UNIR todo o concelho de ALCOBAÇA

19-04-2019
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8abril2018
1320...rei D. Pedro I...a história de Pedro e Inês...Muito blá-blá...O vazio reina em Alcobaça que vos abRRaça...
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1153...+1 data que é esquecida neste concelho...D.Afonso Henriques doou as terras d' Alcobaça...e a fundação de Portugal...A importância PortugALCOBAÇA que vos abRRaça...
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Via Ama Margarida Martinho:

Uma data a assinalar: 8 de Abril de 1153

Hoje, interessa memorar que, em 8 de Abril de 1153 (há 865 anos), quatro meses antes da morte de São Bernardo, D. Afonso Henriques e sua mulher, D. Mafalda, fizeram doação, ao Abade de Claraval, de um grande território localizado entre Leiria e Óbidos; onde foi fundado um mosteiro da Ordem de Cister.

Também é certo que a doação destas terras e, bem assim, a fundação do mosteiro cisterciense contribuiu significativamente para que a Santa Sé viesse a reconhecer a independência do Reino de Portugal, em 1179; através da bula “Manifestis Probatum” (23 de Maio) do Papa Alexandre III. Esta bula é a Magna Carta de Portugal como estado de direito livre e independente.

A comunidade cenobítica de Alcobaça quis assinalar o facto acima descrito, sinalizando-o através do conjunto escultórico setecentista, em terracota, exposto na actual sala dos reis, parede norte. O mesmo representa a coroação simbólica de D. Afonso Henriques por São Bernardo (à sua esquerda) e pelo Papa Alexandre III (à sua direita).

Consideramos que nunca é demais assinalar a importância do Mosteiro de Alcobaça no processo de reconhecimento da nacionalidade portuguesa pela autoridade suprema da Cristandade.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2111607038852803&set=a.108234709190056.14166.100000105829295&type=3&theater
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8abr1153
Via Bruno Januário: "Aos dias 8 de Abril de 1153 D. Afonso Henriques o Primeiro de Portugal e a Nossa Rainha D. Mafalda fazem a doação em carta aquilo que seria os Coutos de Alcobaça....
Tradução abaixo do documento! Arrepiante e que TODOS os Alcobacenses o leiam!"
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205466316470844&set=gm.847740488637751&type=1&theater
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14feVER2018...Junta CDU...
Um museu dedicado à história de D. Pedro I e Inês de Castro é inaugurado no dia 14 na Serra d'El Rei, Peniche, por ocasião da comemoração dos 650 anos da morte de D. Pedro I.
https://www.dn.pt/lusa/interior/museu-dedicado-a-d-pedro-e-ines-de-castro-e-inaugurado-em-peniche-9101522.html
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1629942280382184&set=pcb.1629942370382175&type=3&theater
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26jan2018

D. Pedro I (1320-1367) é especialmente conhecido pelo seu caso com Inês de Castro, mandada assassinar por seu pai. Pedro e Inês ficaram na história portuguesa como um casal onde o amor trouxe a tragédia.

D. Pedro era casado em segundas núpcias com Constança Manuel, mas apaixonou-se por uma aia chamada Inês de Castro.

O caso foi tão intenso que o pai ordenou a morte da amante. D. Pedro rebelou-se contra ele.  Apaziguadas as relações foi introduzido nos negócios do estado, mas não esqueceu a morte de Inês..

Após a morte do pai mandou matar os homens que tinha executado o homicídio.

Ordenou ainda a coroação de Inês de Castro, apesar desta estar morta.

Ficou conhecido como “Justiceiro” ou o “Cru”.
http://ensina.rtp.pt/artigo/d-pedro-i-1320-1367/
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28jan2017
10h30'
https://www.facebook.com/mosteirodealcobaca.monumentonacional/photos/a.463272977205913.1073741827.463256587207552/594573424075867/?type=1&theater
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http://www.oesteglobal.com/Mosteiro_de_Alcobaca_assinala_650_anos_da_morte_de_D_Pedro_I

Mosteiro de Alcobaça assinala 650 anos da morte de D. Pedro I

Alcobaça, Leiria, 26 jan (Lusa) – O Mosteiro de Alcobaça assinala, no sábado, os 650 anos da morte de D. Pedro I, com um colóquio integrado no programa “Luzes e Sombras: Alcobaça o no processo régio”.

“D. Pedro I, um rei mal conhecido. Nos 650 anos da sua morte (1367-2017)” é o título do colóquio que assinalará os 650 anos “sobre a morte deste rei, tumulado em Alcobaça, juntamente com a sua 'consorte', Inês de Castro”, divulgou hoje o Mosteiro de Alcobaça.
O colóquio tem por objetivo, segundo os organizadores, “aprofundar e divulgar o conhecimento sobre as relações que existiram entre a monarquia portuguesa e o Mosteiro de Alcobaça”, monumento que aloja as arcas tumulárias de D. Pedro e Dona Inês, obras-primas reconhecidas pela UNESCO, em 1989, quando da inscrição do edifício na Lista do Património Mundial da Humanidade pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
Em análise estarão temas como “As relações entre D. Afonso IV e o seu herdeiro”, “O beneplácito régio no contexto das lutas entre o poder régio e o clero”, “Os túmulos de Pedro e Inês no contexto da tumulária do Ocidente medieval”, “D. Pedro I - dez anos de chancelaria” e “Inês de Castro, 'gloriosa consorte': a legitimação de um tumulamento?”.
O colóquio, que conta com participação de especialistas de várias universidades e centros de investigação, é promovido em parceria com a Academia Portuguesa da História e terá lugar na Sala do Capítulo, a partir das 15:00, com entradas livres.
Do programa “Luzes e Sombras: Alcobaça o no processo régio” faz ainda parte um ciclo de conferências com sessões marcadas para os dias 03 de abril, 03 de junho e 23 de setembro.
Na primeira conferência estarão em debate questões como “Alcobaça na Crise política de 1245 e “O Espaço Real de Alcobaça. Uma opção?”.
Na sessão de junho, os conferencistas abordarão “A escola do Mosteiro: uma precursora dos Estudos Gerais” e “Realizações arquitetónicas ao tempo de D. Dinis: o Claustro do Silêncio do Mosteiro de Alcobaça”.
Finalmente, em setembro discutir-se-á “Alcobaça e as obediências em período de cisma”, “Alcobaça e o Rei D. Fernando: a Herança” e “D. João d’Ornelas, Abade”.
O programa, que terá continuidade em 2018 e 2019, insere-se no desenvolvimento da nova estratégia em curso no Mosteiro de Alcobaça, visando a sua “afirmação como centro de estudos e da divulgação da História e do Património da Ordem de Cister em Portugal”, refere a direção em comunicado.
DYA // MAG
Lusa/Fim
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7jan1355
mataram Inês de Castro
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a bela estátua na Escola Sec. Dona Inês de Castro
d' Alcobaça
jan2017
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10210574041498702&set=pcb.10210574042258721&type=3&theater
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D. Pedro I, o Romeu português 

D. Pedro I (1320-1367) é especialmente conhecido
pelo seu caso com Inês de Castro, mandada assassinar por seu pai. Pedro
e Inês ficaram na história portuguesa como um casal onde o amor trouxe a
tragédia.

D. Pedro era casado em segundas núpcias com Constança Manuel, mas apaixonou-se por uma aia chamada Inês de Castro.

O caso foi tão intenso que o pai ordenou a morte da amante. D. Pedro
rebelou-se contra ele.  Apaziguadas as relações foi introduzido nos
negócios do estado, mas não esqueceu a morte de Inês..

Após a morte do pai mandou matar os homens que tinha executado o homicídio.

Ordenou ainda a coroação de Inês de Castro, apesar desta estar morta.

Ficou conhecido como “Justiceiro” ou o “Cru”.

Temas:
História

Ensino:
2º Ciclo,
3º Ciclo,
Ensino Secundário

 http://ensina.rtp.pt/artigo/d-pedro-i-1320-1367/?fbclid=IwAR3LqxcAorDJUhLgqco8vpua6XBfyWBkP6ytIovD91Bziv58dUv2xM8q2cE
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http://ensina.rtp.pt/artigo/patrimonio-mundial-portugues-mosteiro-de-alcobaca/

Por vontade do primeiro rei de Portugal nasce a abadia de pedra branca. Oito séculos depois, a obra-prima da Arte Gótica Cisterciense é classificada como Património da Humanidade. No Mosteiro de Alcobaça repousa a bela história de amor de Pedro e Inês.

Portugal ainda não era um reino, D.Afonso Henriques ainda não era rei, mas o jovem príncipe queria as duas coisas e depressa. Agia como se fosse um soberano independente e por volta de 1140 recusa prestar vassalagem ao rei de Leão. As vitórias que soma sobre os mouros dão-lhe projeção política e militar. Como bom diplomata que era, grande parte dos territórios conquistados iam para as ordens religiosas, uma forma hábil de agradar à Igreja e de iniciar o povoamento de terras abandonadas. A Ordem de Cister recebe 40 mil hectares em Alcobaça. Pouco depois desta doação, o Papa Alexandre III  legitima o primeiro monarca português.

O mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, monumento fundador do Gótico Cisterciense em Portugal, começa a ser construído no século XII, depois da vitória de Santarém. A Igreja da Abadia segue o modelo de Pontigny, em França: uma arquitetura de rigor aplicada à nave central com mais de cem imponentes metros de comprimento. O deambulatório, por onde os monges deambulam em oração, é sustentado por arcos botantes, primeiros exemplares em território português. Na ornamentação da Capela de S.Bernardo entraram mãos da terra: os barristas de Alcobaça criaram uma das suas mais expressivas obras modelando as estátuas em terracota. E depois há a cozinha e as soluções engenhosas que encontraram para trazer água a um espaço amplo com preocupações de higiene…

Mas estas não são obras que terminem de um dia para o outro. No seis séculos seguintes, o espaço irá ser acrescentado ou remodelado  de acordo com os novos movimentos arquitetónicos e com a absoluta necessidade de cada monarca deixar a sua marca real.

Na história deste mosteiro há também uma vocação para o ensino; no século XVII chega mesmo a ser a mais importante escola monástica do reino mas já antes eram ali preparados os noviços e os monges reproduziam livros para oração. A UNESCO classificou Alcobaça como Património da Humanidade em 1985. O historiador Rui Rasquilho apresenta-nos o monumento que está ligado ao início da monarquia portuguesa. Sejam bem-vindos ao reino de Cister, onde estão guardados os mais belos túmulos da escultura funerária gótica que guardam os imortais amantes, D.Pedro e D.Inês, a rainha assassinada em Coimbra por ordem de D.Afonso IV. As arcas, veladas por anjos, anunciam o dia da vingança…
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8abril2016
8abril1320 nasceu o JUSTICEIRO
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1007086889378192&set=a.470347533052133.1073741826.100002306717295&type=3&theater
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CDU em 2016
renovou a proposta
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Vereadora Vanda Furtado Marques
 fez proposta concreta na reunião de câmara de 9jan2015
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dia dos reis é dia 6
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dia 7jan é dia do assassinato de Inês
a rainha morta
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1355
Inês de Castro é assassinada
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/01/73357jan201499-ha-658-anos-morte-de.html
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http://uniralcobaca.blogspot.pt/2010/09/3313-os-amores-de-pedro-e-inesum-artigo.html
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http://uniralcobaca.blogspot.pt/2013/01/62087jan20131155-1355jan7-dia-da-morte.html
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2.295
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18 de Janeiro de 1367: Morre D. Pedro I, "O Justiceiro"

http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2017/01/18-de-janeiro-de-1367-morre-d-pedro-i-o.html

Cognominado "o Justiceiro", foi o oitavo rei de Portugal. Quarto filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, a 8 de Abril de 1320, e morreu em Estremoz a 18 de Janeiro de 1367. Casou por procuração, em 1336, com D. Constança Manuel, filha do fidalgo castelhano D. João Manuel e de D. Constança de Aragão. Contudo, a bênção nupcial apenas lhes foi dada em 1340, na Sé de Lisboa, depois de D. Afonso XI de Castela ter deixado D. Constança sair do reino. Com ela veio também para Portugal D. Inês de Castro, cuja ligação amorosa com o infante viria a provocar forte conflito entre ele e D. Afonso IV.Após o assassínio de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o seu pai, assolou diversas terras a norte do Douro e chegou mesmo a tentar tomar o Porto. O acordo de paz entre D. Pedro e seu pai foi firmado em Canaveses em agosto de 1355, tendo desde logo D. Afonso IV delegado em D. Pedro grande parte do poder. Ficou o infante desde esta altura incumbido de, com certas reservas, exercer justiça em todo o reino. Esta transferência de poderes explica o facto de, ainda infante, ter D. Pedro promulgado o beneplácito régio. Este importante decreto proibia a divulgação no reino de quaisquer documentos pontifícios sem prévia autorização do rei. Esta medida provocou a reação do clero, que, nas cortes de Elvas de 1361, solicitou a revogação do decreto. No entanto, D. Pedro estabeleceu oficialmente o beneplácito régio, não para agravar as relações com a Igreja mas para marcar a força do Estado.Subiu ao trono em 28 de Maio de 1357, com 37 anos de idade. Distinguiu-se pela aplicação da justiça, segundo Fernão Lopes "aos modos antigos", tendo sido extremamente rigoroso na sua aplicação. Segundo o historiador Joel Serrão, "a sua justiça não conhecia discriminações: julgava de igual modo fidalgos ou vilãos, amigos ou inimigos." Outros estudiosos, no entanto, como é o caso de Joaquim Veríssimo Serrão, não partilham da mesma opinião, escrevendo este último: "É-se levado a crer que o rigor de D. Pedro incidiu em casos concretos, no desagravo de servidores ou cidadãos prestáveis, e não teve em conta a equidade que a justiça requer". É de destacar, ainda, um outro facto no seu reinado, a saber, a execução dos assassinos de D. Inês de Castro, apesar de lhes ter sido prometido perdão antes da morte de D. Afonso IV.D. Pedro reinou durante dez anos, conseguindo ser extremamente popular, ao ponto de dizerem as gentes «que taaes dez annos nunca ouve em Purtugal como estes que reinara elRei Dom Pedro». Os seus restos mortais encontram-se na capela mor da igreja do mosteiro de Alcobaça ao lado dos de D. Inês de Castro. Os seus dois túmulos representam duas das mais belas peças da escultura portuguesa do século XIV.

D. Pedro I. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.Blogue Estórias da Históriawikipedia (Imagens)

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Via site do Mosteiro de Alcobaça
Túmulo de D. Pedro I~
http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=199

A decoração do túmulo de D. Pedro I é predominantemente preenchida por edículas góticas contendo passagens da vida de São Bartolomeu.

Na cabeceira encontramos o elemento mais emblemático: a rosácea, formada por dezoito edículas dispostas em duas faixas circulares concêntricas onde se representou a Roda da Vida (exterior) e a Roda da Fortuna (interior). No sentido ascendente, da esquerda para a direita, repartem-se os momentos felizes; a tragédia encontra-se no sentido descendente onde se destaca D. Pedro amortalhado no seu túmulo, em contraponto com a imagem oposta do Rei em majestade, segundo um eixo vertical de leitura que a frase inscrita sob o jacente sublinha “A (qui) é o Fim do Mu(ndo)".

No facial dos pés, estão representados os preceitos da boa morte: o viático e a extrema-unção.

