CDS-PP: Concelhia de Lisboa

16-07-2018
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O director de Informação da RTP vai quarta-feira ao Parlamento explicar se os programas de comentário político que preenchem a grelha da estação cumprem os critérios de pluralismo político-partidário definidos pelo organismo regulador dos media.José Alberto de Carvalho foi chamado à comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura a propósito das conclusões do relatório de avaliação do pluralismo político-partidário relativo ao primeiro semestre deste ano, que avisa para a possibilidade de Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) adoptar "medidas adicionais" se a RTP mantiver programas de comentário político afectos apenas ao PS e PSD.A presença do director da RTP, que será seguida da do presidente da ERC, José Azeredo Lopes, foi solicitada pelo CDS-PP.Segundo explicou à Lusa o deputado democrata critão Pedro Mota Soares, o CDS-PP pretende perguntar à direcção da RTP o que tenciona "fazer para corrigir o assunto".O relatório intercalar, divulgado há duas semanas, refere-se à manutenção de uma situação criticada no relatório sobre o mesmo tema relativo a 2007, no qual a Entidade Reguladora considerava que a existência na RTP de apenas dois comentadores políticos, um do PSD e outro do PS, podia contribuir para um reforço da representação bipolar do sistema político.Na altura, o organismo regulador afirmou que "a existência de apenas dois programas de comentário político - 'As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa' e 'Notas Soltas de António Vitorino' - protagonizados por dois comentadores com ligação um ao PSD e outro ao PS, não corresponde a uma representação plural do campo político-partidário".No documento sobre o primeiro semestre de 2008, a ERC refere ainda que é "positivo o facto de, à excepção do Jornal da Tarde, o operador público ter corrigido a sobre-representação, identificada no relatório de 2007, do Governo (em conjunto com o PS) no Telejornal, no Jornal 2 e no bloco informativo das 24:00 da RTPN".No entanto, alerta, estes blocos de informação passaram a ter "novos desvios, agora por defeito mas menos acentuados, face aos valores-referência atribuídos ao Governo e ao PS".Em reacção, a direcção de Informação da estação pública afirmou querer "um esclarecimento quanto aos critérios estatísticos de amostragem utilizados" pela ERC, uma vez que a sua monitorização apresenta valores diferentes dos apurados pela reguladora.Lusa

O director de Informação da RTP vai quarta-feira ao Parlamento explicar se os programas de comentário político que preenchem a grelha da estação cumprem os critérios de pluralismo político-partidário definidos pelo organismo regulador dos media.José Alberto de Carvalho foi chamado à comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura a propósito das conclusões do relatório de avaliação do pluralismo político-partidário relativo ao primeiro semestre deste ano, que avisa para a possibilidade de Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) adoptar "medidas adicionais" se a RTP mantiver programas de comentário político afectos apenas ao PS e PSD.A presença do director da RTP, que será seguida da do presidente da ERC, José Azeredo Lopes, foi solicitada pelo CDS-PP.Segundo explicou à Lusa o deputado democrata critão Pedro Mota Soares, o CDS-PP pretende perguntar à direcção da RTP o que tenciona "fazer para corrigir o assunto".O relatório intercalar, divulgado há duas semanas, refere-se à manutenção de uma situação criticada no relatório sobre o mesmo tema relativo a 2007, no qual a Entidade Reguladora considerava que a existência na RTP de apenas dois comentadores políticos, um do PSD e outro do PS, podia contribuir para um reforço da representação bipolar do sistema político.Na altura, o organismo regulador afirmou que "a existência de apenas dois programas de comentário político - 'As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa' e 'Notas Soltas de António Vitorino' - protagonizados por dois comentadores com ligação um ao PSD e outro ao PS, não corresponde a uma representação plural do campo político-partidário".No documento sobre o primeiro semestre de 2008, a ERC refere ainda que é "positivo o facto de, à excepção do Jornal da Tarde, o operador público ter corrigido a sobre-representação, identificada no relatório de 2007, do Governo (em conjunto com o PS) no Telejornal, no Jornal 2 e no bloco informativo das 24:00 da RTPN".No entanto, alerta, estes blocos de informação passaram a ter "novos desvios, agora por defeito mas menos acentuados, face aos valores-referência atribuídos ao Governo e ao PS".Em reacção, a direcção de Informação da estação pública afirmou querer "um esclarecimento quanto aos critérios estatísticos de amostragem utilizados" pela ERC, uma vez que a sua monitorização apresenta valores diferentes dos apurados pela reguladora.Lusa

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