PolíticaCombustíveis. Governo “tomará todas as medidas para defender o povo português”09-07-2019Ministro das Infraestruturas diz que Governo está a acompanhar negociações entre condutores de matérias perigosas e patrões, mas recusa para já intervir. Apela aos trabalhadores para que voltem às conversações, porque “não podemos estar sistematicamente num processo negocial com ameaças de greve”Filipe Santos CostaPedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, garantiu esta terça-feira que, se houver uma nova greve dos motoristas de matérias perigosas, o Governo está preparado e "tomará todas as medidas para defender o povo português, para defender o país e a economia". O governante não revelou, no entanto, que medidas o Executivo tem em carteira caso se concretize mesmo a ameaça de greve a partir de 12 de agosto. Questionado sobre se irá intervir para salvar o processo negocial que tem decorrido entre os sindicatos dos motoristas e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), Pedro Nuno Santos escusou-se a admitir essa possibilidade, lembrando que "as reuniões estavam a decorrer com normalidade", e "estão a ser feitas na DGERT [Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho]". “Fizemos um grande esforço para aproximar duas partes privadas", recordou o titular das Infraestruturas. "Demos muito de nós, Governo, a esta negociação. Já tivemos alguns solavancos, já era tempo de parar com esses solavancos e fechar o acordo, porque é disso que está o país, e os trabalhadores, à espera." Um dia depois de ser conhecida uma carta em que os sindicatos pedem desculpa aos portugueses pelo incómodo causado por uma nova greve, o governante confessou ter sido "apanhado de surpresa" pela ameaça dos sindicatos, e apelou a que "paremos de fazer sistematicamente ameaças para fortalecer posições negociais". "Não é assim que se negoceia", disse o ministro das Infraestruturas, numa crítica direta à posição dos sindicatos. O governante lembrou que “os trabalhadores do setor estão na eminência de ter um acordo muito importante, com um aumento do ponto de vista salarial muito relevante e muito acima da média dos trabalhadores em Portugal”, e que esta “será uma oportunidade histórica que não deve ser perdida”. “Tem havido abertura de todas as partes para se continue a trabalhar”, e por isso Pedro Nuno Santos apelou “aos trabalhadores que voltem à mesa das negociações”.RelacionadosMotoristas pedem “perdão” aos portugueses pela greve prevista08-07-2019LusaMotoristas de matérias perigosas ameaçam com “bomba atómica”. Ponderam greve dia 1506-07-2019Diogo CavaleiroÚltimasO último carocha sai hoje da fábricaHá 18 minutosLuís M. FariaAeroporto londrino de Gatwick suspende todos os voos por “problema de controlo do tráfego aéreo”Há 30 minutosLusaO estado da nação? É de campanha eleitoral (oito retratos do debate final)Há 37 minutosDavid DinisCâmara do Porto suspende arrendamentos de curta duração em zonas onde a pressão do AL é igual ou superior a 50%Há uma horaIsabel PauloConcessão Douro Litoral. Tribunal dá razão aos fundos credoresHá uma horaAbílio FerreiraUma juíza não pode forçar outra mulher a abortarAgoraHenrique RaposoPortugal vai atrair mais de 1000 milhões de euros de fundos europeus para a ciência até 2020AgoraVirgílio AzevedoControlar a corrupção em Portugal – o que nos tem dito o GRECO?AgoraAntónio João MaiaEuropa contrata drone português para vigiar zonas costeirasAgoraVítor AndradeAborto e casamento homossexual. “Uso draconiano do poder” ou “bom senso”?AgoraHélder Gomes
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