A figura jacente de D. Pedro está coroada e segura a espada com a mão esquerda, sendo ladeada por quatro anjos que lhe amparam a cabeça e os ombros aos quais se seguem dois anjos turiferários. Aos pés da figura de D. Pedro deita-se um cão, no sentido transversal. Um friso heráldico com os escudos de Portugal, remata a parte superior deste túmulo que assenta em seis leões. 
D. Pedro I
http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=235
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18jan1367
morre D.PedroI

Foto e recolha de textos do José Eduardo Oliveira
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202538253612178&set=pcb.10202538253732181&type=1&theater
 D. Pedro I de Portugal (Coimbra, 8 de Abril de 1320 — Estremoz, 18 de Janeiro de 1367) foi o oitavo Rei de Portugal. Recebeu os cognomes de O Justiceiro (tambémO Cruel, O Cru), pela energia posta em vingar o assassínio de Inês de Castro. Filho do rei Afonso IV e sua mulher D. Beatriz de Castela. Pedro I sucedeu a seu pai em 1357.
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Vida
D. Pedro é conhecido pela sua relação com Inês de Castro, a aia galega da sua mulher Constança Manuel, que influenciou fortemente a política interna de Portugal no reinado de D. Afonso IV. Inês acabou assassinada por ordens do rei em 7 de Janeiro de 1355, mas isto não trouxe Pedro de volta à influência paterna. Contrariamente, durante alguns meses, Pedro revoltou-se contra o pai; apoiado pela nobreza de Entre Douro e Minho e pelos irmãos de Inês. A paz veio por vontade declarada do povo e perdoaram-se mútuas ofensas. Aclamado rei em 1357, Pedro anunciou em Cantanhede, em junho de 1360, o casamento com Inês, realizado em segredo antes da sua morte, sendo sua intenção a ver lembrada como Rainha de Portugal. A promessa de perdão aos responsáveis pela morte de Inês foi esquecida
Este facto baseia-se apenas na palavra do rei, uma vez que não existem registos de tal união. Dois assassinos de Inês foram capturados e executados (Pêro Coelho eÁlvaro Gonçalves) com uma brutalidade tal (a um foi arrancado o coração pelo peito, e a outro pelas costas), que lhe valeram os epítetos supramencionados.
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Túmulo de D. Pedro I no mosteiro de Alcobaça
Conta também a tradição que Pedro teria feito desenterrar o corpo da amada, coroando-o como Rainha de Portugal, e obrigando os nobres a procederem à cerimónia do beija-mão real ao cadáver, sob pena de morte. Em seguida ordenou a execução de dois túmulos (verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal), os quais foram colocados notransepto da igreja do Mosteiro de Alcobaça para que, no dia do Juízo Final, os eternos amantes, então ressuscitados, de imediato se vejam...
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Como rei, Pedro revelou-se bom administrador, corajoso na defesa do país contra a influência papal (foi ele que promulgou o famoso Beneplácito Régio, que impedia a livre circulação de documentos eclesiásticos no país sem a sua autorização expressa), e foi justo na defesa das camadas menos favorecidas da população. Aplicava a justiça com brutalidade, de forma «democrática», punindo exemplarmente sem olhar a quem. Para não atrasar a aplicação das sentenças, puniu com pena de morte a prática da advocacia, isto levou a protestos nas cortes de 1361. Pouco fez para refrear o poder da nobreza, mas esta temia o rei. Gostava muito de estar próximo do povo nos festejos, daí ser adorado. Na política externa, Pedro ajudou seu sobrinho, o rei de Castela na guerra contra o meio-irmão.
A sua relação com o clero foi algo conflituosa, em relação à nobreza foi magnânimo. Deu o título de conde de Barcelos a João Afonso Telo com direito hereditário e deu terras aos filhos de Inês. A Ordem de Avis entregou-a a seu filho, João, futuro rei.
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A forma como exerceu a justiça, parece-nos hoje cruel, mas era costume naqueles tempos difíceis. Diz-se que mandou servir um banquete enquanto assistia à execução de Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, típico dum neurótico. Gostava mais de ser algoz de que juiz, como atestam algumas sentenças que proferiu.
D. Pedro reinou durante dez anos, sendo tão popular ao ponto de dizer a população "que taes dez annos nunca houve em Portugal como estes que reinara el Rei Dom Pedro". O seu reinado foi o único no século XIV sem guerra e marcado com prosperidade financeira, daí ficar na memória como um bom reinado. Para Fernão Lopes foi o avô da dinastia de Avis.
Jaz no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
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Casamentos e descendênciaPrimeiro casamento: Branca, princesa de Castela (repudiada)Segundo casamento: D. Constança Manuel, do Reino de Castela (1320-1345)D. Luís, infante de Portugal (1340)D. Maria, infanta de Portugal (1342-137?), casada com D. Fernando, príncipe de AragãoD. Fernando, rei de Portugal (1345-1383)Terceiro casamento: Inês de Castro (1320 - assassinada em 1355)D. Afonso, infante de Portugal (1346)D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381)D. João, infante de Portugal (1349-1387)D. Dinis, infante de Portugal (1354-1397)De Teresa Lourenço:D. João I (1357-1433)
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Embora havendo três filhos do seu segundo casamento e tendo vivido uma relação intensa com Inês de Castro, com quem também houve descendência, acerca do temperamento deste soberano, o cronista Fernão Lopes dedicou um capítulo que intitulou "Como El-Rei mandou capar um seu escudeiro porque dormia com uma mulher casada", permitindo entrever que o gesto teria sido motivado por ciúmes do monarca por seu escudeiro, de nome Afonso Madeira. Madeira é descrito como um grande cavalgador, caçador, lutador e ágil acrobata, e regista: "Pelas suas qualidades, El-Rei amava-o muito e fazia-lhe generosas mercês." O escudeiro, entretanto, apaixonou-se por Catarina Tosse, esposa do Corregedor, descrita como "briosa, louçã e muito elegante, de graciosas prendas e boa sociedade". Para se aproximar dela, Madeira fez-se amigo do Corregedor, seduzindo-a e consumando a traição. O soberano, entretanto, tudo descobriu e não perdoou Madeira, castigando-o brutalmente. O cronista insiste no afeto do soberano, referindo enigmaticamente: "Como quer que o Rei muito amasse o escudeiro, mais do que se deve aqui dizer (...)", mas regista que D. Pedro mandou "cortar-lhe aqueles membros que os homens em maior apreço têm". O escudeiro recebeu assistência e sobreviveu, mas "engrossou nas pernas e no corpo e viveu alguns anos com o rosto engelhado e sem barba".

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6jan..dia dos reis...7jan...dia da rainha morta...11jan DMunicipal da Educação...18jan morre D.Pedro I...a proposta da vereadora da CDU Vanda Marques...Quantos conhecem os principais pormenores dos túmulos de Pedro e Inês?...d'ALCOBAÇA que vos abRRaça
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12JAN2017
VIA JORGE PEREIRA SAMPAIO
"Lidia Martinez, que há trinta anos cria diferentÍssimos espectáculos, dança, performances, exposições... em torno de Inês de Castro, em Portugal e pelo Mundo fora. Desta vez em Paris..."
7jan1355
FEMENICIDE
assassinato de Inez de castro
visto, em Paris,
pela 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1596071983742430&set=gm.221611688247963&type=3&theater
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2016
postei:
+1 versão...é sempre bom rever esta história dos túmulos de Pedro e Inês no nosso mosteiro d' ALCOBAÇA que vos abRRaça...A CDU renovou a proposta de, em cada ano, desde 6jan a 18jan ter um programa especial: 6 é dia de reis, 7 é dia do assassinato de Inês, 11 é Dia Municipal da Educação e 18 é dia da morte de D. Pedro I...+ 1 ano que não foi implementada!!!https://www.facebook.com/PassadoDistanteArqueologia/videos/1654062898181490/

Passado Distante Arqueologia adicionou um vídeo novo.

13 de janeiro de 2016 · 

-Túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro

Os túmulos de D. Pedro I e de D. Inês de Castro encontram-se no Mosteiro de Alcobaça. São duas verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal, cuja a construção se situa entre 1358 e 1367 e de autoria desconhecida.

-Contexto histórico de construção dos túmulos

Em 1340, D. Pedro I casa-se com a princesa castelhana D. Constança Manuel. Uma das aias que acompanhava D. Constança era Inês de Castro, por quem D. Pedro se apaixonou. Em 1348-1349, D. Constança morre e então D. Pedro assume mais abertamente o relacionamento com Inês de Castro em terras de Coimbra.

O rei D. Afonso IV (pai de D. Pedro), temia o poderio da família de Inês de Castro e da sua influência na sucessão do infante D. Fernando, filho primogénito e herdeiro de D. Pedro. No dia 7 de Janeiro de 1355, Inês de Castro, encontrando-se nos Paços de Santa Clara em Coimbra (embora a lenda diga que ela estava à beira da Fonte dos Amores, na Quinta das Lágrimas), foi assassinada por Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco, a mando da coroa Portuguesa, sendo sepultada em Coimbra.

D. Pedro sobe ao trono em 1357 e uma das suas primeiras medidas foi mandar coroar Inês de Castro sua rainha (post mortem) e construir um túmulo majestoso. Em 1360, acabado o túmulo, D. Pedro I ordenou que o colocassem no braço sul do transepto do Mosteiro de Alcobaça e em seguida que trasladassem para lá o corpo de D. Inês.. D. Pedro I mandou construir um túmulo semelhante para si próprio, sendo colocado lado a lado esquerdo do de D. Inês. O rei morre em 1367 indo repousar, nessa altura, ao lado da sua amada.

-Descrição dos túmulos

Os túmulos são de estilo Estilo gótico|gótico e feitos em calcário da região de Coimbra.
A localização primitiva dos túmulos era lado a lado (estando o de D. Inês do lado direito de D. Pedro, o que deveria acontecer entre marido e mulher) no transepto sul da Igreja do Mosteiro de Alcobaça. Daqui passaram para a Sala dos Túmulos. No século XX voltaram a ser colocados no transepto da Igreja, onde se encontram actualmente: frente a frente, estando o túmulo de D. Inês no braço norte do transepto e o túmulo de D. Pedro I no braço sul, de tal modo a que quando ressuscitarem se levantem e vejam um ao outro.

Nos jacentes ambas as figuras estão coroadas, de expressão tranquila e rodeadas por seis anjos que lhes ajeitam as roupagens e lhes levantam a cabeça (como que a elevá-los para o Céu). As faces dos sarcófagos estão decorados com temática heráldica (representações de brasões das respectivas famílias), bíblica, vegetalista e geométrica. Em termos escultóricos, o túmulo de D. Pedro I é considerado uma melhor obra, chegando os altos-relevos a atingir 15 cm de profundidade, enquanto no túmulo de D. Inês atingem os 10 cm.
Inês de Castro está representada com a expressão tranquila, rodeada por anjos e coroada de rainha. A mão direita toca na ponta do colar que lhe cai do peito e a mão esquerda, enluvada, segura a outra luva.
Os temas representados no túmulo são: nos frontais, a Infância de Cristo e a Paixão de Cristo e, nos faciais, o Calvário e o Juízo Final.

Neste túmulo salienta-se um dos faciais, que representa o Juízo Final. Pensa-se que D. Pedro, com a representação desta cena dramática da religião cristã, quis mostrar a todos (inclusive a seu pai e aos assassinos) que ele e Inês tinham um lugar no Paraíso e que quem os fizera sofrer tanto podia ter a certeza que iria entrar pela bocarra de Levitão representada no canto inferior direito do facial. Podemos observar também a figura de Cristo entronizado, e a Virgem e os Apóstolos que à sua direita rezam. Em baixo estão representados os mortos que se levantam das suas sepulturas para serem julgados.

D. Pedro I está representado também com a expressão tranquila, coroado e rodeado por anjos. Segura o punho da espada na mão direita, enquanto com a esquerda agarra a bainha.
Nas faces do túmulos estão representadas: nos frontais, a Infância de S. Bartolomeu e o Martírio de S. Bartolomeu e, nos faciais, a Roda da Vida e a Roda da Fortuna e ainda a Boa Morte de D. Pedro.

Neste túmulo destaca-se o facial da cabeceira onde está representada a Roda da Vida e a Roda da Fortuna. Image: A Roda da Vida possui 12 edículas com os momentos da vida amorosa e trágica de D. Pedro e de D. Inês. Na leitura das edículas (feita no sentido ascendente e da esquerda para a direita), podemos observar:
1 D. Inês acaricia um dos filhos;
2 O casal convive com os três filhos;
3 D. Inês e D. Pedro jogam xadrez;
4 Os dois amantes mostram-se em terno convívio;
5 D. Inês subjuga uma figura prostrada no chão;
6 D. Pedro sentado num grandioso trono;
7 D. Inês apanhada de surpresa pelos assassinos enviados pelo rei D. Afonso IV;
8 D. Inês desmascarando um dos seus assassinos;
9 Degolação de D. Inês;
10 D. Inês já morta;
11 Castigo dos assassinos de Inês;
12 D. Pedro I envolto numa mortalha.
Nas edículas interiores – Roda da Fortuna – podemos observar (no mesmo sentido da Roda da Vida):
I D. Inês sentada à esquerda de D. Pedro (por ainda não estarem casados);
II O casal troca de posição (D. Inês sentada à direita de D. Pedro, o que indica que já estão casados);
III D. Pedro e D. Inês sentados lado a lado parecendo um retrato oficial;
IV D. Afonso IV a expulsar (por apontar do dedo) Inês do reino;
V D. Inês repele um homem que parece ser de novo D. Afonso IV;
VI D. Pedro e D. Inês prostrados no chão subjugados pela figura híbrida da Fortuna que segura com as mãos a roda.

-Problemática da autoria dos túmulos

A autoria dos túmulos continua desconhecida, embora surjam em geral duas propostas: uma atribuindo-os a artistas estrangeiros (nomeadamente franceses), outra sugerindo que resultam da evolução da escultura tumular portuguesa.
Fotos: Bernardo Oliveira Nunes e Google

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+1 novidade: David Vassalotti é o guitarrista dos famosos Merchandise...+1 para a "nossa" história de Pedro e Inês...https://www.youtube.com/watch?v=xk8W9Uuhguc

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1355jan7- Dia da morte da Inês de Castro
7jan2015
Coimbra assinala

https://www.facebook.com/mosteiro.santaclara.a.velha/photos/a.110921215591058.17225.110381918978321/1215680418448460/?type=3&theater
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José Eduardo Oliveira não esqueceu:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204222154468647&set=a.1029365188983.3914.1670949754&type=3&theater&notif_t=photo_reply
Em 7 de Janeiro de 1325 foi morta Inês de Castro. Passaram quase 7 séculos. Mais exactamente 691 anos. O rei D.Afonso IV cedeu às pressões dos seus conselheiros e aproveitando a ausência de D. Pedro, numa excursão de caça, foi com Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.

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10mar2014
Câmara de Bragança edita livro sobre Pedro e Inês (casamento)
A CDU sempre foi a favor do apoio a edição de livros...
Há 4 anos que o PSD não tem critérios de apoio...Muitos escritores e poetas d'Alcobaça não receberam nenhum apoio à edição de obras suas!!!

Procurar ter acesso a esta edição

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23jan2014

 Alcobaça, casa de Pedro e Inês.. no "ensina" RTP

http://ensina.rtp.pt/artigo/patrimonio-mundial-portugues-mosteiro-de-alcobaca/

RUI RASQUILHO em destaque conta-nos...

Alcobaça, a casa de Pedro e Inês

ensina.rtp.pt

Por vontade do primeiro rei de Portugal nasce a abadia de pedra branca. Oito séculos depois, a obra-prima da Arte Gótica Cisterciense é classificada como Património da Humanidade. No Mosteiro de Alcobaça repousa a bela história de amor de Pedro e 

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7jan 2013

hj é dia da Morte de Inês de Castro...d' Alcobaça que vos abRRaça...Razões de ordem política levam o rei D Afonso IV a mandar executar Inês de Castro, amante do seu filho D. Pedro. Esta cruel tarefa é levada a cabo, a 7 de Janeiro de 1355, por três elementos da nobreza: Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e Pero Coelho. Aproveitando a ausência de D. Pedro numa caçada, dirigem-se ao Paço de Santa Clara, em Coimbra, onde a bela Inês se encontra “posta em sossego” e matam-na. Camões imortaliza, n'Os Lusíadas, os amores de Inês e D. Pedro, na estrofe CXX do Canto III:

«Estavas, linda Inês, posta em sossego,de teus anos colhendo doce fruto,Naquele engano de alma, ledo e cego,Que a Fortuna não deixa durar muito,Nos saudosos campos de Mondego,De teus fermosos olhos nunca enxuto,Aos montes ensinando e às ervinhasO nome que no peito escrito tinhas.(Wikipédia).

Efeméride // Recordando Inês de Castro
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Alcobaça não pode ignorar a história...o mito...a tragédia...os túmulos...património histórico...aprender com a história, para transformar!!!
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pedro e inês é uma estória que está plena de política...poesia...teatro...arte...CDU a governar Alcobaça...ligava dia dos Reis...com o dia da Rainha Morta...Escola Dona Inês...
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«Em que pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer: «Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?» Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor: ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo esse que mal corria quando por ele passámos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba.(...)»

Nuno Júdice,"Pedro, lembrando Inês"
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6jan2013

http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/01/73357jan201499-ha-658-anos-morte-de.html

Há 659 anos morte de Inês de Castro...A belíssima estátua a Inês, na ESDICA...Do grand' escultor José Aurélio

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27março2012
31março.congresso de pedro e inês aqui em Alcobaça...
17.30' inauguração d' exposições

via cister.fm

ARRANCOU O CONGRESSO INTERNACIONAL “PEDRO E INÊS: O FUTURO DO PASSADO”

Publicado a 29 de Março de 2012

Já começou o Congresso Internacional “Pedro e Inês: o Futuro do Passado”, que decorre até ao próximo sábado. 

Trata-se de uma iniciativa que irá encerrar as comemorações dos 650 anos da transladação de Inês de Castro de Coimbra para Alcobaça.

Participam neste evento as autarquias de Alcobaça, Coimbra, Montemor-o-Novo e Lourinhã, para além da Fundação Inês de Castro e a Associação Amigos de Pedro e Inês, entre outras instituições.

28 . 29 de Março | Coimbra | Casa da Escrita

30 de Março | Montemor-o-Velho | Biblioteca Municipal

31 de Março | Alcobaça | Mosteiro de Alcobaça 

No ano de 2005 Portugal comemorou os 650 anos passado sobre a morte de Inês de Castro, ocorrida a 7 de Janeiro de 1355. 

Em 2011 Portugal não quis deixar de comemorar os 650 anos decorridos sobre a trasladação dos restos mortais de Inês de Castro do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para o Mosteiro de Alcobaça, onde se sepultou em grandioso e artístico monumento fúnebre. ”Foi esta a mais honrada trasladação que até ao tempo em Portugal fora vista”, como escreve Fernão Lopes. 

Tais celebrações decorreram no tempo alongada de um ano, o que bem se coaduna com as múltiplas cronologias apontadas para tal cerimónia, que a situam entre 1361 e 1363.

