As equipas de Rui Rio e de Santana Lopes

04-11-2017
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Dentro dos apoiantes de um e de outro, há já muito potencial para essas equipas. Até agora, tudo em construção, com convites por fazer. Se houvesse um ‘governo-sombra’, quem estaria nele?

Foi em entrevista a este jornal que Ângelo Correia reconheceu a existência de um «governo-sombra» algo «importante» nas lideranças de Oposição. O senador do PSD, que vem aconselhando e apoiando Rui Rio na corrida para a liderança do partido, considera o modelo útil na medida em que «é fundamental estar pronto para governar no dia D+1», isto é, logo no dia a seguir às eleições. O jornal i noticiou-o e fonte da estrutura de campanha acrescentou ao SOL que «sim, haverá conselheiros específicos por áreas, mas não se vai andar a prometer lugares por antecipação». O nome «governo-sombra», que remete nacionalmente para um programa televisivo, é que não agrada muito. A «lógica de equipa», sim.

Até agora, na medida em que o novo líder só é votado em janeiro e só assume pasta em fevereiro, os dois candidatos têm mantido reserva nos seus planos para liderar a Oposição. Santana assumiu logo que quer porta-vozes («gente nova») por área e Rio não descarta, então, uma equipa com um quadro para fazer marcação a cada ministro de António Costa.

Nas estruturas de campanha, Santana continua a contar com João Montenegro na direção e Miguel Santos na coordenação política e vários têm contribuído para o programa, desde Telmo Faria (ex-presidente da Câmara de Óbidos) a Silvério Regalado, também autarca. Do lado de Rui Rio, Salvador Malheiro dirige a campanha com Carlos Peixoto e Rui Rocha, presidentes respetivos das distritais de Aveiro, Guarda e Leiria. A coordenar a volta nacional de Rio está o deputado e ex-secretário-geral da JSD, Bruno Coimbra, e David Justino na moção ao congresso, que vem recebendo contributos da sociedade civil.

As pastas

Contemplando os apoios reunidos de parte a parte, claro, é evidente que há quadros que se destacam em cada especialidade. Fernando Negrão, que tem falado regularmente em nome da candidatura de Santana Lopes, é um nome forte na Justiça (já foi, ainda que brevemente, ministro) e na Administração Interna. Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, como promessa no Poder Local. Nuno Serra, que preside à distrital anfitriã da apresentação de Santana (Santarém), já toma conta da Agricultura no grupo parlamentar. Sérgio Azevedo, que também apoia Santana, é responsável pela Defesa na bancada. Sara Madruga da Costa, que será mandatária na Madeira, também tem contributo a dar nas Regiões Autónomas, assim como Duarte Marques, que coordena os Assuntos Europeus no Parlamento. Pedro Roque, que está na Comissão de Trabalho, é outro deputado que apoia a candidatura.

Olhando para os apoiantes de Rui Rio, há nomes fortes nas Finanças (o experiente Duarte Pacheco, também vice-presidente da Assembleia), nos Assuntos Europeus (Regina Bastos é presidente da respetiva Comissão Parlamentar), no Desporto e na Juventude (Emídio Guerreiro, ex-secretário de Estado dessa pasta) e os já assumidos Feliciano Barreiras Duarte (com experiência executiva e académica na Igualdade e nas Migrações) e o já mencionado David Justino, na Educação.

Nem Pedro Santana Lopes nem Rui Rio apresentaram ainda as suas comissões políticas de candidatura, já estando, naturalmente, em sondagens e convites.

Dentro dos apoiantes de um e de outro, há já muito potencial para essas equipas. Até agora, tudo em construção, com convites por fazer. Se houvesse um ‘governo-sombra’, quem estaria nele?

Foi em entrevista a este jornal que Ângelo Correia reconheceu a existência de um «governo-sombra» algo «importante» nas lideranças de Oposição. O senador do PSD, que vem aconselhando e apoiando Rui Rio na corrida para a liderança do partido, considera o modelo útil na medida em que «é fundamental estar pronto para governar no dia D+1», isto é, logo no dia a seguir às eleições. O jornal i noticiou-o e fonte da estrutura de campanha acrescentou ao SOL que «sim, haverá conselheiros específicos por áreas, mas não se vai andar a prometer lugares por antecipação». O nome «governo-sombra», que remete nacionalmente para um programa televisivo, é que não agrada muito. A «lógica de equipa», sim.

Até agora, na medida em que o novo líder só é votado em janeiro e só assume pasta em fevereiro, os dois candidatos têm mantido reserva nos seus planos para liderar a Oposição. Santana assumiu logo que quer porta-vozes («gente nova») por área e Rio não descarta, então, uma equipa com um quadro para fazer marcação a cada ministro de António Costa.

Nas estruturas de campanha, Santana continua a contar com João Montenegro na direção e Miguel Santos na coordenação política e vários têm contribuído para o programa, desde Telmo Faria (ex-presidente da Câmara de Óbidos) a Silvério Regalado, também autarca. Do lado de Rui Rio, Salvador Malheiro dirige a campanha com Carlos Peixoto e Rui Rocha, presidentes respetivos das distritais de Aveiro, Guarda e Leiria. A coordenar a volta nacional de Rio está o deputado e ex-secretário-geral da JSD, Bruno Coimbra, e David Justino na moção ao congresso, que vem recebendo contributos da sociedade civil.

As pastas

Contemplando os apoios reunidos de parte a parte, claro, é evidente que há quadros que se destacam em cada especialidade. Fernando Negrão, que tem falado regularmente em nome da candidatura de Santana Lopes, é um nome forte na Justiça (já foi, ainda que brevemente, ministro) e na Administração Interna. Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, como promessa no Poder Local. Nuno Serra, que preside à distrital anfitriã da apresentação de Santana (Santarém), já toma conta da Agricultura no grupo parlamentar. Sérgio Azevedo, que também apoia Santana, é responsável pela Defesa na bancada. Sara Madruga da Costa, que será mandatária na Madeira, também tem contributo a dar nas Regiões Autónomas, assim como Duarte Marques, que coordena os Assuntos Europeus no Parlamento. Pedro Roque, que está na Comissão de Trabalho, é outro deputado que apoia a candidatura.

Olhando para os apoiantes de Rui Rio, há nomes fortes nas Finanças (o experiente Duarte Pacheco, também vice-presidente da Assembleia), nos Assuntos Europeus (Regina Bastos é presidente da respetiva Comissão Parlamentar), no Desporto e na Juventude (Emídio Guerreiro, ex-secretário de Estado dessa pasta) e os já assumidos Feliciano Barreiras Duarte (com experiência executiva e académica na Igualdade e nas Migrações) e o já mencionado David Justino, na Educação.

Nem Pedro Santana Lopes nem Rui Rio apresentaram ainda as suas comissões políticas de candidatura, já estando, naturalmente, em sondagens e convites.

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