Líder veta regresso do major

10-10-2017
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A concelhia do PSD de Gondomar quer, a distrital do PSD do Porto acha boa ideia, mas Pedro Passos Coelho não quer nem ouvir falar nisso: o líder social-democrata não aceita que Valentim Loureiro volte a candidatar-se pelas cores do partido à Câmara Municipal de Gondomar.

O veto, apurou o Expresso junto de fontes partidárias, já terá sido comunicado por Passos, em termos definitivos, numa reunião com a distrital ocorrida este mês. Uma informação que, no entanto, é contrariada pelo presidente da distrital do PSD portuense, Bragança Fernandes: “Há prazos e procedimentos a cumprir, ainda não está nada decidido”.

Os procedimentos e prazos a que se refere Bragança Fernandes ainda não foram, de facto, cumpridos — a concelhia tem de propor oficialmente um nome, este tem de passar no crivo da distrital e, depois, pelo aval da direção nacional do partido, num processo que formalmente só deverá acontecer no primeiro trimestre do ano que vem, de acordo com o calendário estabelecido pelo partido.

Porém, é conhecida a vontade de Valentim Loureiro voltar a candidatar-se à Câmara que governou durante 1993 e 2013. Vinte anos de poder incontestado, que nem a retirada de confiança política por parte do PSD nacional beliscou: em 2005, com o major envolvido em suspeitas no caso judicial ‘Apito Dourado’, a direção do PSD, presidida por Marques Mendes e tendo Passos Coelho como vice-presidente, impediu que Valentim voltasse a concorrer com as cores do partido — e foi como independente que foi reeleito nesse ano e em 2009.

Apesar deste histórico, Bragança Fernandes não poupa elogios à capacidade política e eleitoral do major, que considera ser “uma boa hipótese” para o PSD recuperar aquela autarquia. “Foi um grande autarca e é um vencedor”, diz ao Expresso o líder distrital. No entanto, garante que nunca falou com o ex-edil sobre essa possibilidade nem sabe se este considera a hipótese de se recandidatar.

Também o nome de João Loureiro, filho do major e presidente do Boavista, tem corrido como eventual aposta do PSD nas autárquicas — neste caso, para Matosinhos. Porém, contactado pelo Expresso, João Loureiro nega.

“Sinto-me sensibilizado, até por estimar muito Bragança Fernandes, que o meu nome possa ter sido equacionado, mas é uma situação que não se coloca”, garante. Militante de base, João Loureiro diz-se focado na liderança do clube, pelo menos até ao final do atual mandato, em 2018.

Este sábado, Passos estará no Porto e deverá reunir-se com a distrital para fazer um ponto da situação em relação às autárquicas.

A concelhia do PSD de Gondomar quer, a distrital do PSD do Porto acha boa ideia, mas Pedro Passos Coelho não quer nem ouvir falar nisso: o líder social-democrata não aceita que Valentim Loureiro volte a candidatar-se pelas cores do partido à Câmara Municipal de Gondomar.

O veto, apurou o Expresso junto de fontes partidárias, já terá sido comunicado por Passos, em termos definitivos, numa reunião com a distrital ocorrida este mês. Uma informação que, no entanto, é contrariada pelo presidente da distrital do PSD portuense, Bragança Fernandes: “Há prazos e procedimentos a cumprir, ainda não está nada decidido”.

Os procedimentos e prazos a que se refere Bragança Fernandes ainda não foram, de facto, cumpridos — a concelhia tem de propor oficialmente um nome, este tem de passar no crivo da distrital e, depois, pelo aval da direção nacional do partido, num processo que formalmente só deverá acontecer no primeiro trimestre do ano que vem, de acordo com o calendário estabelecido pelo partido.

Porém, é conhecida a vontade de Valentim Loureiro voltar a candidatar-se à Câmara que governou durante 1993 e 2013. Vinte anos de poder incontestado, que nem a retirada de confiança política por parte do PSD nacional beliscou: em 2005, com o major envolvido em suspeitas no caso judicial ‘Apito Dourado’, a direção do PSD, presidida por Marques Mendes e tendo Passos Coelho como vice-presidente, impediu que Valentim voltasse a concorrer com as cores do partido — e foi como independente que foi reeleito nesse ano e em 2009.

Apesar deste histórico, Bragança Fernandes não poupa elogios à capacidade política e eleitoral do major, que considera ser “uma boa hipótese” para o PSD recuperar aquela autarquia. “Foi um grande autarca e é um vencedor”, diz ao Expresso o líder distrital. No entanto, garante que nunca falou com o ex-edil sobre essa possibilidade nem sabe se este considera a hipótese de se recandidatar.

Também o nome de João Loureiro, filho do major e presidente do Boavista, tem corrido como eventual aposta do PSD nas autárquicas — neste caso, para Matosinhos. Porém, contactado pelo Expresso, João Loureiro nega.

“Sinto-me sensibilizado, até por estimar muito Bragança Fernandes, que o meu nome possa ter sido equacionado, mas é uma situação que não se coloca”, garante. Militante de base, João Loureiro diz-se focado na liderança do clube, pelo menos até ao final do atual mandato, em 2018.

Este sábado, Passos estará no Porto e deverá reunir-se com a distrital para fazer um ponto da situação em relação às autárquicas.

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