O inesgotável tema de Pedro e Inês, dos seus amores e da sua tragédia, voltou a ser lembrado e recriado. As artes, as letras e a história foram convocadas para a revivificação criativa desta memória. Entre as múltiplas manifestações do ciclo comemorativo insere-se o Congresso Internacional “Pedro e Inês: o Futuro do Passado”, que, num apelo à transversalidade e interdisciplinaridade dos saberes, reúne investigadores e especialistas de História, da Literatura e das Artes, nacionais e estrangeiros. Durante quatro dias, de 28 de Março a 31 de Março, em Coimbra (28 e 29), Montemor-o-Velho (30) e Alcobaça (31) cerca de meia centena de estudiosos vão apresentar conferências e comunicações em torno do tempo e das repercussões sociopolíticas da união de Pedro e Inês e das memórias, lendas, mitos e iconografias tecidos sobre a sua vida e os seus amores. Acompanham o Congresso várias exposições sobre a produção científica, literária e artística que versa o tema inesiano. 

Digna-se presidir a este Congresso Sua Excelência o Senhor Presidente da República, acompanhando-o o Senhor Secretário de Estado da Cultura, o Reitor da Universidade de Coimbra e muitas outras personalidades políticas e culturais. 

A Coordenadora Científica do mesmo é a Profª. da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Maria Helena da Cruz Coelho, integrando a sua Comissão Científica os Doutores Maria José Azevedo Santos e José Carlos Seabra Pereira, Professores da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Jorge Pereira de Sampaio, Diretor do Mosteiro de Alcobaça e Bernardo Vasconcelos e Sousa, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 

A organização deve-se a um conjunto de entidades políticas, científicas e culturais, como a Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Alcobaça, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, IGESPAR – Direção Geral do Património Cultural, Consello da Cultura Galega, Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de S. Paulo e Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra. 

O ciclo comemorativo do tema inesiano encerra-se, com toda a solenidade, em Alcobaça, no dia 1 de Abril. 

Reencontrou-se, ainda e uma vez mais, em 2011, Pedro e Inês. 

Pedro e Inês, um homem e uma mulher de um tempo, de uma época, personagens da História de Portugal e dos portugueses. 

Pedro e Inês, ícones culturais que, pela poética da lenda e pela simbólica do amor e da tragédia, ascenderam à intemporalidade do mito, património imaterial universal da Humanidade. 

A Coordenadora Científica 

Prof.ª Doutora Maria Helena da Cruz Coelho 

28 de Março | Coimbra

Casa da Escrita 

10H00 – 11H00 – Abertura 

11H00 -12H00- Conferências Plenárias

Moderadora – Maria Leonor Machado de Sousa 

A função social das escrituras em tempos de Inês de Castro – Maria José Azevedo Santos, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Os reinos de Castela e Portugal nos tempos de Inês de Castro – Ermelindo Portela Silva, Professor Catedrático de História Medieval da Universidade de Santiago de Compostela.

 12H00 – 12H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderador – Manuel Ferro 

O amor de Pedro e Inês, na tradição e cultura popular em Portugal. Crónica de Viagem – Maria Piedade Tavarela, Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Braga. 

Inês de Castro, na tradição e cultura popular em Espanha. Crónica de Viagem – Helder Rodrigues, Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Braga. 

Sessão II

Moderador – Albano Figueiredo 

Pedro e Inês, duas faces do Amor – Isabel Delgado, Colégio de São Teotónio. Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

Figuras da ficção em “Adivinhas de Pedro e Inês” – Ana Maria Machado, Investigadora do Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

12H40 – 13H10 – Debate 

13H10 – 14H30 – Pausa para almoço 

14H30 – 15H30 – Conferências Plenárias

Moderador – José Carlos Seabra Pereira 

Os amores de Pedro e Inês: memórias, lendas e mitos – Maria Leonor Machado de Sousa, Academia Portuguesa da História. 

Inês de Castro nas letras alemãs – Manuela Delille, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

15H30- 16H30 – Comunicações em Sessões Paralelas 

Sessão I

Moderadora – Manuela Dellile 

Arremedos paródicos ao episódio de Inês de Castro d’“Os Lusíadas” – Manuel Ferro, Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Um palco para Pedro e Inês: uma arqueologia das representações de Inês de Castro no teatro e na dança – Joana Emídio Marques, Jornalista de Cultura no Diário de Noticias.

Deriva do mito inesiano no cinema português – Glória Marques Ferreira, Doutoranda da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

Sessão II

Moderadora – Adelaide Costa 

A Fonte dos Amores no Arquivo da Quinta das Lágrimas: 1364-1916 – Maria Assunção Júdice, Doutoranda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Fundação Inês de Castro. 

Quinta das Lágrimas: história, lugar e lenda – Sandra Santos, Instituto Politécnico de Leiria. 

Inês de Castro, musa de tantas paixões, na vertente estatística – José Pereira da Costa, Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

16H30 – 17H00 – Debate

17H00 -17H30 – Pausa para café

17H30 -18H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderadora – Maria Alegria Marques

Tradição, renovação e provocação no novo canto coimbrão de Inês – Albano Figueiredo, Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Pedro e Inês: a desconstrução da memória e a salvaguarda do mito – Adelaide Costa. Instituto de Estudos Medievais. Universidade Aberta.

Inês de Castro, uma vida em verso até… ao fim do Mundo – Ana Rodrigues Oliveira, Doutorada em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Sessão II

Moderador – Saul António Gomes

Lições a partir de “Pedro e Inês” – reconversão simbólica da morte (fim inevitável dos viventes) em passagem de requalificação social pelo Amor – Maria de Fátima Toscano, Escritora, Socióloga.

Um canto em prosa para Pedro e Inês, segundo Agustina Bessa Luís – Odalice de Castro Silva, Professora Associada de Teoria e Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará.

Estavas linda Inês posta em sossego – Jorge Colaço e as permanências historicistas na azulejaria portuguesa – Maria Helena Souto, Professora Associada do Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing.

18H40 – 19H10 – Debate

21H30 – Concerto

Sé Nova

Requiem a Inês de Castro, Pedro Macedo Camacho

Orquestra Clássica do Centro

Coro da Orquestra Clássica do Centro

Carla Moniz | Soprano

António Salgado | Barítono

I. Introït e Kyrie;

II. Offertorium;

III. Sanctus;

IV. Pie Jesu;

V. Agnus Dei;

VI. Libera me;

VII. In Paradisum.

[estreia mundial]

Do Ciclo Inesiano “cinco peças de Carácter”, Eurico Carrapatoso

I. Carácter Pírrico (Pedro o Príncipe)

II. Carácter melancólico (Pedro e Inês na Fontes dos Amores)

III. Carácter mefistofélico (dança macabra de Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves)

IV. Carácter elegíaco (À morte de Inês da Fonte das Lágrimas ao Cruzeiro de Alcobaça)

V. Carácter heróico (a vingança de Pedro, o cru)

[estreia mundial]

Direção artística: Artur Pinho Maria

O Requiem Inês de Castro é uma obra para orquestra, coro, e dois solistas: soprano e barítono. No decurso dos seus sete andamentos poderemos ouvir o Barítono a representar musicalmente D. Pedro I e a Soprano um anjo e, posteriormente, a própria Inês no andamento VI – Libera Me. O coro representa a voz do povo português a pedir que Deus aceite Inês no reino dos céus. É uma obra simples no seu conceito e na sua composição, grande parte da sua complexidade reside na sua interpretação e na forma como cada músico emite cada nota que está escrita na partitura.

Em termos harmónicos a obra utiliza um novo sistema de harmonia criado pelo compositor. Embora tenha algumas passagens tonais, em geral o Requiem não tem acordes nem tonalidade, tem arquétipos ou cores harmónicas que vão se unindo pela melodia criada ao longo dos andamentos.

Pedro Macedo Camacho

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se, pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em Dezembro de 2001, na altura, com 25 elementos e com a denominação Orquestra de Câmara de Coimbra. Considerada de Superior Interesse Cultural pelo Ministério da Cultura, a OCC encontra-se abrangida, desde então, pela Lei do Mecenato Cultural (actual Estatuto dos Benefícios Fiscais). Em 2002, a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta a sua actual constituição. Já em 2004 viu aprovada, por unanimidade, em Assembleia-Geral, a alteração do nome para Orquestra Clássica do Centro. Enquanto associação a OCC tem, ainda, a responsabilidade de gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC).

Do seu historial destacam-se os concertos que tiveram lugar em monumentos arquitectónicos da cidade e concelho de Coimbra, no âmbito do projecto Mo(nu)mentos Musicais (2003) e o alargamento da sua actividade a Câmaras e Distritos mais diferenciados. Passou, ainda, a contar com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica.

Ao longo destes já mais de dez anos, a OCC tem realizado o seu trabalho ininterruptamente, procurando levar a música erudita/clássica a toda a Região Centro, colaborando com diversas entidades a nível regional, local, profissional, etc.

O historial da OCC inclui diversas iniciativas realizadas sobre a temática da Guitarra/Canção de Coimbra, nomeadamente, concertos em espaços monumentais, com a guitarra como instrumento solista, o tratamento orquestral da Canção de Coimbra, o Festival Cantar Coimbra, e os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa, com o Patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, iniciados em 2007.

Em 2010 a OCC assumiu um novo desafio com a criação do Coro da OCC, uma formação coral que conta com 60 elementos. O Concerto de Apresentação teve lugar no mês de Dezembro de 2010, com a apresentação da Oratória de Natal, de J.S. Bach. Fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita, continuarão a ser os objectivos deste projecto.

29 de Março | Coimbra

Casa da Escrita

9H30 – 10H30 – Conferências Plenárias

Moderadora – Manuela Mendonça

A Igreja portuguesa ao tempo de Inês de Castro: homens e problemas – Maria Alegria Marques, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Algumas notas sobre as Ordens Militares e o rei D. Pedro I – Cristina Pimenta, Investigadora do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade.

10H30-11H10 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderador – João Alves Dias

O Mitolusismo inesiano na obra do Pintor Lima de Freitas – Luísa Barahona Possollo, Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.

A iconografia inesiana na arte contemporânea – Hilda Moreira de Frias, Investigadora/Professora do Ensino Superior.

Sessão II

Moderadora – Maria do Rosário Morujão

A Dramaturgia de Inês de Castro no Teatro de Marionetas – Sofia Olivença Vinagre e José Manuel Valbom Gil, S. A. Marionetas de Alcobaça.

Reflexos musicais do mito inesiano: um testemunho do Festival de Música de Alcobaça – Alexandre Delgado, Compositor e violetista.

11H10 -11H40 – Debate

11H40 – 12H00 – Pausa para café

12H00 – 12H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderadora – Cristina Pimenta

A sigilografia no tempo de D. Pedro I – Maria do Rosário Morujão, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

«E uos escriuam assy o escreuede em vosso liuro»: os escrivães da chancelaria de D. Pedro I – Marisa Costa, Universidade de Lisboa.

Sessão II

Moderador – Carlos Nogueira

A falsa Castro – João Alves Dias, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O mito da Castro, uma língua fora da história – Lídia Martinez, Coreógrafa – bailarina.

12H40 – 13H10 – Debate

13H10 – 14H30 – Pausa para almoço

14H30 – 15H30 – Conferências Plenárias

Moderadora – Maria José Azevedo Santos

Pedro e Inês: diálogos entre o amor e a morte – Maria Helena da Cruz Coelho, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Em torno do discutido casamento de Pedro e Inês – Manuela Mendonça, Academia Portuguesa da História.

15H30 – Visita à Quinta das Lágrimas

16H30 – Apontamento musical

Quinta das Lágrimas

Fado ao Centro

João Farinha | voz

Luís Barroso | guitarra portuguesa

Luís Santos | guitarra clássica

O projecto FADO AO CENTRO nasceu em 2011 e tem por missão promover e divulgar o Fado de Coimbra nas suas diversas vertentes. Através das actuações diárias ao vivo, às 12h30, 15h00 e 18h00, dos melhores grupos de Fado e artistas da cidade (mais de 30) no espaço Fado Ao Centro (Rua do Quebra Costas nº7 – junto ao Arco de Almedina) é garantido o encontro e reencontro dos poemas e melodias tradicionais com o público em geral. É igualmente criado um enredo em redor do visitante proporcionando-lhe arrepios sensoriais como se tivesse sido transportado para o seio de uma genuína serenata coimbrã. Em suma, transformar cada momento musical numa experiência inolvidável e cuidar de um património cultural/musical, que é de todos, é a nossa Missão!

JOÃO FARINHA nasceu em Coimbra, no ano de 1976, cidade onde ainda hoje reside. Desde sempre o fado esteve ligado à sua família, tendo privado com alguns dos mais importantes nomes que divulgaram a canção coimbrã. Já estudante universitário, em 1997, integrou o coro Schola Cantorum, como 1º tenor, e hoje em dia é membro do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. Em 1998 funda o grupo de fado “Aeminium” e, em 2006, o grupo “Coimbra Ensemble”. Gestor de Empresas é, igualmente, compositor e actuou em espectáculos por todo o mundo acompanhando artistas como Cristina Branco, Camané e Mariza.

Luís Barroso nasceu em Lisboa, em 1974, onde iniciou a aprendizagem da Guitarra Portuguesa com o professor Arménio de Melo. Nesta cidade, desde cedo, frequentou ambientes de fado com forte influência familiar. Em Coimbra, e durante o seu percurso académico, integrou, desde 1994, como músico, diversos projectos musicais. Desde 2001 lecciona aulas de Guitarra Portuguesa que, ainda hoje, continua, através do Centro Cultural Fado ao Centro. É, também, compositor fazendo-se acompanhar das suas guitarras da lendária família “Grácio”. Actuou ao vivo nos cinco continentes, com mais de 1300 actuações, desde 1996.

Luís Santos nasceu em Coimbra, onde iniciou a aprendizagem da Guitarra Clássica na vertente de acompanhamento de Fado de Coimbra. É considerado, pela crítica especializada, como um dos melhores “violas” de acompanhamento da actualidade, acompanhando a maioria dos artistas de Fado de Lisboa na zona centro do país. Em Coimbra, e durante o seu percurso académico, integrou, desde 1989, diversos grupos de Fados de Coimbra. Desde 2001 que lecciona aulas de Guitarra Clássica compondo, também, diversos fados. Foi guitarrista residente em diversas casas de fado, sendo-o hoje na Associação Cultural Fado ao Centro. Actuou ao vivo nos cinco continentes, perfazendo mais de 2000 actuações, desde 1989, incluindo os principais festivais de Músicas do Mundo com diversos artistas, na qualidade de viola de acompanhamento de Fado de Lisboa e Fado de Coimbra.

17H00 – Lanche

30 de Março | Montemor – o – Velho

Biblioteca Municipal

10H00 – 11H00 – Abertura

11H00 – 11H30 – Pausa para café

11H30 -12H30 – Conferências Plenárias

Moderador – Ermelindo Portela Silva

El linaje de Inés de Castro – Eduardo Pardo de Guevara Y Valdés, Professor de Investigación, CSIC, Santiago de Compostela.

Porque razão foi morta Inês de Castro – Bernardo Vasconcelos e Sousa, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

12H30 -14H30 – Pausa para almoço

14H30 -15H30 – Conferências Plenárias

Moderador – Eduardo Pardo de Guevara Y Valdés

Inês de Castro no Brasil: assim na terra como no céu – Carlos Nogueira, Cátedra Jaime Cortesão. Universidade de São Paulo.

Novos reflexos da Inês camoniana – José Carlos Seabra Pereira, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

15H30 – Visita ao centro histórico e castelo

31 de Março – Alcobaça

Mosteiro de Alcobaça

10H00 -11H00 – Abertura

11H00 – 12H00 – Conferências Plenárias

Moderador – Jorge Pereira de Sampaio

O túmulo de Inês de Castro: memória de uma rainha – Francisco Pato Macedo, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Inês de Castro e a historia da muller – Marta González, Doutora em Historia Medieval. Deputada do Congreso dos Deputados, Madrid.

12H00 – 12H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderador – Bernardo Vasconcelos e Sousa

O tratamento de conservação e restauro nos túmulos do rei D. Pedro e de Dona Inês de Castro – André Varela Remígio, Conservador – restaurador.

Um saque para dois túmulos – Rui Rasquilho, Licenciado em História pela Universidade de Lisboa.

Sessão II

Moderadora – Carla Varela Fernandes

Manuel Vieira Natividade e a leitura iconográfica dos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, Ana Margarida Louro Martinho, Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça.

La Reine Morte – de Henri de Montherlant: um dos maiores sucessos editoriais em peças de teatro francesas do século XX – Ana Arez, Mestre em História do Teatro e Artes do Espetáculo pela Sorbonne.

12H40 – 13H10 – Debate

13H10 – 14H30 – Pausa para almoço

14H30-15H30 – Conferências Plenárias

Moderadora – Marta González

O Mosteiro de Alcobaça: espaço de religião, cultura e memória – Saúl António Gomes, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Pedro e Inês: Iconografias – Jorge Pereira de Sampaio, Diretor do Mosteiro de Alcobaça.

15H30 -16H30 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I – 15H30 – 16H10

Moderador – Rui Rasquilho

Os túmulos de Pedro e Inês e a Educação pelo Património – Cecília Gil, Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça.

Escultura pública da Faculdade de Belas Artes em Moledo, Lourinhã – João Castro Silva, Escultor e Professor Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

16H10 – 16H40 – Debate

Sessão II – 15H30-16H30

Moderador – Francisco Pato Macedo

La rueda de la tumba de Pedro I como diagrama mnemotécnico – Elizabeth Valdez del Alano, Professora na Universidade Estatal de Montclair em New Jersey.

Os processos de modelo/cópia e originalidade nas iconografias de D. Inês de Castro – Carla Varela Fernandes, Bolseira de Pós-doutoramento do Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto.

O túmulo de Inês de Castro na iconografia do culto dos Mistérios – Isabel Costeira, Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça.

