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01-11-2015
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A cerimónia acabou O XX Governo está empossado. Passos Coelho inicia hoje o segundo mandato, depois da coligação Portugal à Frente ter ganho as eleições a 4 de Outubro, mas sem maioria absoluta. O novo Executivo é composto por 16 ministros e 36 secretários de Estado. O Governo reúne-se hoje às 15:30 em Conselho de Ministros para preparar o Programa de Governo. O documento será discutido na Assembleia da República a 9 e 10 de Novembro. Se a esquerda conseguir um acordo até lá, vai chumbar o programa de Passos Coelho. Se isso acontecer, o segundo Governo de Passos cai, tornando-se num dos executivos mais curtos de sempre.

Cumprimentos aos novos membros do Governo, em que Cavaco Silva está presente, encerram a cerimónia Cumprindo o horário previsto, a cerimónia de tomada de posse ficou fechada cerca das 13h20. Seguiram-se os cumprimentos aos membros do Governo empossados. Cavaco Silva detalhou na sua intervenção os compromissos internacionais a que o próximo Governo fica vinculado e avisou que sem estabilidade política Portugal pode tornar-se um país "ingovernável" em que ninguém confiará. Passos Coelho, na sua alocução, relembrou as "conquistas" feitas pelo anterior Governo e os desafios que tem pela frente, destacando o crescimento da economia e a recuperação do emprego. E pediu que as "agendas políticas" e as "ambições pessoais" não venham a "arriscar o bem-estar dos portugueses".

Hermínia Saraiva Governo tomou posse. Ministros posicionam-se para a sessão de cumprimentos na Sala dos Embaixadores

Passos: "Ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou em nome de ambições pessoais" Em jeito de recado para António Costa, Pedro Passos Coelho afirmou no seu discurso de tomada de posse que "ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou de ambições políticas pessoais ou partidárias". O primeiro-ministro sublinhou a necessidade do cumprimento das obrigações internacionais de Portugal e das regras da União Europeia e da zona euro. "Esta é uma condição absolutamente indispensável para assegurar o nosso futuro comum com estabilidade e previsibilidade, com mais emprego e mais justiça social. Não há ilusão política que possa disfarçar este imperativo, e ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou de ambições políticas pessoais ou partidárias".

Passos Coelho faz discurso como horizonte de 4 anos Depois de um balanço da legislatura, o recém empossado primeiro-ministro traça os objectivos para a legislatura que agora começa. Passos Coelho fez um discurso de quem ficará à frente do governo durante toda uma legislatura.

"Persistiremos no cumprimento das nossas obrigações internacionais", garante Passos

Passos diz ter recebido "mandato claro" para governar "Tendo recebido um mandato claro para governar, assumo a responsabilidade indeclinável de respeitar a vontade expressa pelo povo português", disse o primeiro-ministro.

Passos diz que classe média pagaria o preço de "desvios precipitados" "Desvios precipitados poderiam deitar tudo a perder e seria uma vez mais a classe média a pagar o preço que foi pago no passado. Enquanto primeiro-ministro, não permitirei que volte a acontecer", afirmou o líder do Governo.

Passos Coelho: "Só quem sabe o caminho que é necessário trilhar pode chegar ao destino que pretende"

Passos Coelho faz um balanço da legislatura no discurso de tomada de posse "Portugal tornou-se um País atractivo para o investimento externo", defendeu o primeiro-ministro minutos depois da tomada posse. Passos Coelho enumerou um conjunto de medidas que o seu governo pôs em prática na última legislatura e realçou a importância de prosseguir este trabalho.

"Sem estabilidade política, Portugal poderia tornar-se um país ingovernável. Ninguém confia num país ingovernável." "Sem estabilidade política, Portugal poderia tornar-se um país ingovernável. Ninguém confia num país ingovernável", dramatizou o Presidente da República, que acrescentou que não haver maioria no parlamento "não é por si só um elemento perturbador" defendeu Cavaco Silva, acrescentando que essa minoria não implica que não sejam adoptadas as medidas necessárias. "Portugal é hoje um país credível e respeitado. Não podemos desperdiçar este activo que tanto nos levou a conquistar e para o qual a colaboração de várias forças política foi fundamental. É imprescindível que medidas tomadas pelo governo sejam objecto de estreita articulação com o parceiros sociais".

Caminho "ainda não está concluído" Cavaco Silva avisa que o percurso feito por Portugal até agora, depois do pedido de resgate, "ainda não foi concluído". O Presidente da República percorreu uma série de indicadores para mostrar que o caderno de encargos para Portugal ainda é exigente. Lembrou que no próximo ano Portugal tem de pagar 18 mil milhões de euros em dívida pública e que a taxa de desemprego "ainda se encontra a um nível muito elevado".

