PS, PSD e CDS-PP esperam renovação do compromisso europeu, PCP e BE querem outro rumo > TVI24

29-03-2017
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Parlamento evocou hoje os 60 anos do Tratado de Roma. O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu que a resposta aos desafios está no reforço da União, que deve assegurar a estabilidade, a solidariedade e o crescimento, e "fazer valer a voz" dos cidadãos

O parlamento evocou hoje os 60 anos do Tratado de Roma, com o PS, PSD e CDS-PP a defenderem a renovação do compromisso europeu e o PCP e o BE a proporem um corte com as atuais políticas.

Na abertura da sessão, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu que a resposta aos desafios está no reforço da União, que deve assegurar a estabilidade, a solidariedade e o crescimento, e "fazer valer a voz" dos cidadãos.

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A resposta não está no nacionalismo redutor, é também uma questão de realismo, nenhum parceiro tem hoje os meios de enfrentar sozinho os desafios globais", defendeu.

A deputada do PSD Regina Bastos defendeu que Portugal deve contribuir para "uma agenda de unidade e de solidariedade" numa altura em que a União Europeia vive "tempos complexos".

"É preciso acabar com o oportunismo político de governos que teimam em culpar a Europa pelos fracassos", sustentou, preconizando que a "força do projeto" europeu "continua presente com os mesmos valores, a paz, a solidariedade e o progresso económico e social".

Pelo PS, o deputado Vitalino Canas considerou que a melhor forma de homenagear os fundadores da União Europeia é "recusar a absorção do discurso dos seus detratores e assumir o compromisso solene da sua renovação e do aperfeiçoamento do projeto" europeu.

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Para Vitalino Canas, as "desilusões, as desconfianças, e afastamentos decorrem de não haver suficiente União Europeia" em primeiro lugar.

O "livro branco" da Comissão Europeia para o futuro da União Europeia terá de responder a "insuficiências", entre as quais as "quebras de solidariedade" entre Estados e a ausência de uma arquitetura de defesa e segurança.

Pelo CDS-PP, o deputado Pedro Mota Soares frisou que os anos mais duros da crise financeira "fomentaram sentimentos de descrédito", divisões e preconceitos que "tanto contribuem para a erosão do projeto europeu".

No entanto, "parece prematuro" anunciar o "fim do projeto europeu", sendo antes necessária "uma clarificação sobre a reforma das instituições europeias", a começar pela União Económica e Monetária.

Esperamos que os Estados europeus renovem os ideais que presidiram à fundação do projeto europeu, mas também esperamos que este encontro não seja só mais um retrato de família", disse.

O Tratado de Roma foi assinado há 60 anos pelos seis membros fundadores da então Comunidade Económica Europeia (CEE): Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Holanda e República Federal da Alemanha (Alemanha ocidental).

Parlamento evocou hoje os 60 anos do Tratado de Roma. O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu que a resposta aos desafios está no reforço da União, que deve assegurar a estabilidade, a solidariedade e o crescimento, e "fazer valer a voz" dos cidadãos

O parlamento evocou hoje os 60 anos do Tratado de Roma, com o PS, PSD e CDS-PP a defenderem a renovação do compromisso europeu e o PCP e o BE a proporem um corte com as atuais políticas.

Na abertura da sessão, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu que a resposta aos desafios está no reforço da União, que deve assegurar a estabilidade, a solidariedade e o crescimento, e "fazer valer a voz" dos cidadãos.

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A resposta não está no nacionalismo redutor, é também uma questão de realismo, nenhum parceiro tem hoje os meios de enfrentar sozinho os desafios globais", defendeu.

A deputada do PSD Regina Bastos defendeu que Portugal deve contribuir para "uma agenda de unidade e de solidariedade" numa altura em que a União Europeia vive "tempos complexos".

"É preciso acabar com o oportunismo político de governos que teimam em culpar a Europa pelos fracassos", sustentou, preconizando que a "força do projeto" europeu "continua presente com os mesmos valores, a paz, a solidariedade e o progresso económico e social".

Pelo PS, o deputado Vitalino Canas considerou que a melhor forma de homenagear os fundadores da União Europeia é "recusar a absorção do discurso dos seus detratores e assumir o compromisso solene da sua renovação e do aperfeiçoamento do projeto" europeu.

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Para Vitalino Canas, as "desilusões, as desconfianças, e afastamentos decorrem de não haver suficiente União Europeia" em primeiro lugar.

O "livro branco" da Comissão Europeia para o futuro da União Europeia terá de responder a "insuficiências", entre as quais as "quebras de solidariedade" entre Estados e a ausência de uma arquitetura de defesa e segurança.

Pelo CDS-PP, o deputado Pedro Mota Soares frisou que os anos mais duros da crise financeira "fomentaram sentimentos de descrédito", divisões e preconceitos que "tanto contribuem para a erosão do projeto europeu".

No entanto, "parece prematuro" anunciar o "fim do projeto europeu", sendo antes necessária "uma clarificação sobre a reforma das instituições europeias", a começar pela União Económica e Monetária.

Esperamos que os Estados europeus renovem os ideais que presidiram à fundação do projeto europeu, mas também esperamos que este encontro não seja só mais um retrato de família", disse.

O Tratado de Roma foi assinado há 60 anos pelos seis membros fundadores da então Comunidade Económica Europeia (CEE): Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Holanda e República Federal da Alemanha (Alemanha ocidental).

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