16H 30 – 17H00 – Debate

17H00 – Sessão de Encerramento

Coordenadora Científica – Maria Helena da Cruz Coelho

Comissão Científica – Maria José Azevedo Santos, José Carlos Seabra Pereira, Jorge Pereira de Sampaio e Bernardo Vasconcelos e Sousa.

Comissão Executiva – Alexandra Gonçalves, Andreia Charneca, António Alves, Bruno Letra, Dina de Sousa e Joaquim Correia.

Organização – Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Alcobaça, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, IGESPAR – Direção Geral do Património Cultural, Consello da Cultura Galega, Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de S. Paulo, Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra.

Comissão de Honra

Presidente da República Portuguesa, Secretário de Estado da Cultura, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Reitor da Universidade de Coimbra, Presidente da Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, Presidente do Consello da Cultura Galega, Presidente do Instituto de Gestão do Património Artístico e Arqueológico, Diretor da Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de S. Paulo, Presidente da Academia Portuguesa da História, Presidente da Fundação Inês de Castro, Coordenador do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, Coordenador do Centro de Estudos Históricos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais.

Com o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República

Inscrições

Inscrições até ao dia 19 de Março, para cultura@cm-coimbra.pt

Serão emitidos certificados de presença mediante inscrição prévia.

Inscrição gratuita.

Contactos:

Câmara Municipal de Coimbra/Divisão de Ação Cultural

239 702630 (Dina de Sousa/Joaquim Correia)

Câmara Municipal de Alcobaça

262 580800 (Bruno Letra/Alexandra Gonçalves)

Câmara Municipal de Montemor-o-Velho

239 687302 (António Alves/Carla Quinteiro)
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22Set2011
Prof.ª Amélia Pais recomenda o livro de Nuno Dempster,
 "Pedro e Inês Dolce Stil Nuovo

«Seiscentos e cinquenta anos passados,tudo pode mudar-se, se pensarmos que Inês, mais do que Pedro, foi filtrada por tanta gente,tantos corações e tão ocultamente que o mito abre fissuras nas estátuas do mosteiro, Inês  sempre doada e Pedro, que foi príncipe e rei,com gestos obscuros que somente o cronista testemunha em datas e entrelinhas, cauteloso.»[da orelha do livro]

POEMA DE ABERTURA

Posso ver, inclinados sobre Inês,
os vultos que na noite de outro tempo
escreviam com forma e tom diversos,
porque deste futuro não sabiam
o modo e sua cor, nem o ruído
de máquinas velozes a marcar
a urgência da denúncia que me bate
nas têmporas, aviso para a luz
nascente das palavras irreais
do palimpsesto, em cujo pergaminho
os vultos escreviam sem ter dúvidas,
pois nada se mudava nos seus anos.
O livro - uma nova releitura do mito («.A esposa que lavraste em pedra e rito/nunca a tiveste,infante. E o mais é mito.»...Ivan Junqueira, em A Rainha Arcaica)  - merece uma boa leitura e,por isso, o recomendo vivamente.

Previne o Autor no seu blogue a esquerda da vírgula - http://esquerda-da-virgula.blogspot.com/

(...). Não se deixem levar pelo Dolce Stil Nuovo do título. A sua função não é anunciar amores ideais.O poema de abertura levanta um pouco o véu (...) 

 - publicado por edições sempre em pé,Porto, 2011- www.sempreempe.pt
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Amélia Paishttp://barcosflores.blogspot.comhttp://cristalina.multiply.com
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13Mar2011

 2 belos espectáculos mas...

via Gazeta das Caldas

Estreia hoje, sexta-feira, 11 de Março, pelas 21h30, no CCC, a peça “Pedro e Inês” pelo Teatro o Bando. Por lapso surgiu na semana passada que esta peça seria apresentada a 10 de Março, mas afinal será hoje. O grupo teatral quis revisitar a lenda e para tal convidou o encenador russo Anatoly Praudin e a dramaturga alemã Odette Bereska a criar um espectáculo onde a sua visão externa, influenciada por outras tradições literárias, pudesse trazer algo de novo a esta história tão enraizada na cultura portuguesa.

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Vi no CCC das Caldas da Rainha esta peça do Bando.

Polémica será mas com 1 belo texto escrito pelo jovem Miguel Jesus, extraordinárias interpretações, coreografia, encenação fantástica...

Mas...
Porque é que a Câmara de Alcobaça não comprou ainda este espectáculo?

Como se pode aceitar que a estreia seja em Guimarães e depois nas Caldas, concelhos que nada têm a ver com "Pedro e Inês"?

a música:
http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=201926623169307&id=1368561152#!/video/video.php?v=1609155545570&comments
Pedro e Inês [HQ]

de Jorge Salgueiro (vídeos)
7:15 Pedro e Inês (o vídeo)
CORO DO GRITO E DO GESTO
fotos de João Peixoto e Pedro Soares
música de Jorge Salgueiro
poema de Miguel Jesus
voz solo Helena Afonso
PEDRO E INÊS (a peça)
texto (Inês Morre) MIGUEL JESUS
encenação ANATOLY PRAUDIN
coordenação artística JOÃO BRITES e MIGUEL JESUS
composição musical JORGE SALGUEIRO
espaço cénico RUI FRANCISCO
figurinos e adereços CLARA BENTO
desenho de luz JOÃO CACHULO
vídeo ARTICA
apoio à dramaturgia ODETTE BERESKA
assistência à direcção artística JOÃO NECA
elenco
ESTÊVÃO ANTUNES
HELENA AFONSO
HORÁCIO MANUEL
IVO ALEXANDRE
MIGUEL BORGES
SARA DE CASTRO
SUSANA BLAZER
criação
TEATRO O BANDO
coprodução
FUNDAÇÃO CENTRO CULTURAL DE BELÉM
parcerias:
CENTRO CULTURAL VILA FLOR
TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA
TEATRO DE VILA REAL
CINETEATRO DE ESTARREJA
CENTRO DE ARTES DE SINES
TEATRO MUNICIPAL DA GUARDA
TEATRO VIRGÍNIA..................................

vi ontem 12.3. o magnífico motofonia...grande artista...sem 1 palavra disse tanto...

mas...

Perante tanta cadeira vazia...

Porque não incentivam alunos e professores das escolas de música a verem este espectáculo?
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22ab2010

Ontem junto aos túmulos de Inês e Pedro...  uma turma especialíssima do Porto

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A jornalista Joana L contactou-me...Divulguei aos jornalistas...pedi à Vanda (ela vai ao Porto .. )

"Mosteiro de Alcobaça, no próximo dia 21, 4.ª feira, por volta das 15 horas.

Como lhe tinha dito, normalmente o Bairro do Cerco, no Porto, só costuma ser notícia pelas piores razões. Na semana passada, encontrei um grupo de alunos fantásticos, com imensa vontade de contrariar o estigma do miúdo problemático que não consegue ultrapassar o difícil contexto familiar e social onde vive.

Duas turmas - uma do 4.º ano, outra do 10.º ano - envolveram-se num projecto que procura enfatizar o valor e o prazer de ler, partindo da história de Inês de Castro. Cada uma delas está a preparar leituras encenadas de textos de vários autores portugueses. Os mais velhos farão a sua apresentação em Coimbra, na Quinta das Lágrimas, ao passo que os mais novos recitarão poemas de Ary dos Santos, Bocage, Miguel Torga e Afonso Lopes Vieira no próprio Mosteiro de Alcobaça. Assisti a um ensaio comovente destes miúdos de 10 anos, a rodearam um túmulo de Inês de Castro simulado (uma casinha de brincar coberta com um pano) para uma actuação com imensa garra.

Fiquei com vontade de partilhar este momento que, imagino, terá outro impacto nos claustros do mosteiro. Se tiver oportunidade de divulgá-lo, fico muito grata. Estes meninos não estão habituados a grandes mimos e, quando os vi, só me apetecia carregá-los ao colo.

Deixo o contacto da professora Paula Cruz (96...), caso seja possível fazer algo mais.

Agradeço-lhe imenso a sua disponibilidade,"
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2set2009
renovo a informação: Pedro e Inês 
pela SAMarionetas aos domingos de manhã...
retirei da cister.fm

2009-09-01 20:21:00
“Pedro e Inês – Uma História de Encantar” no Mosteiro de Alcobaça

A iniciativa “Domingos das 10 às 13 – Museus e Património em Família”, que decorre desde 22 de Março até 13 de Dezembro, desenvolvida pelo IGESPAR e Instituto dos Museus, apresentou, no passado dia 23 de Agosto, “Pedro e Inês – Uma História de Encantar”, no Mosteiro de Alcobaça.

A Actividade começou com uma visita sumária e orientada ao Mosteiro de Alcobaça, passou, depois, pelo Teatro de Marionetas (S.A. Marionetas) com representação da peça “Pedro e Inês” e terminou com o atelier de expressão plástica “Pedro e Inês”, onde as tiveram a oportunidade de construir figuras tridimensionais representando Pedro e Inês, com recurso a alguns materiais recicláveis.

A tragédia de Pedro e Inês é uma das muitas histórias que as pedras do Mosteiro têm para contar. Os dois amantes foram sepultados em túmulos únicos, da arte tumularia medieval europeia, que se encontram expostos frente a frente no monumento, património da Humanidade.
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23ag2009

Pedro e Inês em S.Paulo.

recomendo a sugestão de JPSampaio

1 dos grandes executivos do "Ano Ineseano"

APRESENTAÇÃO DA CNB NO BRASIL COM O BAILADO "PEDRO E INÊS" DE OLGA RORIZ

RTP 2-CNB BRASIL -PEDRO E INES

http://www.youtube.com/watch?v=9AXOYEkqgvo&feature=channel

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10ag2009

Tinta Fresca noticia a apresentação do livro "Comemorações de Inês de Castro em 2005" e atenção para 2011

Curioso ver o José Miguel Júdice ali tão amigo do Presidente Sapinho, ao mesmo que como advogado acciona uma acção contra a câmara no valor de 4M€!!!

Acho mbem que se consiga separar, sempre, as águas...Nesta acção eram as comemorações de Inês que foram, de facto, um programão em todo o ano de 2005!

Mas Pedro e Inês continua por ter os desenvolvimentos que sempre defendemos e que, recentemente, Dr. Loureiro fez proposta de grande valia no Work shop e que Mega Ferreira tentou desvalorizar!

Aqui vai a foto e a notícia do Tinta Fresca:

Com coordenação de Jorge Pereira de Sampaio e fotografias de Adriana Freire

Ministro da Cultura preside à apresentação de «Comemorações de Inês de Castro em 2005»

A apresentação do livro «Comemorações Inês de Castro 2005» teve lugar do Palácio Nacional da Ajuda, no dia 28 de Julho, numa cerimónia presidida pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro. Na mesa tomaram parte a directora do Palácio, Isabel Silveira Godinho, os presidentes da Câmaras Municipais de Coimbra, Carlos Encarnação e de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, o comissário-geral das Comemorações, José Miguel Júdice, o programador-geral e coordenador do livro, Jorge Pereira de Sampaio e a autora da fotografia, Adriana Freire.

Na sessão, José Miguel Júdice anunciou que em 2011 tudo se conjuga para a organização das Comemorações dos 650 anos da trasladação de Inês de Castro de Coimbra para Alcobaça. Na assistência na Sala dos Embaixadores estavam os dois ministros da Cultura mais directamente responsáveis pelas Comemorações, Pedro Roseta e Maria João Bustorff e a ex-secretária de Estado, Teresa Caeiro, para além da vice-presidente do IGESPAR, Andreia Galvão, do presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, e boa parte dos agentes culturais que tomaram parte em 2005.

Em 2005, tiveram lugar Comemorações dos 650 anos da morte de D. Inês de Castro. A organização coube à Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, de que fazem parte o Ministério da Cultura, as Câmaras Municipais de Alcobaça, Coimbra e Montemor-o-Velho e a Quinta das Lágrimas. A organização recorda que se levaram a cabo mais de oitenta iniciativas, envolvendo várias centenas de agentes culturais nacionais e estrangeiros. Alguns dos principais nomes da Cultura Portuguesa estiveram ligados a estas Comemorações não se tendo, contudo, ignorado os agentes culturais locais.

Pedro Roseta, Maria João Bustorff, Teresa Caeiro e Pinto RibeiroCoimbra, Alcobaça e Montemor-o-Velho foram as principais localidades onde se desenvolveu a programação. Lisboa foi também palco de diversos acontecimentos - no Museu Nacional do Teatro, no Museu Nacional do Traje, na Biblioteca Nacional, no Teatro Nacional D. Maria II, no Teatro Ibérico, no Centro Cultural de Belém e na Feira do Livro. Estabeleceram-se relações com o Brasil através da arte contemporânea, do cinema, do teatro (em articulação com o Ministério da Cultura do Brasil) e foi realizado um Colóquio na Universidade de S. Paulo através da Cátedra Jaime Cortesão (dependente do Instituto Camões). Foi convidada a fotógrafa Adriana Freire para acompanhar todas as iniciativas tendo em vista o livro agora publicado, com as suas imagens.

O livro abre com a Mensagem do então Presidente da República, Jorge Sampaio (as Comemorações tiveram o Alto Patrocínio do Chefe de Estado), contando com textos dos principais responsáveis institucionais (desde os vários Ministros da Cultura aos Presidentes das Câmaras Municipais) até aos principais comissários dos eventos e directores dos espaços onde decorreram. O livro teve a coordenação de Jorge Pereira de Sampaio, programador-geral das Comemorações.

08-08-2009

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1 poema de Rosa Lobato Faria:
Conheço esse Sentimento
Conheço esse sentimento 
que é como a cerejeira quando está carregada de frutos: excessivo peso para os ramos da alma. Conheço esse sentimento que é o da orla da praia lambida pela espuma da maré: quando o mar se retira as conchas são pequenas saudades que doem no coração da areia. Conheço esse sentimento que é o dos cabelos do salgueiro revoltos pelas mãos ágeis da tempestade: na hora quieta do amanhecer pendem-lhe tristemente os braços vazios do amado corpo do vento. Conheço esse sentimento que passa nos teus olhos e nos meus quando de mãos dadas ouvimos o Requiem de Mozart ou visitamos a nave de Alcobaça. Pedro e Inês a praia e a maré o salgueiro e o vento a verdade e o sonho o amor e a morte o pó das cerejeiras tu. e eu.  in 'Dispersos'
***

18 de Janeiro de 1367: Morre D. Pedro I, "O Justiceiro"
Cognominado "o Justiceiro", foi o oitavo rei de Portugal. Quarto filho
de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, a 8 de
Abril de 1320, e morreu em Estremoz a 18 de Janeiro de 1367. Casou por
procuração, em 1336, com D. Constança Manuel, filha do fidalgo
castelhano D. João Manuel e de D. Constança de Aragão. Contudo, a bênção
nupcial apenas lhes foi dada em 1340, na Sé de Lisboa, depois de D.
Afonso XI de Castela ter deixado D. Constança sair do reino. Com ela
veio também para Portugal D. Inês de Castro, cuja ligação amorosa com o
infante viria a provocar forte conflito entre ele e D. Afonso IV.Após o
assassínio de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o seu pai,
assolou diversas terras a norte do Douro e chegou mesmo a tentar tomar o
Porto. O acordo de paz entre D. Pedro e seu pai foi firmado em
Canaveses em agosto de 1355, tendo desde logo D. Afonso IV delegado em
D. Pedro grande parte do poder. Ficou o infante desde esta altura
incumbido de, com certas reservas, exercer justiça em todo o reino. Esta
transferência de poderes explica o facto de, ainda infante, ter D.
Pedro promulgado o beneplácito régio. Este importante decreto proibia a
divulgação no reino de quaisquer documentos pontifícios sem prévia
autorização do rei. Esta medida provocou a reação do clero, que, nas
cortes de Elvas de 1361, solicitou a revogação do decreto. No entanto,
D. Pedro estabeleceu oficialmente o beneplácito régio, não para agravar
as relações com a Igreja mas para marcar a força do Estado.Subiu ao
trono em 28 de Maio de 1357, com 37 anos de idade. Distinguiu-se pela
aplicação da justiça, segundo Fernão Lopes "aos modos antigos", tendo
sido extremamente rigoroso na sua aplicação. Segundo o historiador Joel
Serrão, "a sua justiça não conhecia discriminações: julgava de igual
modo fidalgos ou vilãos, amigos ou inimigos." Outros estudiosos, no
entanto, como é o caso de Joaquim Veríssimo Serrão, não partilham da
mesma opinião, escrevendo este último: "É-se levado a crer que o rigor
de D. Pedro incidiu em casos concretos, no desagravo de servidores ou
cidadãos prestáveis, e não teve em conta a equidade que a justiça
requer". É de destacar, ainda, um outro facto no seu reinado, a saber, a
execução dos assassinos de D. Inês de Castro, apesar de lhes ter sido
prometido perdão antes da morte de D. Afonso IV.D. Pedro reinou durante
dez anos, conseguindo ser extremamente popular, ao ponto de dizerem as
gentes «que taaes dez annos nunca ouve em Purtugal como estes que
reinara elRei Dom Pedro». Os seus restos mortais encontram-se na capela
mor da igreja do mosteiro de Alcobaça ao lado dos de D. Inês de Castro.
Os seus dois túmulos representam duas das mais belas peças da escultura
portuguesa do século XIV. D. Pedro I. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. wikipedia (Imagens)

 https://www.facebook.com/107358489335605/photos/a.107488435989277/2436028419801922/?type=3&theater
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8abril2018
1320...rei D. Pedro I...a história de Pedro e Inês...Muito blá-blá...O vazio reina em Alcobaça que vos abRRaça...
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1153...+1 data que é esquecida neste concelho...D.Afonso Henriques doou as terras d' Alcobaça...e a fundação de Portugal...A importância PortugALCOBAÇA que vos abRRaça...
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Via Ama Margarida Martinho:

Uma data a assinalar: 8 de Abril de 1153

Hoje, interessa memorar que, em 8 de Abril de 1153 (há 865 anos), quatro meses antes da morte de São Bernardo, D. Afonso Henriques e sua mulher, D. Mafalda, fizeram doação, ao Abade de Claraval, de um grande território localizado entre Leiria e Óbidos; onde foi fundado um mosteiro da Ordem de Cister.

