidata, mas porfiou a trabalhar no terreno até obrigar o Partido a apoiá-la na fase final. Mérito absoluto e único da Camarada Joana e dos socialistas trofenses que com ela estiveram e foram muitos.2. O PS perdeu a maioria absoluta em Matosinhos e ficou numa situação de governação muito difícil (PS:5; NARCISO: 4; PSD 2). De notar que ao contrário de outros, o Camarada Narciso assume a sua responsabilidade de ser vereador, num bom exemplo de moral republicana. (A esse propósito refira-se também desde já a sapatada sem luva que Ana Gomes desferiu sobre Elisa Ferreira ao assumir ser vereadora de oposição em Sintra).3. Em Valongo é notório, em termos aritméticos, que os dois candidatos socialistas unidos (50,12%) teriam derrotado Fernando Melo e obtido a maioria absoluta, ficando pois a responsabilidade de mais esta derrota, para quem nem foi capaz, nem quis ser capaz, de resolver o conflito que surgiu e que levou à divisão.4. No Marco o candidato do PS, a quem Renato Sampaio retirou o apoio mas que foi seu delegado ao Congresso Distrial, obteve o resultado paupérrimo de 12,9%, no entanto o candidato (ex-Ferreira Torres) que Renato e Fernando Jesus pretendiam para o Marco atingiu o brilhante "score" de 10, 46%. 5. Em Gondomar, os 29,33% do PS mais os 15,31% do PSD tiram a maioria a Valentim tanto na Câmara como na A.M. No entanto, fazendo Valentim maioria com o PSD, os resultados práticos poderão ser nulos. De realçar a vitória da Camarada Fernanda Vieira na Junta de Fânzeres.6.O Concelho do Porto foi o desastre que, infelizmente, se esperava. Embora Rio tenha tido menos 930 votos do que em 2005, Elisa teve menos 4000 votos do que Assis só subindo a CDU (+600) e o BE(+700). Foi o resultado dum processo desastrado e mesmo ignóbil de imposição de uma candidatura a martelo e de um processo dirigido pelos pés em lugar de o ser pela cabeça. Não se ouviram as vozes avisadas, nunca se viu uma campanha tão fraca, nem nunca o PS, surpreendentemente, apresentou um candidato que se mostrasse politicamente tão débil, embora fizesse questão de sublinhar que não era candidata do PS mas independente apoiada pelo PS. As listas para a Câmara e para a Assembleia Municipal, cozinhadas entre a candidata e o presidente da Federação que se assumiu como director de campanha, foram ilegais, feitas à revelia do partido, contra o partido e sem qualquer capacidade para disputarem votos à Direita. Pela participação de alguns nomes tiveram quando muito a capacidade para disputar votos ao BE que assim não conseguiu eleger um vereador nem retirar a maioria absoluta a Rio como aconteceria se elegesse. Os resultados estão à vista. Ridículo o papel de Renato a falar antes de qualquer resultado só para marcar terreno e evitar que a candidata disparasse contra ele próprio.7.Fica claro que tanto o Porto como outras câmaras do Distrito em que a Direita está unida só venceremos unindo a Esquerda. Não há razão para a Esquerda não ser tão pragmática como a Direita e não assumir a responsabilidade de ser um instrumento da vontade popular. (A não ser que o PS não se considere de Esquerda).Em particular no Concelho do Porto, para enfrentar e vencer em 2013 Luís Filipe Meneses, que ontem anunciou a sua candidatura. Dissémo-lo vezes sem conta. Aqueles que fazem da política uma questão de interesse pessoal nunca nos quiseram ouvir. Também só estão preocupados em andar por lá... (PB).

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