"A normalização será gradual." A palavra é de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, na conferência de imprensa que teve lugar esta quinta-feira, 18 de abril, onde deu conta que houve já um acordo entre sindicato e associação patronal para colocar fim à greve de motoristas de materiais perigosos.
A greve dos motoristas de matérias perigosas teve início na segunda-feira e, desde aí, tem-se verificado os efeitos da paralisação. Os combustíveis acabaram por ser a face mais visível da greve, com uma corrida às bombas com o receio de uma “seca” no período que antecipou as férias da Páscoa.
“Há um processo de normalização. Demorará algum tempo até que a normalidade seja reposta”, assumiu Pedro Nuno Santos aos jornalistas. “Temos situação de ruptura em vários postos de abastecimento”, explicou. O Expresso tinha já noticiado que a normalização de abastecimento durará em torno de uma semana.
“Foram três dias difíceis, de incerteza, de alguma insegurança até. Este trabalho que todos estivemos a fazer, parte dele não visto, foi muito importante para que hoje possamos regressar à normalidade”, continuou o governante.
Governo faria o mesmo, até com pré-aviso de um ano
A greve marcada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas em contestação com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), cujo pré-aviso obrigatório data de 1 de abril, estendeu-se por três dias. Iniciou-se na segunda-feira, 15, terminou hoje, 18.
“O que o Governo fez depois do pré-aviso era o que teria feito se o pré-aviso tivesse um ano”, defendeu-se Pedro Nuno Santos.
Quando recebeu o pré-aviso, o Governo convidou as partes para chegar a um acordo em matéria de serviços mínimos entre sindicato e ANTRAM. Não houve esse acordo e, por isso, dia 11, adiantou Pedro Nuno Santos, foram decretados serviços mínimos. “Não estavam a ser cumpridos” quando a greve se iniciou. E foi daí que vieram os problemas.
"O Governo esteve sempre a trabalhar desde a primeira hora para conseguirmos o mais depressa possível terminar esta greve", assegurou o governante.
Elogios para todos
Mesmo assim, o ministro distribuiu palavras de elogio na conferência de imprensa agendada para esta quinta-feira, depois de, aliás, ter havido uma reunião entre as partes em que não tinha havido acordo.
Aos motoristas, Pedro Nuno Santos lembrou que conseguiram uma “importante vitória”. “Fizeram-se ouvir, conseguiram que se inicie um processo negocial com a ANTRAM, que permitirá garantir valorização do seu trabalho, da profissão”, continuou. Neste ponto, o ministro também se dirigiu ao sindicato, “sempre leal e correto”. Só que, na parte dos sindicatos, realçou também outro sindicato, a Fectrans, que tinha chegado a acordo em setembro passado com a ANTRAM, avisando, aliás, que está atento aos incumprimentos das pessoas face àquele que foi esse entendimento. A associação também mereceu palavras de incentivo, pela “forma aberta e empenhada” com que lidou com o Executivo para assegurar o cumprimento dos serviços mínimos e para o acordo.
Dia 29, começam as reuniões entre sindicato e associação para fechar um entendimento para a classe profissional. O objetivo é que, até ao final do ano, este seja alcançado.
Notícia atualizada com mais informações às 8h53
"A normalização será gradual." A palavra é de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, na conferência de imprensa que teve lugar esta quinta-feira, 18 de abril, onde deu conta que houve já um acordo entre sindicato e associação patronal para colocar fim à greve de motoristas de materiais perigosos.
A greve dos motoristas de matérias perigosas teve início na segunda-feira e, desde aí, tem-se verificado os efeitos da paralisação. Os combustíveis acabaram por ser a face mais visível da greve, com uma corrida às bombas com o receio de uma “seca” no período que antecipou as férias da Páscoa.
“Há um processo de normalização. Demorará algum tempo até que a normalidade seja reposta”, assumiu Pedro Nuno Santos aos jornalistas. “Temos situação de ruptura em vários postos de abastecimento”, explicou. O Expresso tinha já noticiado que a normalização de abastecimento durará em torno de uma semana.
“Foram três dias difíceis, de incerteza, de alguma insegurança até. Este trabalho que todos estivemos a fazer, parte dele não visto, foi muito importante para que hoje possamos regressar à normalidade”, continuou o governante.
Governo faria o mesmo, até com pré-aviso de um ano
A greve marcada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas em contestação com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), cujo pré-aviso obrigatório data de 1 de abril, estendeu-se por três dias. Iniciou-se na segunda-feira, 15, terminou hoje, 18.
“O que o Governo fez depois do pré-aviso era o que teria feito se o pré-aviso tivesse um ano”, defendeu-se Pedro Nuno Santos.
Quando recebeu o pré-aviso, o Governo convidou as partes para chegar a um acordo em matéria de serviços mínimos entre sindicato e ANTRAM. Não houve esse acordo e, por isso, dia 11, adiantou Pedro Nuno Santos, foram decretados serviços mínimos. “Não estavam a ser cumpridos” quando a greve se iniciou. E foi daí que vieram os problemas.
"O Governo esteve sempre a trabalhar desde a primeira hora para conseguirmos o mais depressa possível terminar esta greve", assegurou o governante.
Elogios para todos
Mesmo assim, o ministro distribuiu palavras de elogio na conferência de imprensa agendada para esta quinta-feira, depois de, aliás, ter havido uma reunião entre as partes em que não tinha havido acordo.
Aos motoristas, Pedro Nuno Santos lembrou que conseguiram uma “importante vitória”. “Fizeram-se ouvir, conseguiram que se inicie um processo negocial com a ANTRAM, que permitirá garantir valorização do seu trabalho, da profissão”, continuou. Neste ponto, o ministro também se dirigiu ao sindicato, “sempre leal e correto”. Só que, na parte dos sindicatos, realçou também outro sindicato, a Fectrans, que tinha chegado a acordo em setembro passado com a ANTRAM, avisando, aliás, que está atento aos incumprimentos das pessoas face àquele que foi esse entendimento. A associação também mereceu palavras de incentivo, pela “forma aberta e empenhada” com que lidou com o Executivo para assegurar o cumprimento dos serviços mínimos e para o acordo.
Dia 29, começam as reuniões entre sindicato e associação para fechar um entendimento para a classe profissional. O objetivo é que, até ao final do ano, este seja alcançado.
Notícia atualizada com mais informações às 8h53