Como a EDP tentou e quase conseguiu convencer Passos a não cortar nas rendas da energia

31-01-2019
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Quando o Governo de Pedro Passos Coelho toma posse, em junho de 2011, já Portugal se tinha comprometido, perante a troika, a um conjunto de reformas. Entre elas, estipulava o memorando de entendimento de 17 de maio de 2011, o corte das rendas dos produtores de eletricidade, incluindo uma possível renegociação dos contratos com as empresas de energias renováveis. O mandato, no que à energia dizia respeito, era claro. E na EDP, o maior produtor de eletricidade em Portugal, soaram os alarmes.

Henrique Gomes, um quadro de topo da REN – Redes Energéticas Nacionais, foi o homem escolhido por Passos Coelho para tutelar a energia. E as primeiras semanas foram agitadas. O cenário era preocupante. Com os elementos que tinha, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tinha avisado o Governo de que se nada fosse feito os preços da eletricidade subiriam 12% em 2012.

Quando o Governo de Pedro Passos Coelho toma posse, em junho de 2011, já Portugal se tinha comprometido, perante a troika, a um conjunto de reformas. Entre elas, estipulava o memorando de entendimento de 17 de maio de 2011, o corte das rendas dos produtores de eletricidade, incluindo uma possível renegociação dos contratos com as empresas de energias renováveis. O mandato, no que à energia dizia respeito, era claro. E na EDP, o maior produtor de eletricidade em Portugal, soaram os alarmes.

Henrique Gomes, um quadro de topo da REN – Redes Energéticas Nacionais, foi o homem escolhido por Passos Coelho para tutelar a energia. E as primeiras semanas foram agitadas. O cenário era preocupante. Com os elementos que tinha, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tinha avisado o Governo de que se nada fosse feito os preços da eletricidade subiriam 12% em 2012.

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