Também é certo que a doação destas terras e, bem assim, a fundação do mosteiro cisterciense contribuiu significativamente para que a Santa Sé viesse a reconhecer a independência do Reino de Portugal, em 1179; através da bula “Manifestis Probatum” (23 de Maio) do Papa Alexandre III. Esta bula é a Magna Carta de Portugal como estado de direito livre e independente.

A comunidade cenobítica de Alcobaça quis assinalar o facto acima descrito, sinalizando-o através do conjunto escultórico setecentista, em terracota, exposto na actual sala dos reis, parede norte. O mesmo representa a coroação simbólica de D. Afonso Henriques por São Bernardo (à sua esquerda) e pelo Papa Alexandre III (à sua direita).

Consideramos que nunca é demais assinalar a importância do Mosteiro de Alcobaça no processo de reconhecimento da nacionalidade portuguesa pela autoridade suprema da Cristandade.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2111607038852803&set=a.108234709190056.14166.100000105829295&type=3&theater
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8abr1153
Via Bruno Januário: "Aos dias 8 de Abril de 1153 D. Afonso Henriques o Primeiro de Portugal e a Nossa Rainha D. Mafalda fazem a doação em carta aquilo que seria os Coutos de Alcobaça....
Tradução abaixo do documento! Arrepiante e que TODOS os Alcobacenses o leiam!"
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205466316470844&set=gm.847740488637751&type=1&theater
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14feVER2018...Junta CDU...
Um museu dedicado à história de D. Pedro I e Inês de Castro é inaugurado no dia 14 na Serra d'El Rei, Peniche, por ocasião da comemoração dos 650 anos da morte de D. Pedro I.
https://www.dn.pt/lusa/interior/museu-dedicado-a-d-pedro-e-ines-de-castro-e-inaugurado-em-peniche-9101522.html
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1629942280382184&set=pcb.1629942370382175&type=3&theater
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26jan2018

D. Pedro I (1320-1367) é especialmente conhecido pelo seu caso com Inês de Castro, mandada assassinar por seu pai. Pedro e Inês ficaram na história portuguesa como um casal onde o amor trouxe a tragédia.

D. Pedro era casado em segundas núpcias com Constança Manuel, mas apaixonou-se por uma aia chamada Inês de Castro.

O caso foi tão intenso que o pai ordenou a morte da amante. D. Pedro rebelou-se contra ele.  Apaziguadas as relações foi introduzido nos negócios do estado, mas não esqueceu a morte de Inês..

Após a morte do pai mandou matar os homens que tinha executado o homicídio.

Ordenou ainda a coroação de Inês de Castro, apesar desta estar morta.

Ficou conhecido como “Justiceiro” ou o “Cru”.
http://ensina.rtp.pt/artigo/d-pedro-i-1320-1367/
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28jan2017
10h30'
https://www.facebook.com/mosteirodealcobaca.monumentonacional/photos/a.463272977205913.1073741827.463256587207552/594573424075867/?type=1&theater
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http://www.oesteglobal.com/Mosteiro_de_Alcobaca_assinala_650_anos_da_morte_de_D_Pedro_I

Mosteiro de Alcobaça assinala 650 anos da morte de D. Pedro I

Alcobaça, Leiria, 26 jan (Lusa) – O Mosteiro de Alcobaça assinala, no sábado, os 650 anos da morte de D. Pedro I, com um colóquio integrado no programa “Luzes e Sombras: Alcobaça o no processo régio”.

“D. Pedro I, um rei mal conhecido. Nos 650 anos da sua morte (1367-2017)” é o título do colóquio que assinalará os 650 anos “sobre a morte deste rei, tumulado em Alcobaça, juntamente com a sua 'consorte', Inês de Castro”, divulgou hoje o Mosteiro de Alcobaça.
O colóquio tem por objetivo, segundo os organizadores, “aprofundar e divulgar o conhecimento sobre as relações que existiram entre a monarquia portuguesa e o Mosteiro de Alcobaça”, monumento que aloja as arcas tumulárias de D. Pedro e Dona Inês, obras-primas reconhecidas pela UNESCO, em 1989, quando da inscrição do edifício na Lista do Património Mundial da Humanidade pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
Em análise estarão temas como “As relações entre D. Afonso IV e o seu herdeiro”, “O beneplácito régio no contexto das lutas entre o poder régio e o clero”, “Os túmulos de Pedro e Inês no contexto da tumulária do Ocidente medieval”, “D. Pedro I - dez anos de chancelaria” e “Inês de Castro, 'gloriosa consorte': a legitimação de um tumulamento?”.
O colóquio, que conta com participação de especialistas de várias universidades e centros de investigação, é promovido em parceria com a Academia Portuguesa da História e terá lugar na Sala do Capítulo, a partir das 15:00, com entradas livres.
Do programa “Luzes e Sombras: Alcobaça o no processo régio” faz ainda parte um ciclo de conferências com sessões marcadas para os dias 03 de abril, 03 de junho e 23 de setembro.
Na primeira conferência estarão em debate questões como “Alcobaça na Crise política de 1245 e “O Espaço Real de Alcobaça. Uma opção?”.
Na sessão de junho, os conferencistas abordarão “A escola do Mosteiro: uma precursora dos Estudos Gerais” e “Realizações arquitetónicas ao tempo de D. Dinis: o Claustro do Silêncio do Mosteiro de Alcobaça”.
Finalmente, em setembro discutir-se-á “Alcobaça e as obediências em período de cisma”, “Alcobaça e o Rei D. Fernando: a Herança” e “D. João d’Ornelas, Abade”.
O programa, que terá continuidade em 2018 e 2019, insere-se no desenvolvimento da nova estratégia em curso no Mosteiro de Alcobaça, visando a sua “afirmação como centro de estudos e da divulgação da História e do Património da Ordem de Cister em Portugal”, refere a direção em comunicado.
DYA // MAG
Lusa/Fim
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7jan1355
mataram Inês de Castro
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a bela estátua na Escola Sec. Dona Inês de Castro
d' Alcobaça
jan2017
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10210574041618705&set=pcb.10210574042258721&type=3&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10210574041498702&set=pcb.10210574042258721&type=3&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10210574041338698&set=pcb.10210574042258721&type=3&theater
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D. Pedro I, o Romeu português 

D. Pedro I (1320-1367) é especialmente conhecido
pelo seu caso com Inês de Castro, mandada assassinar por seu pai. Pedro
e Inês ficaram na história portuguesa como um casal onde o amor trouxe a
tragédia.

D. Pedro era casado em segundas núpcias com Constança Manuel, mas apaixonou-se por uma aia chamada Inês de Castro.

O caso foi tão intenso que o pai ordenou a morte da amante. D. Pedro
rebelou-se contra ele.  Apaziguadas as relações foi introduzido nos
negócios do estado, mas não esqueceu a morte de Inês..

Após a morte do pai mandou matar os homens que tinha executado o homicídio.

Ordenou ainda a coroação de Inês de Castro, apesar desta estar morta.

Ficou conhecido como “Justiceiro” ou o “Cru”.

Temas:
História

Ensino:
2º Ciclo,
3º Ciclo,
Ensino Secundário

 http://ensina.rtp.pt/artigo/d-pedro-i-1320-1367/?fbclid=IwAR3LqxcAorDJUhLgqco8vpua6XBfyWBkP6ytIovD91Bziv58dUv2xM8q2cE
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http://ensina.rtp.pt/artigo/patrimonio-mundial-portugues-mosteiro-de-alcobaca/

Por vontade do primeiro rei de Portugal nasce a abadia de pedra branca. Oito séculos depois, a obra-prima da Arte Gótica Cisterciense é classificada como Património da Humanidade. No Mosteiro de Alcobaça repousa a bela história de amor de Pedro e Inês.

Portugal ainda não era um reino, D.Afonso Henriques ainda não era rei, mas o jovem príncipe queria as duas coisas e depressa. Agia como se fosse um soberano independente e por volta de 1140 recusa prestar vassalagem ao rei de Leão. As vitórias que soma sobre os mouros dão-lhe projeção política e militar. Como bom diplomata que era, grande parte dos territórios conquistados iam para as ordens religiosas, uma forma hábil de agradar à Igreja e de iniciar o povoamento de terras abandonadas. A Ordem de Cister recebe 40 mil hectares em Alcobaça. Pouco depois desta doação, o Papa Alexandre III  legitima o primeiro monarca português.

O mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, monumento fundador do Gótico Cisterciense em Portugal, começa a ser construído no século XII, depois da vitória de Santarém. A Igreja da Abadia segue o modelo de Pontigny, em França: uma arquitetura de rigor aplicada à nave central com mais de cem imponentes metros de comprimento. O deambulatório, por onde os monges deambulam em oração, é sustentado por arcos botantes, primeiros exemplares em território português. Na ornamentação da Capela de S.Bernardo entraram mãos da terra: os barristas de Alcobaça criaram uma das suas mais expressivas obras modelando as estátuas em terracota. E depois há a cozinha e as soluções engenhosas que encontraram para trazer água a um espaço amplo com preocupações de higiene…

Mas estas não são obras que terminem de um dia para o outro. No seis séculos seguintes, o espaço irá ser acrescentado ou remodelado  de acordo com os novos movimentos arquitetónicos e com a absoluta necessidade de cada monarca deixar a sua marca real.

Na história deste mosteiro há também uma vocação para o ensino; no século XVII chega mesmo a ser a mais importante escola monástica do reino mas já antes eram ali preparados os noviços e os monges reproduziam livros para oração. A UNESCO classificou Alcobaça como Património da Humanidade em 1985. O historiador Rui Rasquilho apresenta-nos o monumento que está ligado ao início da monarquia portuguesa. Sejam bem-vindos ao reino de Cister, onde estão guardados os mais belos túmulos da escultura funerária gótica que guardam os imortais amantes, D.Pedro e D.Inês, a rainha assassinada em Coimbra por ordem de D.Afonso IV. As arcas, veladas por anjos, anunciam o dia da vingança…
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8abril2016
8abril1320 nasceu o JUSTICEIRO
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1007086889378192&set=a.470347533052133.1073741826.100002306717295&type=3&theater
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CDU em 2016
renovou a proposta
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Vereadora Vanda Furtado Marques
 fez proposta concreta na reunião de câmara de 9jan2015
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dia dos reis é dia 6
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dia 7jan é dia do assassinato de Inês
a rainha morta
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1355
Inês de Castro é assassinada
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/01/73357jan201499-ha-658-anos-morte-de.html
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http://uniralcobaca.blogspot.pt/2010/09/3313-os-amores-de-pedro-e-inesum-artigo.html
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http://uniralcobaca.blogspot.pt/2013/01/62087jan20131155-1355jan7-dia-da-morte.html
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2.295
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18 de Janeiro de 1367: Morre D. Pedro I, "O Justiceiro"

http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2017/01/18-de-janeiro-de-1367-morre-d-pedro-i-o.html

Cognominado "o Justiceiro", foi o oitavo rei de Portugal. Quarto filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, a 8 de Abril de 1320, e morreu em Estremoz a 18 de Janeiro de 1367. Casou por procuração, em 1336, com D. Constança Manuel, filha do fidalgo castelhano D. João Manuel e de D. Constança de Aragão. Contudo, a bênção nupcial apenas lhes foi dada em 1340, na Sé de Lisboa, depois de D. Afonso XI de Castela ter deixado D. Constança sair do reino. Com ela veio também para Portugal D. Inês de Castro, cuja ligação amorosa com o infante viria a provocar forte conflito entre ele e D. Afonso IV.Após o assassínio de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o seu pai, assolou diversas terras a norte do Douro e chegou mesmo a tentar tomar o Porto. O acordo de paz entre D. Pedro e seu pai foi firmado em Canaveses em agosto de 1355, tendo desde logo D. Afonso IV delegado em D. Pedro grande parte do poder. Ficou o infante desde esta altura incumbido de, com certas reservas, exercer justiça em todo o reino. Esta transferência de poderes explica o facto de, ainda infante, ter D. Pedro promulgado o beneplácito régio. Este importante decreto proibia a divulgação no reino de quaisquer documentos pontifícios sem prévia autorização do rei. Esta medida provocou a reação do clero, que, nas cortes de Elvas de 1361, solicitou a revogação do decreto. No entanto, D. Pedro estabeleceu oficialmente o beneplácito régio, não para agravar as relações com a Igreja mas para marcar a força do Estado.Subiu ao trono em 28 de Maio de 1357, com 37 anos de idade. Distinguiu-se pela aplicação da justiça, segundo Fernão Lopes "aos modos antigos", tendo sido extremamente rigoroso na sua aplicação. Segundo o historiador Joel Serrão, "a sua justiça não conhecia discriminações: julgava de igual modo fidalgos ou vilãos, amigos ou inimigos." Outros estudiosos, no entanto, como é o caso de Joaquim Veríssimo Serrão, não partilham da mesma opinião, escrevendo este último: "É-se levado a crer que o rigor de D. Pedro incidiu em casos concretos, no desagravo de servidores ou cidadãos prestáveis, e não teve em conta a equidade que a justiça requer". É de destacar, ainda, um outro facto no seu reinado, a saber, a execução dos assassinos de D. Inês de Castro, apesar de lhes ter sido prometido perdão antes da morte de D. Afonso IV.D. Pedro reinou durante dez anos, conseguindo ser extremamente popular, ao ponto de dizerem as gentes «que taaes dez annos nunca ouve em Purtugal como estes que reinara elRei Dom Pedro». Os seus restos mortais encontram-se na capela mor da igreja do mosteiro de Alcobaça ao lado dos de D. Inês de Castro. Os seus dois túmulos representam duas das mais belas peças da escultura portuguesa do século XIV.

D. Pedro I. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.Blogue Estórias da Históriawikipedia (Imagens)

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Via site do Mosteiro de Alcobaça
Túmulo de D. Pedro I~
http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=199

A decoração do túmulo de D. Pedro I é predominantemente preenchida por edículas góticas contendo passagens da vida de São Bartolomeu.

Na cabeceira encontramos o elemento mais emblemático: a rosácea, formada por dezoito edículas dispostas em duas faixas circulares concêntricas onde se representou a Roda da Vida (exterior) e a Roda da Fortuna (interior). No sentido ascendente, da esquerda para a direita, repartem-se os momentos felizes; a tragédia encontra-se no sentido descendente onde se destaca D. Pedro amortalhado no seu túmulo, em contraponto com a imagem oposta do Rei em majestade, segundo um eixo vertical de leitura que a frase inscrita sob o jacente sublinha “A (qui) é o Fim do Mu(ndo)".

No facial dos pés, estão representados os preceitos da boa morte: o viático e a extrema-unção.

