Passos rejeita intervenção do Estado no BES

23-05-2019
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O primeiro-ministro voltou a rejeitar uma necessidade iminente de intervenção do Estado no BES, recordando que o banco tem margem de manobra para fazer face aos problemas. "Não há nenhuma razão que aponte para que haja uma necessidade de intervenção do Estado num banco que tem capitais próprios sólidos, que apresenta uma margem confortável para fazer face a todas as contingências, mesmo que elas se revelem absolutamente adversas, o que não acontecerá com certeza", sustentou.

Pedro Passos Coelho, pediu esta sexta-feira ao Grupo Espírito Santo (GES) para negociar com os seus credores para minimizar eventuais incumprimentos e afastou a necessidade de uma intervenção do Estado.

"Julgo que era importante para todos que, tão rápido quanto possível, o grupo organizasse junto dos seus credores as negociações que são necessárias para que, de uma forma ordenada, eventuais incumprimentos do grupo venham a não ter impacto relevante em termos macroeconómicos e possam, evidentemente, ser minimizados numa base de negociação", acentuou o chefe do Governo, numa declaração à margem de uma conferência internacional em Lisboa.

Passos Coelho admitiu que a negociação "é uma matéria que não diz respeito ao Estado", mas insistiu que seria "de relevância para toda a economia que o processo possa ser conduzido pelo Grupo Espírito Santo da forma mais ordenada possível e mais expedita possível".

Privados são responsáveis pelos maus negócios que fazem

"Os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas", disse Pedro Passos Coelho, referindo que são os privados que "têm de suportar as consequências dos maus negócios que fazem", afirmou Passos Coelho mais a sul, mas ainda esta sexta-feira.

Os investidores "sabem que o Estado não intervém para, por exemplo, minimizar as perdas que possam estar associadas a maus investimentos, a más decisões, a maus projetos, a intenções que se revelam enviesadas face àquilo que são as regras de mercado".

Passos Coelho fez estas declarações na cerimónia de assinatura, entre a concessionária da mina, a Somincor, e o Estado Português, do contrato de alargamento da concessão do complexo mineiro, através da exploração de um novo depósito de cobre, num investimento total de 185 milhões de euros.

O primeiro-ministro voltou a rejeitar uma necessidade iminente de intervenção do Estado no BES, recordando que o banco tem margem de manobra para fazer face aos problemas. "Não há nenhuma razão que aponte para que haja uma necessidade de intervenção do Estado num banco que tem capitais próprios sólidos, que apresenta uma margem confortável para fazer face a todas as contingências, mesmo que elas se revelem absolutamente adversas, o que não acontecerá com certeza", sustentou.

Pedro Passos Coelho, pediu esta sexta-feira ao Grupo Espírito Santo (GES) para negociar com os seus credores para minimizar eventuais incumprimentos e afastou a necessidade de uma intervenção do Estado.

"Julgo que era importante para todos que, tão rápido quanto possível, o grupo organizasse junto dos seus credores as negociações que são necessárias para que, de uma forma ordenada, eventuais incumprimentos do grupo venham a não ter impacto relevante em termos macroeconómicos e possam, evidentemente, ser minimizados numa base de negociação", acentuou o chefe do Governo, numa declaração à margem de uma conferência internacional em Lisboa.

Passos Coelho admitiu que a negociação "é uma matéria que não diz respeito ao Estado", mas insistiu que seria "de relevância para toda a economia que o processo possa ser conduzido pelo Grupo Espírito Santo da forma mais ordenada possível e mais expedita possível".

Privados são responsáveis pelos maus negócios que fazem

"Os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas", disse Pedro Passos Coelho, referindo que são os privados que "têm de suportar as consequências dos maus negócios que fazem", afirmou Passos Coelho mais a sul, mas ainda esta sexta-feira.

Os investidores "sabem que o Estado não intervém para, por exemplo, minimizar as perdas que possam estar associadas a maus investimentos, a más decisões, a maus projetos, a intenções que se revelam enviesadas face àquilo que são as regras de mercado".

Passos Coelho fez estas declarações na cerimónia de assinatura, entre a concessionária da mina, a Somincor, e o Estado Português, do contrato de alargamento da concessão do complexo mineiro, através da exploração de um novo depósito de cobre, num investimento total de 185 milhões de euros.

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