Parlamento português sauda Dia Internacional da Mulher

09-03-2018
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Parlamento português sauda Dia Internacional da Mulher

O parlamento aprovou hoje votos para saudar o Dia Internacional da Mulher, após um debate em que todas as intervenções foram feitas por mulheres.

© Global Imagens

Traço comum aos discursos, breves, de Edite Estrela (PS), Rita Rato (PCP), Regina Bastos (PSD), Ana Rita Bessa (CDS), Heloísa Apolónia (PEV) e Sandra Cunha (BE) foi o facto de estar por cumprir a igualdade entre homens e mulheres.

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O que justifica que se continue a assinalar este dia internacional, o que aconteceu na quinta-feira, 08 de março.

Foram aprovados, por unanimidade, os votos de saudação pela comemoração do Dia Internacional da Mulher apresentados pelo PCP e pela subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação.

Comemorar o Dia da Mulher continua a fazer sentido enquanto existirem as desigualdades entre homens e mulheres quanto aos seus salários ou enquanto as mulheres tiverem que optar "entre ser mães e ter uma carreira profissional".

Rita Rato, do PCP, fez a defesa deste dia em nome das trabalhadoras que lutam contra as injustiças e mais direitos, dizendo que se trata de "celebrar a luta de todos os dias".

A deputada Regina Bastos lembrou as diferenças salariais entre homens e mulheres, que ganham menos, e disse que valerá sempre assinalar o dia enquanto se estiver longe da igualdade.

Ana Rita Bessa, do CDS-PP, resumiu tudo a uma frase para continuar a justificar esta celebração: "Cabe às mulheres falar pela sua própria voz."

Já Heloísa Apolónia, do PEV, afirmou que assinalar esta data é "lutar pela dignidade e contra tantas e tantas adversidades".

A deputada bloquista Sandra Cunha lembrou também as desigualdades, em Portugal e no Mundo, mas pediu que este dia seja "comemorado pelas conquistas que se fizeram e menos pelo que falta fazer".

Na sessão de hoje, no parlamento, foi igualmente aprovado, com a abstenção do CDS e o voto contra do PSD, um voto apresentado pelo Bloco de Esquerda pelo relançamento do processo negocial sobre o Sahara Ocidental, "sob a égide das Nações Unidas".

No voto, exprime-se a "profunda convicção de que este é um momento para uma solução política" que garanta a autodeterminação do povo do Sahara ocidental" e é destacado o encontro, em 06 de março, em Lisboa, do enviado do secretário-geral da ONU com representantes de Marrocos.

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Parlamento português sauda Dia Internacional da Mulher

O parlamento aprovou hoje votos para saudar o Dia Internacional da Mulher, após um debate em que todas as intervenções foram feitas por mulheres.

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Traço comum aos discursos, breves, de Edite Estrela (PS), Rita Rato (PCP), Regina Bastos (PSD), Ana Rita Bessa (CDS), Heloísa Apolónia (PEV) e Sandra Cunha (BE) foi o facto de estar por cumprir a igualdade entre homens e mulheres.

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O que justifica que se continue a assinalar este dia internacional, o que aconteceu na quinta-feira, 08 de março.

Foram aprovados, por unanimidade, os votos de saudação pela comemoração do Dia Internacional da Mulher apresentados pelo PCP e pela subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação.

Comemorar o Dia da Mulher continua a fazer sentido enquanto existirem as desigualdades entre homens e mulheres quanto aos seus salários ou enquanto as mulheres tiverem que optar "entre ser mães e ter uma carreira profissional".

Rita Rato, do PCP, fez a defesa deste dia em nome das trabalhadoras que lutam contra as injustiças e mais direitos, dizendo que se trata de "celebrar a luta de todos os dias".

A deputada Regina Bastos lembrou as diferenças salariais entre homens e mulheres, que ganham menos, e disse que valerá sempre assinalar o dia enquanto se estiver longe da igualdade.

Ana Rita Bessa, do CDS-PP, resumiu tudo a uma frase para continuar a justificar esta celebração: "Cabe às mulheres falar pela sua própria voz."

Já Heloísa Apolónia, do PEV, afirmou que assinalar esta data é "lutar pela dignidade e contra tantas e tantas adversidades".

A deputada bloquista Sandra Cunha lembrou também as desigualdades, em Portugal e no Mundo, mas pediu que este dia seja "comemorado pelas conquistas que se fizeram e menos pelo que falta fazer".

Na sessão de hoje, no parlamento, foi igualmente aprovado, com a abstenção do CDS e o voto contra do PSD, um voto apresentado pelo Bloco de Esquerda pelo relançamento do processo negocial sobre o Sahara Ocidental, "sob a égide das Nações Unidas".

No voto, exprime-se a "profunda convicção de que este é um momento para uma solução política" que garanta a autodeterminação do povo do Sahara ocidental" e é destacado o encontro, em 06 de março, em Lisboa, do enviado do secretário-geral da ONU com representantes de Marrocos.

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