A figura jacente de D. Pedro está coroada e segura a espada com a mão esquerda, sendo ladeada por quatro anjos que lhe amparam a cabeça e os ombros aos quais se seguem dois anjos turiferários. Aos pés da figura de D. Pedro deita-se um cão, no sentido transversal. Um friso heráldico com os escudos de Portugal, remata a parte superior deste túmulo que assenta em seis leões. 
D. Pedro I
http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=235
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18jan1367
morre D.PedroI

Foto e recolha de textos do José Eduardo Oliveira
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202538253612178&set=pcb.10202538253732181&type=1&theater
 D. Pedro I de Portugal (Coimbra, 8 de Abril de 1320 — Estremoz, 18 de Janeiro de 1367) foi o oitavo Rei de Portugal. Recebeu os cognomes de O Justiceiro (tambémO Cruel, O Cru), pela energia posta em vingar o assassínio de Inês de Castro. Filho do rei Afonso IV e sua mulher D. Beatriz de Castela. Pedro I sucedeu a seu pai em 1357.
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Vida
D. Pedro é conhecido pela sua relação com Inês de Castro, a aia galega da sua mulher Constança Manuel, que influenciou fortemente a política interna de Portugal no reinado de D. Afonso IV. Inês acabou assassinada por ordens do rei em 7 de Janeiro de 1355, mas isto não trouxe Pedro de volta à influência paterna. Contrariamente, durante alguns meses, Pedro revoltou-se contra o pai; apoiado pela nobreza de Entre Douro e Minho e pelos irmãos de Inês. A paz veio por vontade declarada do povo e perdoaram-se mútuas ofensas. Aclamado rei em 1357, Pedro anunciou em Cantanhede, em junho de 1360, o casamento com Inês, realizado em segredo antes da sua morte, sendo sua intenção a ver lembrada como Rainha de Portugal. A promessa de perdão aos responsáveis pela morte de Inês foi esquecida
Este facto baseia-se apenas na palavra do rei, uma vez que não existem registos de tal união. Dois assassinos de Inês foram capturados e executados (Pêro Coelho eÁlvaro Gonçalves) com uma brutalidade tal (a um foi arrancado o coração pelo peito, e a outro pelas costas), que lhe valeram os epítetos supramencionados.
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Túmulo de D. Pedro I no mosteiro de Alcobaça
Conta também a tradição que Pedro teria feito desenterrar o corpo da amada, coroando-o como Rainha de Portugal, e obrigando os nobres a procederem à cerimónia do beija-mão real ao cadáver, sob pena de morte. Em seguida ordenou a execução de dois túmulos (verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal), os quais foram colocados notransepto da igreja do Mosteiro de Alcobaça para que, no dia do Juízo Final, os eternos amantes, então ressuscitados, de imediato se vejam...
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Como rei, Pedro revelou-se bom administrador, corajoso na defesa do país contra a influência papal (foi ele que promulgou o famoso Beneplácito Régio, que impedia a livre circulação de documentos eclesiásticos no país sem a sua autorização expressa), e foi justo na defesa das camadas menos favorecidas da população. Aplicava a justiça com brutalidade, de forma «democrática», punindo exemplarmente sem olhar a quem. Para não atrasar a aplicação das sentenças, puniu com pena de morte a prática da advocacia, isto levou a protestos nas cortes de 1361. Pouco fez para refrear o poder da nobreza, mas esta temia o rei. Gostava muito de estar próximo do povo nos festejos, daí ser adorado. Na política externa, Pedro ajudou seu sobrinho, o rei de Castela na guerra contra o meio-irmão.
A sua relação com o clero foi algo conflituosa, em relação à nobreza foi magnânimo. Deu o título de conde de Barcelos a João Afonso Telo com direito hereditário e deu terras aos filhos de Inês. A Ordem de Avis entregou-a a seu filho, João, futuro rei.
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A forma como exerceu a justiça, parece-nos hoje cruel, mas era costume naqueles tempos difíceis. Diz-se que mandou servir um banquete enquanto assistia à execução de Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, típico dum neurótico. Gostava mais de ser algoz de que juiz, como atestam algumas sentenças que proferiu.
D. Pedro reinou durante dez anos, sendo tão popular ao ponto de dizer a população "que taes dez annos nunca houve em Portugal como estes que reinara el Rei Dom Pedro". O seu reinado foi o único no século XIV sem guerra e marcado com prosperidade financeira, daí ficar na memória como um bom reinado. Para Fernão Lopes foi o avô da dinastia de Avis.
Jaz no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
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Casamentos e descendênciaPrimeiro casamento: Branca, princesa de Castela (repudiada)Segundo casamento: D. Constança Manuel, do Reino de Castela (1320-1345)D. Luís, infante de Portugal (1340)D. Maria, infanta de Portugal (1342-137?), casada com D. Fernando, príncipe de AragãoD. Fernando, rei de Portugal (1345-1383)Terceiro casamento: Inês de Castro (1320 - assassinada em 1355)D. Afonso, infante de Portugal (1346)D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381)D. João, infante de Portugal (1349-1387)D. Dinis, infante de Portugal (1354-1397)De Teresa Lourenço:D. João I (1357-1433)
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Embora havendo três filhos do seu segundo casamento e tendo vivido uma relação intensa com Inês de Castro, com quem também houve descendência, acerca do temperamento deste soberano, o cronista Fernão Lopes dedicou um capítulo que intitulou "Como El-Rei mandou capar um seu escudeiro porque dormia com uma mulher casada", permitindo entrever que o gesto teria sido motivado por ciúmes do monarca por seu escudeiro, de nome Afonso Madeira. Madeira é descrito como um grande cavalgador, caçador, lutador e ágil acrobata, e regista: "Pelas suas qualidades, El-Rei amava-o muito e fazia-lhe generosas mercês." O escudeiro, entretanto, apaixonou-se por Catarina Tosse, esposa do Corregedor, descrita como "briosa, louçã e muito elegante, de graciosas prendas e boa sociedade". Para se aproximar dela, Madeira fez-se amigo do Corregedor, seduzindo-a e consumando a traição. O soberano, entretanto, tudo descobriu e não perdoou Madeira, castigando-o brutalmente. O cronista insiste no afeto do soberano, referindo enigmaticamente: "Como quer que o Rei muito amasse o escudeiro, mais do que se deve aqui dizer (...)", mas regista que D. Pedro mandou "cortar-lhe aqueles membros que os homens em maior apreço têm". O escudeiro recebeu assistência e sobreviveu, mas "engrossou nas pernas e no corpo e viveu alguns anos com o rosto engelhado e sem barba".

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6jan..dia dos reis...7jan...dia da rainha morta...11jan DMunicipal da Educação...18jan morre D.Pedro I...a proposta da vereadora da CDU Vanda Marques...Quantos conhecem os principais pormenores dos túmulos de Pedro e Inês?...d'ALCOBAÇA que vos abRRaça
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12JAN2017
VIA JORGE PEREIRA SAMPAIO
"Lidia Martinez, que há trinta anos cria diferentÍssimos espectáculos, dança, performances, exposições... em torno de Inês de Castro, em Portugal e pelo Mundo fora. Desta vez em Paris..."
7jan1355
FEMENICIDE
assassinato de Inez de castro
visto, em Paris,
pela 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1596071983742430&set=gm.221611688247963&type=3&theater
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2016
postei:
+1 versão...é sempre bom rever esta história dos túmulos de Pedro e Inês no nosso mosteiro d' ALCOBAÇA que vos abRRaça...A CDU renovou a proposta de, em cada ano, desde 6jan a 18jan ter um programa especial: 6 é dia de reis, 7 é dia do assassinato de Inês, 11 é Dia Municipal da Educação e 18 é dia da morte de D. Pedro I...+ 1 ano que não foi implementada!!!https://www.facebook.com/PassadoDistanteArqueologia/videos/1654062898181490/

Passado Distante Arqueologia adicionou um vídeo novo.

13 de janeiro de 2016 · 

-Túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro

Os túmulos de D. Pedro I e de D. Inês de Castro encontram-se no Mosteiro de Alcobaça. São duas verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal, cuja a construção se situa entre 1358 e 1367 e de autoria desconhecida.

-Contexto histórico de construção dos túmulos

Em 1340, D. Pedro I casa-se com a princesa castelhana D. Constança Manuel. Uma das aias que acompanhava D. Constança era Inês de Castro, por quem D. Pedro se apaixonou. Em 1348-1349, D. Constança morre e então D. Pedro assume mais abertamente o relacionamento com Inês de Castro em terras de Coimbra.

O rei D. Afonso IV (pai de D. Pedro), temia o poderio da família de Inês de Castro e da sua influência na sucessão do infante D. Fernando, filho primogénito e herdeiro de D. Pedro. No dia 7 de Janeiro de 1355, Inês de Castro, encontrando-se nos Paços de Santa Clara em Coimbra (embora a lenda diga que ela estava à beira da Fonte dos Amores, na Quinta das Lágrimas), foi assassinada por Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco, a mando da coroa Portuguesa, sendo sepultada em Coimbra.

D. Pedro sobe ao trono em 1357 e uma das suas primeiras medidas foi mandar coroar Inês de Castro sua rainha (post mortem) e construir um túmulo majestoso. Em 1360, acabado o túmulo, D. Pedro I ordenou que o colocassem no braço sul do transepto do Mosteiro de Alcobaça e em seguida que trasladassem para lá o corpo de D. Inês.. D. Pedro I mandou construir um túmulo semelhante para si próprio, sendo colocado lado a lado esquerdo do de D. Inês. O rei morre em 1367 indo repousar, nessa altura, ao lado da sua amada.

-Descrição dos túmulos

Os túmulos são de estilo Estilo gótico|gótico e feitos em calcário da região de Coimbra.
A localização primitiva dos túmulos era lado a lado (estando o de D. Inês do lado direito de D. Pedro, o que deveria acontecer entre marido e mulher) no transepto sul da Igreja do Mosteiro de Alcobaça. Daqui passaram para a Sala dos Túmulos. No século XX voltaram a ser colocados no transepto da Igreja, onde se encontram actualmente: frente a frente, estando o túmulo de D. Inês no braço norte do transepto e o túmulo de D. Pedro I no braço sul, de tal modo a que quando ressuscitarem se levantem e vejam um ao outro.

Nos jacentes ambas as figuras estão coroadas, de expressão tranquila e rodeadas por seis anjos que lhes ajeitam as roupagens e lhes levantam a cabeça (como que a elevá-los para o Céu). As faces dos sarcófagos estão decorados com temática heráldica (representações de brasões das respectivas famílias), bíblica, vegetalista e geométrica. Em termos escultóricos, o túmulo de D. Pedro I é considerado uma melhor obra, chegando os altos-relevos a atingir 15 cm de profundidade, enquanto no túmulo de D. Inês atingem os 10 cm.
Inês de Castro está representada com a expressão tranquila, rodeada por anjos e coroada de rainha. A mão direita toca na ponta do colar que lhe cai do peito e a mão esquerda, enluvada, segura a outra luva.
Os temas representados no túmulo são: nos frontais, a Infância de Cristo e a Paixão de Cristo e, nos faciais, o Calvário e o Juízo Final.

Neste túmulo salienta-se um dos faciais, que representa o Juízo Final. Pensa-se que D. Pedro, com a representação desta cena dramática da religião cristã, quis mostrar a todos (inclusive a seu pai e aos assassinos) que ele e Inês tinham um lugar no Paraíso e que quem os fizera sofrer tanto podia ter a certeza que iria entrar pela bocarra de Levitão representada no canto inferior direito do facial. Podemos observar também a figura de Cristo entronizado, e a Virgem e os Apóstolos que à sua direita rezam. Em baixo estão representados os mortos que se levantam das suas sepulturas para serem julgados.

D. Pedro I está representado também com a expressão tranquila, coroado e rodeado por anjos. Segura o punho da espada na mão direita, enquanto com a esquerda agarra a bainha.
Nas faces do túmulos estão representadas: nos frontais, a Infância de S. Bartolomeu e o Martírio de S. Bartolomeu e, nos faciais, a Roda da Vida e a Roda da Fortuna e ainda a Boa Morte de D. Pedro.

Neste túmulo destaca-se o facial da cabeceira onde está representada a Roda da Vida e a Roda da Fortuna. Image: A Roda da Vida possui 12 edículas com os momentos da vida amorosa e trágica de D. Pedro e de D. Inês. Na leitura das edículas (feita no sentido ascendente e da esquerda para a direita), podemos observar:
1 D. Inês acaricia um dos filhos;
2 O casal convive com os três filhos;
3 D. Inês e D. Pedro jogam xadrez;
4 Os dois amantes mostram-se em terno convívio;
5 D. Inês subjuga uma figura prostrada no chão;
6 D. Pedro sentado num grandioso trono;
7 D. Inês apanhada de surpresa pelos assassinos enviados pelo rei D. Afonso IV;
8 D. Inês desmascarando um dos seus assassinos;
9 Degolação de D. Inês;
10 D. Inês já morta;
11 Castigo dos assassinos de Inês;
12 D. Pedro I envolto numa mortalha.
Nas edículas interiores – Roda da Fortuna – podemos observar (no mesmo sentido da Roda da Vida):
I D. Inês sentada à esquerda de D. Pedro (por ainda não estarem casados);
II O casal troca de posição (D. Inês sentada à direita de D. Pedro, o que indica que já estão casados);
III D. Pedro e D. Inês sentados lado a lado parecendo um retrato oficial;
IV D. Afonso IV a expulsar (por apontar do dedo) Inês do reino;
V D. Inês repele um homem que parece ser de novo D. Afonso IV;
VI D. Pedro e D. Inês prostrados no chão subjugados pela figura híbrida da Fortuna que segura com as mãos a roda.

-Problemática da autoria dos túmulos

A autoria dos túmulos continua desconhecida, embora surjam em geral duas propostas: uma atribuindo-os a artistas estrangeiros (nomeadamente franceses), outra sugerindo que resultam da evolução da escultura tumular portuguesa.
Fotos: Bernardo Oliveira Nunes e Google

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+1 novidade: David Vassalotti é o guitarrista dos famosos Merchandise...+1 para a "nossa" história de Pedro e Inês...https://www.youtube.com/watch?v=xk8W9Uuhguc

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1355jan7- Dia da morte da Inês de Castro
7jan2015
Coimbra assinala

https://www.facebook.com/mosteiro.santaclara.a.velha/photos/a.110921215591058.17225.110381918978321/1215680418448460/?type=3&theater
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José Eduardo Oliveira não esqueceu:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204222154468647&set=a.1029365188983.3914.1670949754&type=3&theater&notif_t=photo_reply
Em 7 de Janeiro de 1325 foi morta Inês de Castro. Passaram quase 7 séculos. Mais exactamente 691 anos. O rei D.Afonso IV cedeu às pressões dos seus conselheiros e aproveitando a ausência de D. Pedro, numa excursão de caça, foi com Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.

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10mar2014
Câmara de Bragança edita livro sobre Pedro e Inês (casamento)
A CDU sempre foi a favor do apoio a edição de livros...
Há 4 anos que o PSD não tem critérios de apoio...Muitos escritores e poetas d'Alcobaça não receberam nenhum apoio à edição de obras suas!!!

Procurar ter acesso a esta edição

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23jan2014

 Alcobaça, casa de Pedro e Inês.. no "ensina" RTP

http://ensina.rtp.pt/artigo/patrimonio-mundial-portugues-mosteiro-de-alcobaca/

RUI RASQUILHO em destaque conta-nos...

Alcobaça, a casa de Pedro e Inês

ensina.rtp.pt

Por vontade do primeiro rei de Portugal nasce a abadia de pedra branca. Oito séculos depois, a obra-prima da Arte Gótica Cisterciense é classificada como Património da Humanidade. No Mosteiro de Alcobaça repousa a bela história de amor de Pedro e 

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7jan 2013

hj é dia da Morte de Inês de Castro...d' Alcobaça que vos abRRaça...Razões de ordem política levam o rei D Afonso IV a mandar executar Inês de Castro, amante do seu filho D. Pedro. Esta cruel tarefa é levada a cabo, a 7 de Janeiro de 1355, por três elementos da nobreza: Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e Pero Coelho. Aproveitando a ausência de D. Pedro numa caçada, dirigem-se ao Paço de Santa Clara, em Coimbra, onde a bela Inês se encontra “posta em sossego” e matam-na. Camões imortaliza, n'Os Lusíadas, os amores de Inês e D. Pedro, na estrofe CXX do Canto III:

«Estavas, linda Inês, posta em sossego,de teus anos colhendo doce fruto,Naquele engano de alma, ledo e cego,Que a Fortuna não deixa durar muito,Nos saudosos campos de Mondego,De teus fermosos olhos nunca enxuto,Aos montes ensinando e às ervinhasO nome que no peito escrito tinhas.(Wikipédia).

Efeméride // Recordando Inês de Castro
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Alcobaça não pode ignorar a história...o mito...a tragédia...os túmulos...património histórico...aprender com a história, para transformar!!!
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pedro e inês é uma estória que está plena de política...poesia...teatro...arte...CDU a governar Alcobaça...ligava dia dos Reis...com o dia da Rainha Morta...Escola Dona Inês...
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«Em que pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer: «Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?» Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor: ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo esse que mal corria quando por ele passámos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba.(...)»

Nuno Júdice,"Pedro, lembrando Inês"
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6jan2013

http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/01/73357jan201499-ha-658-anos-morte-de.html

Há 659 anos morte de Inês de Castro...A belíssima estátua a Inês, na ESDICA...Do grand' escultor José Aurélio

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27março2012
31março.congresso de pedro e inês aqui em Alcobaça...
17.30' inauguração d' exposições

via cister.fm

ARRANCOU O CONGRESSO INTERNACIONAL “PEDRO E INÊS: O FUTURO DO PASSADO”

Publicado a 29 de Março de 2012

Já começou o Congresso Internacional “Pedro e Inês: o Futuro do Passado”, que decorre até ao próximo sábado. 

Trata-se de uma iniciativa que irá encerrar as comemorações dos 650 anos da transladação de Inês de Castro de Coimbra para Alcobaça.

Participam neste evento as autarquias de Alcobaça, Coimbra, Montemor-o-Novo e Lourinhã, para além da Fundação Inês de Castro e a Associação Amigos de Pedro e Inês, entre outras instituições.

28 . 29 de Março | Coimbra | Casa da Escrita

30 de Março | Montemor-o-Velho | Biblioteca Municipal

31 de Março | Alcobaça | Mosteiro de Alcobaça 

No ano de 2005 Portugal comemorou os 650 anos passado sobre a morte de Inês de Castro, ocorrida a 7 de Janeiro de 1355. 

Em 2011 Portugal não quis deixar de comemorar os 650 anos decorridos sobre a trasladação dos restos mortais de Inês de Castro do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para o Mosteiro de Alcobaça, onde se sepultou em grandioso e artístico monumento fúnebre. ”Foi esta a mais honrada trasladação que até ao tempo em Portugal fora vista”, como escreve Fernão Lopes. 

Tais celebrações decorreram no tempo alongada de um ano, o que bem se coaduna com as múltiplas cronologias apontadas para tal cerimónia, que a situam entre 1361 e 1363.

