Ricardo Salgado acusa Pedro Passos Coelho de ter contribuído para o colapso do BES. A notícia deste domingo do "Correio da Manhã" refere que as declarações do então primeiro-ministro terão acentuado a queda das ações e a fuga de capitais do BES há cerca de cinco anos. Esta argumentação faz parte da estratégia de defesa do banqueiro para contestar a acusação de falência culposa do BES.
"Em 24 de junho de 2014, o senhor primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, proferiu declarações públicas no sentido de que a questão da capitalização do GES era um problema, exclusivamente, deste grupo (porque constituíam 'problemas da área não financeira') e, ainda, que não teria informação que o levasse a 'temer instabilidade no setor financeiro'", refere o ex-banqueiro na petição inicial que entregou no Tribunal do Comércio de Lisboa, a que o CM teve acesso.
No verão de 2014 o Expresso noticiou que Ricardo Salgado tinha pedido apoio ao então primeiro-ministro, de forma a que fossem viabilizados empréstimos da Caixa às "holdings" do Grupo Espírito Santo, mas Passos Coelho recusou.
O pedido de um aval político terá sido feito pessoalmente por Ricardo Salgado a Passos Coelho e, na sequência da recusa, o banqueiro terá viajado até Luanda para obter financiamento junto de altos responsáveis e investidores daquele país. No entanto, mais uma vez, a resposta foi negativa.
O elevado nível de endividamento destas "holdings", com capitais próprios negativos, levou Salgado a pedir a Pedro Passos Coelho que apadrinhasse a concessão de créditos ao GES por um sindicato bancário liderado pela Caixa Geral de Depósitos e o primeiro-ministro negou-se a autorizar a operação.
Apesar dos sinais, o Executivo ainda estaria aparentemente descansado com a solvabilidade do banco e tentou demarcar-se totalmente da crise no BES, recusando qualquer envolvimento do sector público no Grupo Espírito Santo.
Ricardo Salgado acusa Pedro Passos Coelho de ter contribuído para o colapso do BES. A notícia deste domingo do "Correio da Manhã" refere que as declarações do então primeiro-ministro terão acentuado a queda das ações e a fuga de capitais do BES há cerca de cinco anos. Esta argumentação faz parte da estratégia de defesa do banqueiro para contestar a acusação de falência culposa do BES.
"Em 24 de junho de 2014, o senhor primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, proferiu declarações públicas no sentido de que a questão da capitalização do GES era um problema, exclusivamente, deste grupo (porque constituíam 'problemas da área não financeira') e, ainda, que não teria informação que o levasse a 'temer instabilidade no setor financeiro'", refere o ex-banqueiro na petição inicial que entregou no Tribunal do Comércio de Lisboa, a que o CM teve acesso.
No verão de 2014 o Expresso noticiou que Ricardo Salgado tinha pedido apoio ao então primeiro-ministro, de forma a que fossem viabilizados empréstimos da Caixa às "holdings" do Grupo Espírito Santo, mas Passos Coelho recusou.
O pedido de um aval político terá sido feito pessoalmente por Ricardo Salgado a Passos Coelho e, na sequência da recusa, o banqueiro terá viajado até Luanda para obter financiamento junto de altos responsáveis e investidores daquele país. No entanto, mais uma vez, a resposta foi negativa.
O elevado nível de endividamento destas "holdings", com capitais próprios negativos, levou Salgado a pedir a Pedro Passos Coelho que apadrinhasse a concessão de créditos ao GES por um sindicato bancário liderado pela Caixa Geral de Depósitos e o primeiro-ministro negou-se a autorizar a operação.
Apesar dos sinais, o Executivo ainda estaria aparentemente descansado com a solvabilidade do banco e tentou demarcar-se totalmente da crise no BES, recusando qualquer envolvimento do sector público no Grupo Espírito Santo.