Quem começou a trabalhar aos 14 pode reformar-se sem penalizações aos 60 anos

24-04-2017
marcar artigo

O Governo de António Costa vai durar os quatro anos. Já conseguiu aprovar dois Orçamentos do Estado com o apoio do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP) e será também capaz de passar os de 2018 e 2019, garante Pedro Nuno Santos, o secretário de Estado responsável pela comunicação do PS com o BE e o PCP, em entrevista à Antena 1 esta quinta-feira. “Trabalho com eles todos os dias e sei o que estamos dispostos a fazer”, revela.

Os partidos à esquerda do PS têm motivos para regozijo. Segundo o secretário de Estado, as medidas que são exigidas pelo BE e pelo PCP vão ter tradução no Orçamento do Estado para 2018. Ou seja, não há motivos para que os partidos da esquerda acabem com a atual solução governativa antes do final da legislatura. No próximo ano, o IRS irá baixar, as reformas após 40 anos de contribuições vão ser menos penalizadas e as carreiras na Função Pública, passado dez anos serão descongeladas, garante Pedro Nuno Santos: "Quem tenha começado a trabalhar com 14 anos e tenha 46 anos de descontos não tem penalização se se reformar aos 60 anos".

Todas estas medidas, que “têm de ter sustentabilidade e apoio popular”, serão implementadas de forma faseada, aponta.

Pedro Nuno Santos chega mesmo a dizer que “não há nada que o Governo queira fazer que não tenha o apoio do PCP e do BE”. Só surgiriam problemas se o Governo começasse a “cortar salários, a cortar pensões, a privatizar o pouco que resta, a desregulamentar ainda a legislação laboral... aí os acordos ficavam em risco e não apenas por causa do PC e do BE, mas também por causa do PS”.

O Governo de António Costa vai durar os quatro anos. Já conseguiu aprovar dois Orçamentos do Estado com o apoio do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP) e será também capaz de passar os de 2018 e 2019, garante Pedro Nuno Santos, o secretário de Estado responsável pela comunicação do PS com o BE e o PCP, em entrevista à Antena 1 esta quinta-feira. “Trabalho com eles todos os dias e sei o que estamos dispostos a fazer”, revela.

Os partidos à esquerda do PS têm motivos para regozijo. Segundo o secretário de Estado, as medidas que são exigidas pelo BE e pelo PCP vão ter tradução no Orçamento do Estado para 2018. Ou seja, não há motivos para que os partidos da esquerda acabem com a atual solução governativa antes do final da legislatura. No próximo ano, o IRS irá baixar, as reformas após 40 anos de contribuições vão ser menos penalizadas e as carreiras na Função Pública, passado dez anos serão descongeladas, garante Pedro Nuno Santos: "Quem tenha começado a trabalhar com 14 anos e tenha 46 anos de descontos não tem penalização se se reformar aos 60 anos".

Todas estas medidas, que “têm de ter sustentabilidade e apoio popular”, serão implementadas de forma faseada, aponta.

Pedro Nuno Santos chega mesmo a dizer que “não há nada que o Governo queira fazer que não tenha o apoio do PCP e do BE”. Só surgiriam problemas se o Governo começasse a “cortar salários, a cortar pensões, a privatizar o pouco que resta, a desregulamentar ainda a legislação laboral... aí os acordos ficavam em risco e não apenas por causa do PC e do BE, mas também por causa do PS”.

marcar artigo