Cavaco recorda necessidade de vínculo do Governo aos compromissos internacionais de Portugal Presidente da República detalhou os compromissos europeus a que o próximo Governo tem de aderir: "A opção europeia, que foi essencial para a consolidação da nossa democracia, é fundamental. Portugal é membro de pleno direito da UE e aderiu desde a primeira hora ao projecto da moeda única. Exige-se ao governo que agora toma posse que respeite as regras de equilíbrio orçamental subscritas pelo Estado português, nomeadamente o pacto de estabilidade e crescimento, six pack, two pack e o Tratado Orçamental de modo a que Portugal saia rapidamente do Procedimento por Défices Excessivos, reduza rácio da divida publica e atinja o objectivo de médio prazo do

Cavaco reafirma o que disse na declaração posterior aos contactos com os partidos

Cavaco insiste que esquerda não apresentou solução "estável, coerente e credível" O Presidente da República arrancou o discurso após a toma de posse a repetir os eixos centrais do seus último discurso, aquando da indigitação de Passos Coelho como primeiro-ministro. Cavaco defendeu que o Executivo de Pedro Passos Coelho tem plena legitimidade constitucional, reiterando que em 40 anos de democracia a responsabilidade de governar sempre coube a quem ganhou as eleições. "O "O Governo que hoje toma posse tem plena legitimidade constitucional para governar. Conquistou essa legitimidade nas urnas"", afirmou. O Presidente reiterou ainda que a esquerda não lhe apresentou nenhuma alternativa de governo credível. "Não me foi apresentada uma solução estável coerente e credível", afirmou.

Cavaco reitera afirmações de 2009 Presidente refere o que disse na posse de Sócrates em 2009: "O Governo que hoje toma posse tem plena legitimidade para governar. Conquistou essa legitimidade nas urnas". "É a força que ganhou eleições que deve formar governo", acrescentou.

Presidente da República começou intervenção

Ministros e secretários de Estado já tomaram posse O XX Governo está empossado. Passos Coelho inicia hoje o segundo mandato, depois da coligação Portugal à Frente ter ganho as eleições a 4 de Outubro, mas sem maioria absoluta. O novo Executivo é composto, além do primeiro-ministro, por 16 ministros e 36 secretários de Estado. O Governo reúne-se hoje às 15:30 em Conselho de Ministros para preparar o Programa de Governo. O documento será discutido na Assembleia da República a 9 e 10 de Novembro. Se a esquerda conseguir um acordo até lá, vai chumbar o programa de Passos Coelho. Se isso acontecer, o segundo Governo de Passos cai, tornando-se num dos executivos mais curtos de sempre.

A cerimónia acabou O XX Governo está empossado. Passos Coelho inicia hoje o segundo mandato, depois da coligação Portugal à Frente ter ganho as eleições a 4 de Outubro, mas sem maioria absoluta. O novo Executivo é composto por 16 ministros e 36 secretários de Estado. O Governo reúne-se hoje às 15:30 em Conselho de Ministros para preparar o Programa de Governo. O documento será discutido na Assembleia da República a 9 e 10 de Novembro. Se a esquerda conseguir um acordo até lá, vai chumbar o programa de Passos Coelho. Se isso acontecer, o segundo Governo de Passos cai, tornando-se num dos executivos mais curtos de sempre.

Cumprimentos aos novos membros do Governo, em que Cavaco Silva está presente, encerram a cerimónia Cumprindo o horário previsto, a cerimónia de tomada de posse ficou fechada cerca das 13h20. Seguiram-se os cumprimentos aos membros do Governo empossados. Cavaco Silva detalhou na sua intervenção os compromissos internacionais a que o próximo Governo fica vinculado e avisou que sem estabilidade política Portugal pode tornar-se um país "ingovernável" em que ninguém confiará. Passos Coelho, na sua alocução, relembrou as "conquistas" feitas pelo anterior Governo e os desafios que tem pela frente, destacando o crescimento da economia e a recuperação do emprego. E pediu que as "agendas políticas" e as "ambições pessoais" não venham a "arriscar o bem-estar dos portugueses".

Hermínia Saraiva Governo tomou posse. Ministros posicionam-se para a sessão de cumprimentos na Sala dos Embaixadores

Passos: "Ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou em nome de ambições pessoais" Em jeito de recado para António Costa, Pedro Passos Coelho afirmou no seu discurso de tomada de posse que "ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou de ambições políticas pessoais ou partidárias". O primeiro-ministro sublinhou a necessidade do cumprimento das obrigações internacionais de Portugal e das regras da União Europeia e da zona euro. "Esta é uma condição absolutamente indispensável para assegurar o nosso futuro comum com estabilidade e previsibilidade, com mais emprego e mais justiça social. Não há ilusão política que possa disfarçar este imperativo, e ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou de ambições políticas pessoais ou partidárias".

Passos Coelho faz discurso como horizonte de 4 anos Depois de um balanço da legislatura, o recém empossado primeiro-ministro traça os objectivos para a legislatura que agora começa. Passos Coelho fez um discurso de quem ficará à frente do governo durante toda uma legislatura.

