Pedro Passos Coelho, a cara de pau e a eterna aposta na falta de memória dos portugueses

10-10-2017
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No registo decadente marcado pela ironia barata que vem caracterizando os dias do fim da caranguejola, Pedro Passos Coelho afirmou ontem no Parlamento que é “bom notar a diferença entre o PM António Costa e o secretário-geral do PS António Costa”, a propósito da suposta necessidade de aprofundar as reformas estruturais apresentadas pelo governo.

Estamos a falar do mesmo Pedro Passos Coelho, que enquanto secretário-geral do PSD, prometeu mundos e fundos, dos impostos que não iam subir aos salários, pensões e subsídios que não iam ser cortados, sem esquecer os anéis que não deviam ser vendidos, e que posteriormente se transformou no primeiro-ministro que aplicou um brutal aumento de impostos aos portugueses, que cortou salários, pensões, subsídios e prestações sociais e que privatizou mais do que lhe exigiu a própria Troika. O mesmo que promoveu a precaridade no trabalho ao mesmo tempo que aliviava a carga fiscal daqueles que lucravam com a austeridade, e que agora acena, patético, com a bandeira da social-democracia. Notamos bem a diferença entre os dois. Um era um vendedor de ilusões. O outro um radical da direita mais extrema que o país viu desde os tempos da besta fascista. Felizmente nem todos somos amnésicos. E a internet não perdoa.

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No registo decadente marcado pela ironia barata que vem caracterizando os dias do fim da caranguejola, Pedro Passos Coelho afirmou ontem no Parlamento que é “bom notar a diferença entre o PM António Costa e o secretário-geral do PS António Costa”, a propósito da suposta necessidade de aprofundar as reformas estruturais apresentadas pelo governo.

Estamos a falar do mesmo Pedro Passos Coelho, que enquanto secretário-geral do PSD, prometeu mundos e fundos, dos impostos que não iam subir aos salários, pensões e subsídios que não iam ser cortados, sem esquecer os anéis que não deviam ser vendidos, e que posteriormente se transformou no primeiro-ministro que aplicou um brutal aumento de impostos aos portugueses, que cortou salários, pensões, subsídios e prestações sociais e que privatizou mais do que lhe exigiu a própria Troika. O mesmo que promoveu a precaridade no trabalho ao mesmo tempo que aliviava a carga fiscal daqueles que lucravam com a austeridade, e que agora acena, patético, com a bandeira da social-democracia. Notamos bem a diferença entre os dois. Um era um vendedor de ilusões. O outro um radical da direita mais extrema que o país viu desde os tempos da besta fascista. Felizmente nem todos somos amnésicos. E a internet não perdoa.

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