1.º Maio. CGTP e PCP defendem aumento do salário mínimo para 850 euros – Observador

02-05-2019
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Os secretários-gerais da CGTP e do PCP defenderam um aumento do salário mínimo nacional para 850 euros. Posição foi tomada na manifestação em Lisboa do 1.º de Maio.

O secretário-geral da central sindical CGTP, Arménio Carlos, defendeu esta quarta-feira um aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, manifestando disponibilidade imediata para discutir com o Governo esta proposta. O anúncio da CGTP foi feito durante o discurso de encerramento da manifestação em Lisboa do 1.º de Maio, que decorreu esta quarta-feira à tarde entre o Martim Moniz e a Alameda Afonso Henrique.

Arménio Carlos adiantou que a proposta de aumento do salário mínimo faz parte de um conjunto de cinco eixos centrais reivindicativos que a CGTP vai apresentar em breve a todos os partidos com assento parlamentar.

Milhares de pessoas participaram hoje à tarde em Lisboa na manifestação que assinala o Dia do Trabalhador, numa iniciativa que junta os vários sindicatos afetos à central sindical CGTP. A liderar a manifestação esteve um cabeçudo a imitar o primeiro-ministro, António Costa, sendo também visível várias bandeiras de sindicatos e faixas com mensagens contra a banca, a favor da luta dos trabalhadores e por melhores condições laborais.

A “luta continua”, “contra a exploração”, “Maio está na rua” e “CGTP unidade sindical” foram alguns das palavras de ordem proferidas pelas milhares de pessoas que participam na manifestação do 1.º de Maio em Lisboa.

O desfile contou com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

Uma delegação do PS, constituída por Maria Antónia Almeida Santos e Porfírio Silva, cumprimentou a direção da CGTP, antes da saída do desfile do Martim Moniz.

Jerónimo de Sousa também quer salário mínimo nos 850 euros

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, também defendeu esta quarta-feira o aumento do salário mínimo para os 850 euros, argumentando que quando os trabalhadores ganham mais, a economia é que beneficia.

Esta posição foi igualmente assumida pelo líder comunista em Lisboa no desfile promovido pela CGTP que assinala o Dia do Trabalhador, momentos antes de o secretário-geral da central sindical, Arménio Carlos, ter defendido o mesmo no discurso que encerrou a manifestação.

Aos jornalistas, Jerónimo de Sousa justificou a sua presença na Avenida Almirante Reis como sendo uma “posição solidária, naturalmente, com a luta dos trabalhadores, mas particularmente em torno desta grande reivindicação da CGTP – Intersindical Nacional da necessidade do aumento geral dos salários, designadamente do salário mínimo nacional para 850 euros, a necessidade de repor aquilo que é devido aos trabalhadores de diversos setores, e procurar corresponder aquela avaliação que fizemos nesta nova fase da vida política nacional”.

Na opinião do comunista, “quando houve aumento dos salários e o seu descongelamento, quem beneficiou foi a economia, foi o emprego, foram os pequenos e médios empresários que viram assim também, com o aumento do mercado interno, possibilidades reais de terem trabalho e de poderem criar também mais emprego”.

“Isto, do nosso ponto de vista, é o grande objetivo. Portugal não pode continuar a viver com os trabalhadores empobrecidos, com salários tão baixos, ainda por cima com tanto vínculo precário”, considerou o líder comunista, acrescentando que é este “o objetivo central, primeiro, principal, da necessidade de aumentar todos os salários e, particularmente, o salário mínimo nacional”.

Na ocasião, o líder do PCP foi também questionado sobre as palavras do ministro das Finanças, que esteve na terça-feira na Assembleia da República para explicar os números certos do custo da contagem do tempo de serviço congelado aos professores.

Mário Centeno disse que contar todo o tempo de serviço dos professores representaria “o maior aumento de despesa desta legislatura”, e iria abrir “uma caixa de Pandora” sobre a recuperação do passado nas carreiras.

Na ótica de Jerónimo de Sousa, “o senhor ministro partiu de uma premissa errada”, alegando nunca ter ouvido nenhum professor pedir “tudo e para já”.

“O que querem, naturalmente, é a reposição daquilo que lhes é devido num processo de faseamento”, apontou, defendendo que “vir agitar com centenas de milhões de euros como se fosse para hoje, é de facto uma mistificação”.

Assim, o secretário-geral do PCP vincou que, “aquilo que é preciso, é o Governo mostrar disponibilidade para conseguir negociar”.

“É preciso fundamentalmente essa reposição, que é devida e que ninguém nega, um processo negociado, com uma grande disponibilidade, mas não se crie essa mistificação de que esses setores, designadamente os professores, querem tudo de uma vez só”, sublinhou.