O inesgotável tema de Pedro e Inês, dos seus amores e da sua tragédia, voltou a ser lembrado e recriado. As artes, as letras e a história foram convocadas para a revivificação criativa desta memória. Entre as múltiplas manifestações do ciclo comemorativo insere-se o Congresso Internacional “Pedro e Inês: o Futuro do Passado”, que, num apelo à transversalidade e interdisciplinaridade dos saberes, reúne investigadores e especialistas de História, da Literatura e das Artes, nacionais e estrangeiros. Durante quatro dias, de 28 de Março a 31 de Março, em Coimbra (28 e 29), Montemor-o-Velho (30) e Alcobaça (31) cerca de meia centena de estudiosos vão apresentar conferências e comunicações em torno do tempo e das repercussões sociopolíticas da união de Pedro e Inês e das memórias, lendas, mitos e iconografias tecidos sobre a sua vida e os seus amores. Acompanham o Congresso várias exposições sobre a produção científica, literária e artística que versa o tema inesiano. 

Digna-se presidir a este Congresso Sua Excelência o Senhor Presidente da República, acompanhando-o o Senhor Secretário de Estado da Cultura, o Reitor da Universidade de Coimbra e muitas outras personalidades políticas e culturais. 

A Coordenadora Científica do mesmo é a Profª. da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Maria Helena da Cruz Coelho, integrando a sua Comissão Científica os Doutores Maria José Azevedo Santos e José Carlos Seabra Pereira, Professores da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Jorge Pereira de Sampaio, Diretor do Mosteiro de Alcobaça e Bernardo Vasconcelos e Sousa, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 

A organização deve-se a um conjunto de entidades políticas, científicas e culturais, como a Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Alcobaça, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, IGESPAR – Direção Geral do Património Cultural, Consello da Cultura Galega, Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de S. Paulo e Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra. 

O ciclo comemorativo do tema inesiano encerra-se, com toda a solenidade, em Alcobaça, no dia 1 de Abril. 

Reencontrou-se, ainda e uma vez mais, em 2011, Pedro e Inês. 

Pedro e Inês, um homem e uma mulher de um tempo, de uma época, personagens da História de Portugal e dos portugueses. 

Pedro e Inês, ícones culturais que, pela poética da lenda e pela simbólica do amor e da tragédia, ascenderam à intemporalidade do mito, património imaterial universal da Humanidade. 

A Coordenadora Científica 

Prof.ª Doutora Maria Helena da Cruz Coelho 

28 de Março | Coimbra

Casa da Escrita 

10H00 – 11H00 – Abertura 

11H00 -12H00- Conferências Plenárias

Moderadora – Maria Leonor Machado de Sousa 

A função social das escrituras em tempos de Inês de Castro – Maria José Azevedo Santos, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Os reinos de Castela e Portugal nos tempos de Inês de Castro – Ermelindo Portela Silva, Professor Catedrático de História Medieval da Universidade de Santiago de Compostela.

 12H00 – 12H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderador – Manuel Ferro 

O amor de Pedro e Inês, na tradição e cultura popular em Portugal. Crónica de Viagem – Maria Piedade Tavarela, Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Braga. 

Inês de Castro, na tradição e cultura popular em Espanha. Crónica de Viagem – Helder Rodrigues, Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Braga. 

Sessão II

Moderador – Albano Figueiredo 

Pedro e Inês, duas faces do Amor – Isabel Delgado, Colégio de São Teotónio. Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

Figuras da ficção em “Adivinhas de Pedro e Inês” – Ana Maria Machado, Investigadora do Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

12H40 – 13H10 – Debate 

13H10 – 14H30 – Pausa para almoço 

14H30 – 15H30 – Conferências Plenárias

Moderador – José Carlos Seabra Pereira 

Os amores de Pedro e Inês: memórias, lendas e mitos – Maria Leonor Machado de Sousa, Academia Portuguesa da História. 

Inês de Castro nas letras alemãs – Manuela Delille, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

15H30- 16H30 – Comunicações em Sessões Paralelas 

Sessão I

Moderadora – Manuela Dellile 

Arremedos paródicos ao episódio de Inês de Castro d’“Os Lusíadas” – Manuel Ferro, Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Um palco para Pedro e Inês: uma arqueologia das representações de Inês de Castro no teatro e na dança – Joana Emídio Marques, Jornalista de Cultura no Diário de Noticias.

Deriva do mito inesiano no cinema português – Glória Marques Ferreira, Doutoranda da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 

Sessão II

Moderadora – Adelaide Costa 

A Fonte dos Amores no Arquivo da Quinta das Lágrimas: 1364-1916 – Maria Assunção Júdice, Doutoranda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Fundação Inês de Castro. 

Quinta das Lágrimas: história, lugar e lenda – Sandra Santos, Instituto Politécnico de Leiria. 

Inês de Castro, musa de tantas paixões, na vertente estatística – José Pereira da Costa, Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

16H30 – 17H00 – Debate

17H00 -17H30 – Pausa para café

17H30 -18H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderadora – Maria Alegria Marques

Tradição, renovação e provocação no novo canto coimbrão de Inês – Albano Figueiredo, Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Pedro e Inês: a desconstrução da memória e a salvaguarda do mito – Adelaide Costa. Instituto de Estudos Medievais. Universidade Aberta.

Inês de Castro, uma vida em verso até… ao fim do Mundo – Ana Rodrigues Oliveira, Doutorada em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Sessão II

Moderador – Saul António Gomes

Lições a partir de “Pedro e Inês” – reconversão simbólica da morte (fim inevitável dos viventes) em passagem de requalificação social pelo Amor – Maria de Fátima Toscano, Escritora, Socióloga.

Um canto em prosa para Pedro e Inês, segundo Agustina Bessa Luís – Odalice de Castro Silva, Professora Associada de Teoria e Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará.

Estavas linda Inês posta em sossego – Jorge Colaço e as permanências historicistas na azulejaria portuguesa – Maria Helena Souto, Professora Associada do Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing.

18H40 – 19H10 – Debate

21H30 – Concerto

Sé Nova

Requiem a Inês de Castro, Pedro Macedo Camacho

Orquestra Clássica do Centro

Coro da Orquestra Clássica do Centro

Carla Moniz | Soprano

António Salgado | Barítono

I. Introït e Kyrie;

II. Offertorium;

III. Sanctus;

IV. Pie Jesu;

V. Agnus Dei;

VI. Libera me;

VII. In Paradisum.

[estreia mundial]

Do Ciclo Inesiano “cinco peças de Carácter”, Eurico Carrapatoso

I. Carácter Pírrico (Pedro o Príncipe)

II. Carácter melancólico (Pedro e Inês na Fontes dos Amores)

III. Carácter mefistofélico (dança macabra de Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves)

IV. Carácter elegíaco (À morte de Inês da Fonte das Lágrimas ao Cruzeiro de Alcobaça)

V. Carácter heróico (a vingança de Pedro, o cru)

[estreia mundial]

Direção artística: Artur Pinho Maria

O Requiem Inês de Castro é uma obra para orquestra, coro, e dois solistas: soprano e barítono. No decurso dos seus sete andamentos poderemos ouvir o Barítono a representar musicalmente D. Pedro I e a Soprano um anjo e, posteriormente, a própria Inês no andamento VI – Libera Me. O coro representa a voz do povo português a pedir que Deus aceite Inês no reino dos céus. É uma obra simples no seu conceito e na sua composição, grande parte da sua complexidade reside na sua interpretação e na forma como cada músico emite cada nota que está escrita na partitura.

Em termos harmónicos a obra utiliza um novo sistema de harmonia criado pelo compositor. Embora tenha algumas passagens tonais, em geral o Requiem não tem acordes nem tonalidade, tem arquétipos ou cores harmónicas que vão se unindo pela melodia criada ao longo dos andamentos.

Pedro Macedo Camacho

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se, pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em Dezembro de 2001, na altura, com 25 elementos e com a denominação Orquestra de Câmara de Coimbra. Considerada de Superior Interesse Cultural pelo Ministério da Cultura, a OCC encontra-se abrangida, desde então, pela Lei do Mecenato Cultural (actual Estatuto dos Benefícios Fiscais). Em 2002, a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta a sua actual constituição. Já em 2004 viu aprovada, por unanimidade, em Assembleia-Geral, a alteração do nome para Orquestra Clássica do Centro. Enquanto associação a OCC tem, ainda, a responsabilidade de gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC).

Do seu historial destacam-se os concertos que tiveram lugar em monumentos arquitectónicos da cidade e concelho de Coimbra, no âmbito do projecto Mo(nu)mentos Musicais (2003) e o alargamento da sua actividade a Câmaras e Distritos mais diferenciados. Passou, ainda, a contar com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica.

Ao longo destes já mais de dez anos, a OCC tem realizado o seu trabalho ininterruptamente, procurando levar a música erudita/clássica a toda a Região Centro, colaborando com diversas entidades a nível regional, local, profissional, etc.

O historial da OCC inclui diversas iniciativas realizadas sobre a temática da Guitarra/Canção de Coimbra, nomeadamente, concertos em espaços monumentais, com a guitarra como instrumento solista, o tratamento orquestral da Canção de Coimbra, o Festival Cantar Coimbra, e os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa, com o Patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, iniciados em 2007.

Em 2010 a OCC assumiu um novo desafio com a criação do Coro da OCC, uma formação coral que conta com 60 elementos. O Concerto de Apresentação teve lugar no mês de Dezembro de 2010, com a apresentação da Oratória de Natal, de J.S. Bach. Fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita, continuarão a ser os objectivos deste projecto.

29 de Março | Coimbra

Casa da Escrita

9H30 – 10H30 – Conferências Plenárias

Moderadora – Manuela Mendonça

A Igreja portuguesa ao tempo de Inês de Castro: homens e problemas – Maria Alegria Marques, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Algumas notas sobre as Ordens Militares e o rei D. Pedro I – Cristina Pimenta, Investigadora do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade.

10H30-11H10 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderador – João Alves Dias

O Mitolusismo inesiano na obra do Pintor Lima de Freitas – Luísa Barahona Possollo, Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.

A iconografia inesiana na arte contemporânea – Hilda Moreira de Frias, Investigadora/Professora do Ensino Superior.

Sessão II

Moderadora – Maria do Rosário Morujão

A Dramaturgia de Inês de Castro no Teatro de Marionetas – Sofia Olivença Vinagre e José Manuel Valbom Gil, S. A. Marionetas de Alcobaça.

Reflexos musicais do mito inesiano: um testemunho do Festival de Música de Alcobaça – Alexandre Delgado, Compositor e violetista.

11H10 -11H40 – Debate

11H40 – 12H00 – Pausa para café

12H00 – 12H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderadora – Cristina Pimenta

A sigilografia no tempo de D. Pedro I – Maria do Rosário Morujão, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

«E uos escriuam assy o escreuede em vosso liuro»: os escrivães da chancelaria de D. Pedro I – Marisa Costa, Universidade de Lisboa.

Sessão II

Moderador – Carlos Nogueira

A falsa Castro – João Alves Dias, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O mito da Castro, uma língua fora da história – Lídia Martinez, Coreógrafa – bailarina.

12H40 – 13H10 – Debate

13H10 – 14H30 – Pausa para almoço

14H30 – 15H30 – Conferências Plenárias

Moderadora – Maria José Azevedo Santos

Pedro e Inês: diálogos entre o amor e a morte – Maria Helena da Cruz Coelho, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Em torno do discutido casamento de Pedro e Inês – Manuela Mendonça, Academia Portuguesa da História.

15H30 – Visita à Quinta das Lágrimas

16H30 – Apontamento musical

Quinta das Lágrimas

Fado ao Centro

João Farinha | voz

Luís Barroso | guitarra portuguesa

Luís Santos | guitarra clássica

O projecto FADO AO CENTRO nasceu em 2011 e tem por missão promover e divulgar o Fado de Coimbra nas suas diversas vertentes. Através das actuações diárias ao vivo, às 12h30, 15h00 e 18h00, dos melhores grupos de Fado e artistas da cidade (mais de 30) no espaço Fado Ao Centro (Rua do Quebra Costas nº7 – junto ao Arco de Almedina) é garantido o encontro e reencontro dos poemas e melodias tradicionais com o público em geral. É igualmente criado um enredo em redor do visitante proporcionando-lhe arrepios sensoriais como se tivesse sido transportado para o seio de uma genuína serenata coimbrã. Em suma, transformar cada momento musical numa experiência inolvidável e cuidar de um património cultural/musical, que é de todos, é a nossa Missão!

JOÃO FARINHA nasceu em Coimbra, no ano de 1976, cidade onde ainda hoje reside. Desde sempre o fado esteve ligado à sua família, tendo privado com alguns dos mais importantes nomes que divulgaram a canção coimbrã. Já estudante universitário, em 1997, integrou o coro Schola Cantorum, como 1º tenor, e hoje em dia é membro do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. Em 1998 funda o grupo de fado “Aeminium” e, em 2006, o grupo “Coimbra Ensemble”. Gestor de Empresas é, igualmente, compositor e actuou em espectáculos por todo o mundo acompanhando artistas como Cristina Branco, Camané e Mariza.

Luís Barroso nasceu em Lisboa, em 1974, onde iniciou a aprendizagem da Guitarra Portuguesa com o professor Arménio de Melo. Nesta cidade, desde cedo, frequentou ambientes de fado com forte influência familiar. Em Coimbra, e durante o seu percurso académico, integrou, desde 1994, como músico, diversos projectos musicais. Desde 2001 lecciona aulas de Guitarra Portuguesa que, ainda hoje, continua, através do Centro Cultural Fado ao Centro. É, também, compositor fazendo-se acompanhar das suas guitarras da lendária família “Grácio”. Actuou ao vivo nos cinco continentes, com mais de 1300 actuações, desde 1996.

Luís Santos nasceu em Coimbra, onde iniciou a aprendizagem da Guitarra Clássica na vertente de acompanhamento de Fado de Coimbra. É considerado, pela crítica especializada, como um dos melhores “violas” de acompanhamento da actualidade, acompanhando a maioria dos artistas de Fado de Lisboa na zona centro do país. Em Coimbra, e durante o seu percurso académico, integrou, desde 1989, diversos grupos de Fados de Coimbra. Desde 2001 que lecciona aulas de Guitarra Clássica compondo, também, diversos fados. Foi guitarrista residente em diversas casas de fado, sendo-o hoje na Associação Cultural Fado ao Centro. Actuou ao vivo nos cinco continentes, perfazendo mais de 2000 actuações, desde 1989, incluindo os principais festivais de Músicas do Mundo com diversos artistas, na qualidade de viola de acompanhamento de Fado de Lisboa e Fado de Coimbra.

17H00 – Lanche

30 de Março | Montemor – o – Velho

Biblioteca Municipal

10H00 – 11H00 – Abertura

11H00 – 11H30 – Pausa para café

11H30 -12H30 – Conferências Plenárias

Moderador – Ermelindo Portela Silva

El linaje de Inés de Castro – Eduardo Pardo de Guevara Y Valdés, Professor de Investigación, CSIC, Santiago de Compostela.

Porque razão foi morta Inês de Castro – Bernardo Vasconcelos e Sousa, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

12H30 -14H30 – Pausa para almoço

14H30 -15H30 – Conferências Plenárias

Moderador – Eduardo Pardo de Guevara Y Valdés

Inês de Castro no Brasil: assim na terra como no céu – Carlos Nogueira, Cátedra Jaime Cortesão. Universidade de São Paulo.

Novos reflexos da Inês camoniana – José Carlos Seabra Pereira, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

15H30 – Visita ao centro histórico e castelo

31 de Março – Alcobaça

Mosteiro de Alcobaça

10H00 -11H00 – Abertura

11H00 – 12H00 – Conferências Plenárias

Moderador – Jorge Pereira de Sampaio

O túmulo de Inês de Castro: memória de uma rainha – Francisco Pato Macedo, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Inês de Castro e a historia da muller – Marta González, Doutora em Historia Medieval. Deputada do Congreso dos Deputados, Madrid.

12H00 – 12H40 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I

Moderador – Bernardo Vasconcelos e Sousa

O tratamento de conservação e restauro nos túmulos do rei D. Pedro e de Dona Inês de Castro – André Varela Remígio, Conservador – restaurador.

Um saque para dois túmulos – Rui Rasquilho, Licenciado em História pela Universidade de Lisboa.

Sessão II

Moderadora – Carla Varela Fernandes

Manuel Vieira Natividade e a leitura iconográfica dos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, Ana Margarida Louro Martinho, Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça.

La Reine Morte – de Henri de Montherlant: um dos maiores sucessos editoriais em peças de teatro francesas do século XX – Ana Arez, Mestre em História do Teatro e Artes do Espetáculo pela Sorbonne.

12H40 – 13H10 – Debate

13H10 – 14H30 – Pausa para almoço

14H30-15H30 – Conferências Plenárias

Moderadora – Marta González

O Mosteiro de Alcobaça: espaço de religião, cultura e memória – Saúl António Gomes, Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Pedro e Inês: Iconografias – Jorge Pereira de Sampaio, Diretor do Mosteiro de Alcobaça.

15H30 -16H30 – Comunicações em Sessões Paralelas

Sessão I – 15H30 – 16H10

Moderador – Rui Rasquilho

Os túmulos de Pedro e Inês e a Educação pelo Património – Cecília Gil, Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça.

Escultura pública da Faculdade de Belas Artes em Moledo, Lourinhã – João Castro Silva, Escultor e Professor Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

16H10 – 16H40 – Debate

Sessão II – 15H30-16H30

Moderador – Francisco Pato Macedo

La rueda de la tumba de Pedro I como diagrama mnemotécnico – Elizabeth Valdez del Alano, Professora na Universidade Estatal de Montclair em New Jersey.

Os processos de modelo/cópia e originalidade nas iconografias de D. Inês de Castro – Carla Varela Fernandes, Bolseira de Pós-doutoramento do Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto.

