Santana defende Passos, saúda Marcelo e critica “cenas lamentáveis” da política portuguesa

19-10-2019
marcar artigo

São apenas cinco minutos e 36 segundos de discurso, mas todo um programa político. Num vídeo divulgado na página de Youtube da Aliança, Pedro Santana Lopes critica o Bloco de Esquerda e cola Catarina Martins a António Costa, atira a André Ventura, acusando o líder do Chega de estar a tentar ludibriar o Tribunal Constitucional, defende Pedro Passos Coelho, "uma pessoa séria, que liderou um país num período de emergência", põe-se ao lado de enfermeiros e agentes de segurança, e deixa um grande elogio a Marcelo Rebelo de Sousa, figura "essencial para a sociedade portuguesa".

Ao mesmo tempo que vai repetindo que é preciso "decência, rigor e ordem" – "um país às direitas", como dita o slogan da Aliança –, Santana Lopes vai elencando aquilo que diz serem as "cenas lamentáveis" da vida política portuguesa. A começar pela atitude de Catarina Martins: "[Com o aproximar das eleições], o Bloco de Esquerda aparece agora a dizer que António Costa e Pedro Passos Coelho são iguais, quando passou estes quatro anos a apoiar o Governo em todos os momentos cruciais", denuncia.

Depois, volta-se para André Ventura, que viu o Tribunal Constitucional rejeitar centenas de assinaturas irregulares e que agora procura uma coligação com o PPM, o Partido Cidadania e Democracia Cristã e o movimento Democracia 21 para se candidatar às europeias. Sem nunca nomear o ex-companheiro de partido, falando apenas em "pretenso candidato da extrema-direita", Santana critica quem tenta contornar as regras democráticas. "É o golpismo institucionalizado no dia-a-dia da vida política. Não pode valer tudo", nota.

"Até se tem discutido o salário de um ex-primeiro-ministro por dar aulas numa universidade, quando alguns entraram pobres e saíram ricos da política", continua o líder da Aliança, referindo-se às notícias sobre o salário de Pedro Passos Coelho como professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP). "Um ex-primeiro-ministro, pessoa séria, que liderou um país num período de emergência e quase bancarrota, tem de passar por essa polémica só por exercer a sua atividade profissional", lamenta.

Mas porque não gosta apenas de "puxar apenas para baixo", Santana Lopes termina a sua intervenção com um grande elogio à recente atuação de Marcelo Rebelo de Sousa. Primeiro, saúda o Presidente da República porque promulgou o decreto do Governo que reconhece dois anos, nove meses e 18 dias de tempo de carreira dos professores, a "solução melhor" dadas as circunstâncias, para logo acrescentar que "a Aliança apoia e tem apoiado as reivindicações de algumas classes profissionais, como "os enfermeiros e os agentes de segurança", deixando de fora, precisamente, os professores.

A terminar, felicita Marcelo pelo discurso sobre a necessidade que o país enfrenta de garantir um crescimento sólido e sustentável. "Esta atitude do Presidente da República, que, tal como dissemos no Congresso de Évora, é essencial para a sociedade portuguesa, merece a nossa mais veemente saudação", remata o líder da Aliança.

São apenas cinco minutos e 36 segundos de discurso, mas todo um programa político. Num vídeo divulgado na página de Youtube da Aliança, Pedro Santana Lopes critica o Bloco de Esquerda e cola Catarina Martins a António Costa, atira a André Ventura, acusando o líder do Chega de estar a tentar ludibriar o Tribunal Constitucional, defende Pedro Passos Coelho, "uma pessoa séria, que liderou um país num período de emergência", põe-se ao lado de enfermeiros e agentes de segurança, e deixa um grande elogio a Marcelo Rebelo de Sousa, figura "essencial para a sociedade portuguesa".

Ao mesmo tempo que vai repetindo que é preciso "decência, rigor e ordem" – "um país às direitas", como dita o slogan da Aliança –, Santana Lopes vai elencando aquilo que diz serem as "cenas lamentáveis" da vida política portuguesa. A começar pela atitude de Catarina Martins: "[Com o aproximar das eleições], o Bloco de Esquerda aparece agora a dizer que António Costa e Pedro Passos Coelho são iguais, quando passou estes quatro anos a apoiar o Governo em todos os momentos cruciais", denuncia.

Depois, volta-se para André Ventura, que viu o Tribunal Constitucional rejeitar centenas de assinaturas irregulares e que agora procura uma coligação com o PPM, o Partido Cidadania e Democracia Cristã e o movimento Democracia 21 para se candidatar às europeias. Sem nunca nomear o ex-companheiro de partido, falando apenas em "pretenso candidato da extrema-direita", Santana critica quem tenta contornar as regras democráticas. "É o golpismo institucionalizado no dia-a-dia da vida política. Não pode valer tudo", nota.

"Até se tem discutido o salário de um ex-primeiro-ministro por dar aulas numa universidade, quando alguns entraram pobres e saíram ricos da política", continua o líder da Aliança, referindo-se às notícias sobre o salário de Pedro Passos Coelho como professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP). "Um ex-primeiro-ministro, pessoa séria, que liderou um país num período de emergência e quase bancarrota, tem de passar por essa polémica só por exercer a sua atividade profissional", lamenta.

Mas porque não gosta apenas de "puxar apenas para baixo", Santana Lopes termina a sua intervenção com um grande elogio à recente atuação de Marcelo Rebelo de Sousa. Primeiro, saúda o Presidente da República porque promulgou o decreto do Governo que reconhece dois anos, nove meses e 18 dias de tempo de carreira dos professores, a "solução melhor" dadas as circunstâncias, para logo acrescentar que "a Aliança apoia e tem apoiado as reivindicações de algumas classes profissionais, como "os enfermeiros e os agentes de segurança", deixando de fora, precisamente, os professores.

A terminar, felicita Marcelo pelo discurso sobre a necessidade que o país enfrenta de garantir um crescimento sólido e sustentável. "Esta atitude do Presidente da República, que, tal como dissemos no Congresso de Évora, é essencial para a sociedade portuguesa, merece a nossa mais veemente saudação", remata o líder da Aliança.

marcar artigo