Os secretários-gerais da CGTP e do PCP defenderam um aumento do salário mínimo nacional para 850 euros. Posição foi tomada na manifestação em Lisboa do 1.º de Maio.

O secretário-geral da central sindical CGTP, Arménio Carlos, defendeu esta quarta-feira um aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, manifestando disponibilidade imediata para discutir com o Governo esta proposta. O anúncio da CGTP foi feito durante o discurso de encerramento da manifestação em Lisboa do 1.º de Maio, que decorreu esta quarta-feira à tarde entre o Martim Moniz e a Alameda Afonso Henrique.

Arménio Carlos adiantou que a proposta de aumento do salário mínimo faz parte de um conjunto de cinco eixos centrais reivindicativos que a CGTP vai apresentar em breve a todos os partidos com assento parlamentar.

Milhares de pessoas participaram hoje à tarde em Lisboa na manifestação que assinala o Dia do Trabalhador, numa iniciativa que junta os vários sindicatos afetos à central sindical CGTP. A liderar a manifestação esteve um cabeçudo a imitar o primeiro-ministro, António Costa, sendo também visível várias bandeiras de sindicatos e faixas com mensagens contra a banca, a favor da luta dos trabalhadores e por melhores condições laborais.

A “luta continua”, “contra a exploração”, “Maio está na rua” e “CGTP unidade sindical” foram alguns das palavras de ordem proferidas pelas milhares de pessoas que participam na manifestação do 1.º de Maio em Lisboa.

O desfile contou com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

Uma delegação do PS, constituída por Maria Antónia Almeida Santos e Porfírio Silva, cumprimentou a direção da CGTP, antes da saída do desfile do Martim Moniz.

Jerónimo de Sousa também quer salário mínimo nos 850 euros

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, também defendeu esta quarta-feira o aumento do salário mínimo para os 850 euros, argumentando que quando os trabalhadores ganham mais, a economia é que beneficia.

Esta posição foi igualmente assumida pelo líder comunista em Lisboa no desfile promovido pela CGTP que assinala o Dia do Trabalhador, momentos antes de o secretário-geral da central sindical, Arménio Carlos, ter defendido o mesmo no discurso que encerrou a manifestação.

Aos jornalistas, Jerónimo de Sousa justificou a sua presença na Avenida Almirante Reis como sendo uma “posição solidária, naturalmente, com a luta dos trabalhadores, mas particularmente em torno desta grande reivindicação da CGTP – Intersindical Nacional da necessidade do aumento geral dos salários, designadamente do salário mínimo nacional para 850 euros, a necessidade de repor aquilo que é devido aos trabalhadores de diversos setores, e procurar corresponder aquela avaliação que fizemos nesta nova fase da vida política nacional”.

Na opinião do comunista, “quando houve aumento dos salários e o seu descongelamento, quem beneficiou foi a economia, foi o emprego, foram os pequenos e médios empresários que viram assim também, com o aumento do mercado interno, possibilidades reais de terem trabalho e de poderem criar também mais emprego”.

“Isto, do nosso ponto de vista, é o grande objetivo. Portugal não pode continuar a viver com os trabalhadores empobrecidos, com salários tão baixos, ainda por cima com tanto vínculo precário”, considerou o líder comunista, acrescentando que é este “o objetivo central, primeiro, principal, da necessidade de aumentar todos os salários e, particularmente, o salário mínimo nacional”.

Na ocasião, o líder do PCP foi também questionado sobre as palavras do ministro das Finanças, que esteve na terça-feira na Assembleia da República para explicar os números certos do custo da contagem do tempo de serviço congelado aos professores.

Mário Centeno disse que contar todo o tempo de serviço dos professores representaria “o maior aumento de despesa desta legislatura”, e iria abrir “uma caixa de Pandora” sobre a recuperação do passado nas carreiras.

Na ótica de Jerónimo de Sousa, “o senhor ministro partiu de uma premissa errada”, alegando nunca ter ouvido nenhum professor pedir “tudo e para já”.

“O que querem, naturalmente, é a reposição daquilo que lhes é devido num processo de faseamento”, apontou, defendendo que “vir agitar com centenas de milhões de euros como se fosse para hoje, é de facto uma mistificação”.

Assim, o secretário-geral do PCP vincou que, “aquilo que é preciso, é o Governo mostrar disponibilidade para conseguir negociar”.

“É preciso fundamentalmente essa reposição, que é devida e que ninguém nega, um processo negociado, com uma grande disponibilidade, mas não se crie essa mistificação de que esses setores, designadamente os professores, querem tudo de uma vez só”, sublinhou.

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