"Persistiremos no cumprimento das nossas obrigações internacionais", garante Passos

Passos diz ter recebido "mandato claro" para governar "Tendo recebido um mandato claro para governar, assumo a responsabilidade indeclinável de respeitar a vontade expressa pelo povo português", disse o primeiro-ministro.

Passos diz que classe média pagaria o preço de "desvios precipitados" "Desvios precipitados poderiam deitar tudo a perder e seria uma vez mais a classe média a pagar o preço que foi pago no passado. Enquanto primeiro-ministro, não permitirei que volte a acontecer", afirmou o líder do Governo.

Passos Coelho: "Só quem sabe o caminho que é necessário trilhar pode chegar ao destino que pretende"

Passos Coelho faz um balanço da legislatura no discurso de tomada de posse "Portugal tornou-se um País atractivo para o investimento externo", defendeu o primeiro-ministro minutos depois da tomada posse. Passos Coelho enumerou um conjunto de medidas que o seu governo pôs em prática na última legislatura e realçou a importância de prosseguir este trabalho.

"Sem estabilidade política, Portugal poderia tornar-se um país ingovernável. Ninguém confia num país ingovernável." "Sem estabilidade política, Portugal poderia tornar-se um país ingovernável. Ninguém confia num país ingovernável", dramatizou o Presidente da República, que acrescentou que não haver maioria no parlamento "não é por si só um elemento perturbador" defendeu Cavaco Silva, acrescentando que essa minoria não implica que não sejam adoptadas as medidas necessárias. "Portugal é hoje um país credível e respeitado. Não podemos desperdiçar este activo que tanto nos levou a conquistar e para o qual a colaboração de várias forças política foi fundamental. É imprescindível que medidas tomadas pelo governo sejam objecto de estreita articulação com o parceiros sociais".

Caminho "ainda não está concluído" Cavaco Silva avisa que o percurso feito por Portugal até agora, depois do pedido de resgate, "ainda não foi concluído". O Presidente da República percorreu uma série de indicadores para mostrar que o caderno de encargos para Portugal ainda é exigente. Lembrou que no próximo ano Portugal tem de pagar 18 mil milhões de euros em dívida pública e que a taxa de desemprego "ainda se encontra a um nível muito elevado".

Cavaco recorda necessidade de vínculo do Governo aos compromissos internacionais de Portugal Presidente da República detalhou os compromissos europeus a que o próximo Governo tem de aderir: "A opção europeia, que foi essencial para a consolidação da nossa democracia, é fundamental. Portugal é membro de pleno direito da UE e aderiu desde a primeira hora ao projecto da moeda única. Exige-se ao governo que agora toma posse que respeite as regras de equilíbrio orçamental subscritas pelo Estado português, nomeadamente o pacto de estabilidade e crescimento, six pack, two pack e o Tratado Orçamental de modo a que Portugal saia rapidamente do Procedimento por Défices Excessivos, reduza rácio da divida publica e atinja o objectivo de médio prazo do

Cavaco reafirma o que disse na declaração posterior aos contactos com os partidos

Cavaco insiste que esquerda não apresentou solução "estável, coerente e credível" O Presidente da República arrancou o discurso após a toma de posse a repetir os eixos centrais do seus último discurso, aquando da indigitação de Passos Coelho como primeiro-ministro. Cavaco defendeu que o Executivo de Pedro Passos Coelho tem plena legitimidade constitucional, reiterando que em 40 anos de democracia a responsabilidade de governar sempre coube a quem ganhou as eleições. "O "O Governo que hoje toma posse tem plena legitimidade constitucional para governar. Conquistou essa legitimidade nas urnas"", afirmou. O Presidente reiterou ainda que a esquerda não lhe apresentou nenhuma alternativa de governo credível. "Não me foi apresentada uma solução estável coerente e credível", afirmou.

Cavaco reitera afirmações de 2009 Presidente refere o que disse na posse de Sócrates em 2009: "O Governo que hoje toma posse tem plena legitimidade para governar. Conquistou essa legitimidade nas urnas". "É a força que ganhou eleições que deve formar governo", acrescentou.

Presidente da República começou intervenção

Ministros e secretários de Estado já tomaram posse O XX Governo está empossado. Passos Coelho inicia hoje o segundo mandato, depois da coligação Portugal à Frente ter ganho as eleições a 4 de Outubro, mas sem maioria absoluta. O novo Executivo é composto, além do primeiro-ministro, por 16 ministros e 36 secretários de Estado. O Governo reúne-se hoje às 15:30 em Conselho de Ministros para preparar o Programa de Governo. O documento será discutido na Assembleia da República a 9 e 10 de Novembro. Se a esquerda conseguir um acordo até lá, vai chumbar o programa de Passos Coelho. Se isso acontecer, o segundo Governo de Passos cai, tornando-se num dos executivos mais curtos de sempre.

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