O túmulo de Inês de Castro na iconografia do culto dos Mistérios – Isabel Costeira, Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça.

16H 30 – 17H00 – Debate

17H00 – Sessão de Encerramento

Coordenadora Científica – Maria Helena da Cruz Coelho

Comissão Científica – Maria José Azevedo Santos, José Carlos Seabra Pereira, Jorge Pereira de Sampaio e Bernardo Vasconcelos e Sousa.

Comissão Executiva – Alexandra Gonçalves, Andreia Charneca, António Alves, Bruno Letra, Dina de Sousa e Joaquim Correia.

Organização – Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Alcobaça, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, IGESPAR – Direção Geral do Património Cultural, Consello da Cultura Galega, Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de S. Paulo, Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra.

Comissão de Honra

Presidente da República Portuguesa, Secretário de Estado da Cultura, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Reitor da Universidade de Coimbra, Presidente da Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, Presidente do Consello da Cultura Galega, Presidente do Instituto de Gestão do Património Artístico e Arqueológico, Diretor da Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de S. Paulo, Presidente da Academia Portuguesa da História, Presidente da Fundação Inês de Castro, Coordenador do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, Coordenador do Centro de Estudos Históricos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais.

Com o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República

Inscrições

Inscrições até ao dia 19 de Março, para cultura@cm-coimbra.pt

Serão emitidos certificados de presença mediante inscrição prévia.

Inscrição gratuita.

Contactos:

Câmara Municipal de Coimbra/Divisão de Ação Cultural

239 702630 (Dina de Sousa/Joaquim Correia)

Câmara Municipal de Alcobaça

262 580800 (Bruno Letra/Alexandra Gonçalves)

Câmara Municipal de Montemor-o-Velho

239 687302 (António Alves/Carla Quinteiro)
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22Set2011
Prof.ª Amélia Pais recomenda o livro de Nuno Dempster,
 "Pedro e Inês Dolce Stil Nuovo

«Seiscentos e cinquenta anos passados,tudo pode mudar-se, se pensarmos que Inês, mais do que Pedro, foi filtrada por tanta gente,tantos corações e tão ocultamente que o mito abre fissuras nas estátuas do mosteiro, Inês  sempre doada e Pedro, que foi príncipe e rei,com gestos obscuros que somente o cronista testemunha em datas e entrelinhas, cauteloso.»[da orelha do livro]

POEMA DE ABERTURA

Posso ver, inclinados sobre Inês,
os vultos que na noite de outro tempo
escreviam com forma e tom diversos,
porque deste futuro não sabiam
o modo e sua cor, nem o ruído
de máquinas velozes a marcar
a urgência da denúncia que me bate
nas têmporas, aviso para a luz
nascente das palavras irreais
do palimpsesto, em cujo pergaminho
os vultos escreviam sem ter dúvidas,
pois nada se mudava nos seus anos.
O livro - uma nova releitura do mito («.A esposa que lavraste em pedra e rito/nunca a tiveste,infante. E o mais é mito.»...Ivan Junqueira, em A Rainha Arcaica)  - merece uma boa leitura e,por isso, o recomendo vivamente.

Previne o Autor no seu blogue a esquerda da vírgula - http://esquerda-da-virgula.blogspot.com/

(...). Não se deixem levar pelo Dolce Stil Nuovo do título. A sua função não é anunciar amores ideais.O poema de abertura levanta um pouco o véu (...) 

 - publicado por edições sempre em pé,Porto, 2011- www.sempreempe.pt
_____________________

Amélia Paishttp://barcosflores.blogspot.comhttp://cristalina.multiply.com
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13Mar2011

 2 belos espectáculos mas...

via Gazeta das Caldas

Estreia hoje, sexta-feira, 11 de Março, pelas 21h30, no CCC, a peça “Pedro e Inês” pelo Teatro o Bando. Por lapso surgiu na semana passada que esta peça seria apresentada a 10 de Março, mas afinal será hoje. O grupo teatral quis revisitar a lenda e para tal convidou o encenador russo Anatoly Praudin e a dramaturga alemã Odette Bereska a criar um espectáculo onde a sua visão externa, influenciada por outras tradições literárias, pudesse trazer algo de novo a esta história tão enraizada na cultura portuguesa.

.............................

Vi no CCC das Caldas da Rainha esta peça do Bando.

Polémica será mas com 1 belo texto escrito pelo jovem Miguel Jesus, extraordinárias interpretações, coreografia, encenação fantástica...

Mas...
Porque é que a Câmara de Alcobaça não comprou ainda este espectáculo?

Como se pode aceitar que a estreia seja em Guimarães e depois nas Caldas, concelhos que nada têm a ver com "Pedro e Inês"?

a música:
http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=201926623169307&id=1368561152#!/video/video.php?v=1609155545570&comments
Pedro e Inês [HQ]

de Jorge Salgueiro (vídeos)
7:15 Pedro e Inês (o vídeo)
CORO DO GRITO E DO GESTO
fotos de João Peixoto e Pedro Soares
música de Jorge Salgueiro
poema de Miguel Jesus
voz solo Helena Afonso
PEDRO E INÊS (a peça)
texto (Inês Morre) MIGUEL JESUS
encenação ANATOLY PRAUDIN
coordenação artística JOÃO BRITES e MIGUEL JESUS
composição musical JORGE SALGUEIRO
espaço cénico RUI FRANCISCO
figurinos e adereços CLARA BENTO
desenho de luz JOÃO CACHULO
vídeo ARTICA
apoio à dramaturgia ODETTE BERESKA
assistência à direcção artística JOÃO NECA
elenco
ESTÊVÃO ANTUNES
HELENA AFONSO
HORÁCIO MANUEL
IVO ALEXANDRE
MIGUEL BORGES
SARA DE CASTRO
SUSANA BLAZER
criação
TEATRO O BANDO
coprodução
FUNDAÇÃO CENTRO CULTURAL DE BELÉM
parcerias:
CENTRO CULTURAL VILA FLOR
TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA
TEATRO DE VILA REAL
CINETEATRO DE ESTARREJA
CENTRO DE ARTES DE SINES
TEATRO MUNICIPAL DA GUARDA
TEATRO VIRGÍNIA..................................

vi ontem 12.3. o magnífico motofonia...grande artista...sem 1 palavra disse tanto...

mas...

Perante tanta cadeira vazia...

Porque não incentivam alunos e professores das escolas de música a verem este espectáculo?
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22ab2010

Ontem junto aos túmulos de Inês e Pedro...  uma turma especialíssima do Porto

*

A jornalista Joana L contactou-me...Divulguei aos jornalistas...pedi à Vanda (ela vai ao Porto .. )

"Mosteiro de Alcobaça, no próximo dia 21, 4.ª feira, por volta das 15 horas.

Como lhe tinha dito, normalmente o Bairro do Cerco, no Porto, só costuma ser notícia pelas piores razões. Na semana passada, encontrei um grupo de alunos fantásticos, com imensa vontade de contrariar o estigma do miúdo problemático que não consegue ultrapassar o difícil contexto familiar e social onde vive.

Duas turmas - uma do 4.º ano, outra do 10.º ano - envolveram-se num projecto que procura enfatizar o valor e o prazer de ler, partindo da história de Inês de Castro. Cada uma delas está a preparar leituras encenadas de textos de vários autores portugueses. Os mais velhos farão a sua apresentação em Coimbra, na Quinta das Lágrimas, ao passo que os mais novos recitarão poemas de Ary dos Santos, Bocage, Miguel Torga e Afonso Lopes Vieira no próprio Mosteiro de Alcobaça. Assisti a um ensaio comovente destes miúdos de 10 anos, a rodearam um túmulo de Inês de Castro simulado (uma casinha de brincar coberta com um pano) para uma actuação com imensa garra.

Fiquei com vontade de partilhar este momento que, imagino, terá outro impacto nos claustros do mosteiro. Se tiver oportunidade de divulgá-lo, fico muito grata. Estes meninos não estão habituados a grandes mimos e, quando os vi, só me apetecia carregá-los ao colo.

Deixo o contacto da professora Paula Cruz (96...), caso seja possível fazer algo mais.

Agradeço-lhe imenso a sua disponibilidade,"
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2set2009
renovo a informação: Pedro e Inês 
pela SAMarionetas aos domingos de manhã...
retirei da cister.fm

2009-09-01 20:21:00
“Pedro e Inês – Uma História de Encantar” no Mosteiro de Alcobaça

A iniciativa “Domingos das 10 às 13 – Museus e Património em Família”, que decorre desde 22 de Março até 13 de Dezembro, desenvolvida pelo IGESPAR e Instituto dos Museus, apresentou, no passado dia 23 de Agosto, “Pedro e Inês – Uma História de Encantar”, no Mosteiro de Alcobaça.

A Actividade começou com uma visita sumária e orientada ao Mosteiro de Alcobaça, passou, depois, pelo Teatro de Marionetas (S.A. Marionetas) com representação da peça “Pedro e Inês” e terminou com o atelier de expressão plástica “Pedro e Inês”, onde as tiveram a oportunidade de construir figuras tridimensionais representando Pedro e Inês, com recurso a alguns materiais recicláveis.

A tragédia de Pedro e Inês é uma das muitas histórias que as pedras do Mosteiro têm para contar. Os dois amantes foram sepultados em túmulos únicos, da arte tumularia medieval europeia, que se encontram expostos frente a frente no monumento, património da Humanidade.
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23ag2009

Pedro e Inês em S.Paulo.

recomendo a sugestão de JPSampaio

1 dos grandes executivos do "Ano Ineseano"

APRESENTAÇÃO DA CNB NO BRASIL COM O BAILADO "PEDRO E INÊS" DE OLGA RORIZ

RTP 2-CNB BRASIL -PEDRO E INES

http://www.youtube.com/watch?v=9AXOYEkqgvo&feature=channel

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10ag2009

Tinta Fresca noticia a apresentação do livro "Comemorações de Inês de Castro em 2005" e atenção para 2011

Curioso ver o José Miguel Júdice ali tão amigo do Presidente Sapinho, ao mesmo que como advogado acciona uma acção contra a câmara no valor de 4M€!!!

Acho mbem que se consiga separar, sempre, as águas...Nesta acção eram as comemorações de Inês que foram, de facto, um programão em todo o ano de 2005!

Mas Pedro e Inês continua por ter os desenvolvimentos que sempre defendemos e que, recentemente, Dr. Loureiro fez proposta de grande valia no Work shop e que Mega Ferreira tentou desvalorizar!

Aqui vai a foto e a notícia do Tinta Fresca:

Com coordenação de Jorge Pereira de Sampaio e fotografias de Adriana Freire

Ministro da Cultura preside à apresentação de «Comemorações de Inês de Castro em 2005»

A apresentação do livro «Comemorações Inês de Castro 2005» teve lugar do Palácio Nacional da Ajuda, no dia 28 de Julho, numa cerimónia presidida pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro. Na mesa tomaram parte a directora do Palácio, Isabel Silveira Godinho, os presidentes da Câmaras Municipais de Coimbra, Carlos Encarnação e de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, o comissário-geral das Comemorações, José Miguel Júdice, o programador-geral e coordenador do livro, Jorge Pereira de Sampaio e a autora da fotografia, Adriana Freire.

Na sessão, José Miguel Júdice anunciou que em 2011 tudo se conjuga para a organização das Comemorações dos 650 anos da trasladação de Inês de Castro de Coimbra para Alcobaça. Na assistência na Sala dos Embaixadores estavam os dois ministros da Cultura mais directamente responsáveis pelas Comemorações, Pedro Roseta e Maria João Bustorff e a ex-secretária de Estado, Teresa Caeiro, para além da vice-presidente do IGESPAR, Andreia Galvão, do presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, e boa parte dos agentes culturais que tomaram parte em 2005.

Em 2005, tiveram lugar Comemorações dos 650 anos da morte de D. Inês de Castro. A organização coube à Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês, de que fazem parte o Ministério da Cultura, as Câmaras Municipais de Alcobaça, Coimbra e Montemor-o-Velho e a Quinta das Lágrimas. A organização recorda que se levaram a cabo mais de oitenta iniciativas, envolvendo várias centenas de agentes culturais nacionais e estrangeiros. Alguns dos principais nomes da Cultura Portuguesa estiveram ligados a estas Comemorações não se tendo, contudo, ignorado os agentes culturais locais.

Pedro Roseta, Maria João Bustorff, Teresa Caeiro e Pinto RibeiroCoimbra, Alcobaça e Montemor-o-Velho foram as principais localidades onde se desenvolveu a programação. Lisboa foi também palco de diversos acontecimentos - no Museu Nacional do Teatro, no Museu Nacional do Traje, na Biblioteca Nacional, no Teatro Nacional D. Maria II, no Teatro Ibérico, no Centro Cultural de Belém e na Feira do Livro. Estabeleceram-se relações com o Brasil através da arte contemporânea, do cinema, do teatro (em articulação com o Ministério da Cultura do Brasil) e foi realizado um Colóquio na Universidade de S. Paulo através da Cátedra Jaime Cortesão (dependente do Instituto Camões). Foi convidada a fotógrafa Adriana Freire para acompanhar todas as iniciativas tendo em vista o livro agora publicado, com as suas imagens.

O livro abre com a Mensagem do então Presidente da República, Jorge Sampaio (as Comemorações tiveram o Alto Patrocínio do Chefe de Estado), contando com textos dos principais responsáveis institucionais (desde os vários Ministros da Cultura aos Presidentes das Câmaras Municipais) até aos principais comissários dos eventos e directores dos espaços onde decorreram. O livro teve a coordenação de Jorge Pereira de Sampaio, programador-geral das Comemorações.

08-08-2009

***
1 poema de Rosa Lobato Faria:
Conheço esse Sentimento
Conheço esse sentimento 
que é como a cerejeira quando está carregada de frutos: excessivo peso para os ramos da alma. Conheço esse sentimento que é o da orla da praia lambida pela espuma da maré: quando o mar se retira as conchas são pequenas saudades que doem no coração da areia. Conheço esse sentimento que é o dos cabelos do salgueiro revoltos pelas mãos ágeis da tempestade: na hora quieta do amanhecer pendem-lhe tristemente os braços vazios do amado corpo do vento. Conheço esse sentimento que passa nos teus olhos e nos meus quando de mãos dadas ouvimos o Requiem de Mozart ou visitamos a nave de Alcobaça. Pedro e Inês a praia e a maré o salgueiro e o vento a verdade e o sonho o amor e a morte o pó das cerejeiras tu. e eu.  in 'Dispersos'
***

18 de Janeiro de 1367: Morre D. Pedro I, "O Justiceiro"
Cognominado "o Justiceiro", foi o oitavo rei de Portugal. Quarto filho
de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, a 8 de
Abril de 1320, e morreu em Estremoz a 18 de Janeiro de 1367. Casou por
procuração, em 1336, com D. Constança Manuel, filha do fidalgo
castelhano D. João Manuel e de D. Constança de Aragão. Contudo, a bênção
nupcial apenas lhes foi dada em 1340, na Sé de Lisboa, depois de D.
Afonso XI de Castela ter deixado D. Constança sair do reino. Com ela
veio também para Portugal D. Inês de Castro, cuja ligação amorosa com o
infante viria a provocar forte conflito entre ele e D. Afonso IV.Após o
assassínio de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o seu pai,
assolou diversas terras a norte do Douro e chegou mesmo a tentar tomar o
Porto. O acordo de paz entre D. Pedro e seu pai foi firmado em
Canaveses em agosto de 1355, tendo desde logo D. Afonso IV delegado em
D. Pedro grande parte do poder. Ficou o infante desde esta altura
incumbido de, com certas reservas, exercer justiça em todo o reino. Esta
transferência de poderes explica o facto de, ainda infante, ter D.
Pedro promulgado o beneplácito régio. Este importante decreto proibia a
divulgação no reino de quaisquer documentos pontifícios sem prévia
autorização do rei. Esta medida provocou a reação do clero, que, nas
cortes de Elvas de 1361, solicitou a revogação do decreto. No entanto,
D. Pedro estabeleceu oficialmente o beneplácito régio, não para agravar
as relações com a Igreja mas para marcar a força do Estado.Subiu ao
trono em 28 de Maio de 1357, com 37 anos de idade. Distinguiu-se pela
aplicação da justiça, segundo Fernão Lopes "aos modos antigos", tendo
sido extremamente rigoroso na sua aplicação. Segundo o historiador Joel
Serrão, "a sua justiça não conhecia discriminações: julgava de igual
modo fidalgos ou vilãos, amigos ou inimigos." Outros estudiosos, no
entanto, como é o caso de Joaquim Veríssimo Serrão, não partilham da
mesma opinião, escrevendo este último: "É-se levado a crer que o rigor
de D. Pedro incidiu em casos concretos, no desagravo de servidores ou
cidadãos prestáveis, e não teve em conta a equidade que a justiça
requer". É de destacar, ainda, um outro facto no seu reinado, a saber, a
execução dos assassinos de D. Inês de Castro, apesar de lhes ter sido
prometido perdão antes da morte de D. Afonso IV.D. Pedro reinou durante
dez anos, conseguindo ser extremamente popular, ao ponto de dizerem as
gentes «que taaes dez annos nunca ouve em Purtugal como estes que
reinara elRei Dom Pedro». Os seus restos mortais encontram-se na capela
mor da igreja do mosteiro de Alcobaça ao lado dos de D. Inês de Castro.
Os seus dois túmulos representam duas das mais belas peças da escultura
portuguesa do século XIV. D. Pedro I. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. wikipedia (Imagens)

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