De camião para dar voz ao interior: “Mesmo de pendura, o CDS tem feito a diferença”

23-05-2019
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Pães de Deus, folhados mistos, pastéis de nata, salgados e até refeições congeladas e prontas a serem servidas na Padaria Portuguesa são todos os dias produzidas numa fábrica em Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra. Essa e outras empresas do concelho pedem a construção de um troço de estrada que ligue o IP3 à A13. E foi essa necessidade que Nuno Melo deu voz esta terça-feira, na campanha para as Europeias, fazendo o atual percurso de 10 quilómetros que, hoje, à falta de alternativa, os camiões ainda têm de fazer.

“Não tenho carta de pesados e amanhã seria já acusado de ter violado a lei por ter conduzido sem carta. E eu sou um cumpridor”, disse Melo, que viajou à pendura. Questionado sobre se, na verdade, não gosta de andar à pendura, o centrista aproveitou para deixar um recado.

“Adoraria fazer um rali e se tivesse de ir de pendura não tinha mal nenhum. Mas quando o condutor tem melhor capacidade do que eu, sou daqueles que não quero para mim o que os outros podem fazer melhor”, respondeu. “Acontece que, em muitos casos, o CDS pode fazer melhor que os outros, só não teve ainda os votos. Porque a vocação do CDS é mesmo para pilotar, não é para ser pendura. Mas mesmo de pendura, o CDS tem feito a diferença.”

Paulo Carvalho, presidente da Associação Empresarial de Vila Nova de Poiares, que conta com 200 empresas, sublinhou a importância que este troço teria para o transporte de mercadorias e, por isso, para a economia do concelho. “As estruturas atuais não estão adequadas ao fluxo de trânsito que temos, não têm dimensão suficiente. Nós não precisamos de autoestrada, só precisamos de acessos”, apontou, acrescentando que a proposta que apresentaram seria 50% mais barata do que aquela que surgiu há alguns anos. “Rondaria mais ou menos entre 50 a 80 milhões de euros para 22 quilómetros.”

17 mil folhados em oito horas

Sempre acompanhado por Pedro Mota Soares, número dois da lista às Europeias, Nuno Melo vistiou ainda a fábrica Nutriva, no parque industrial de Poiares, para “mostrar o interior” e “provar as muitas potencialidades destas empresas".

Com 230 trabalhadores, na sua maioria da zona e muitos jovens, a fábrica exporta para 13 países cerca de 30% dos produtos alimentares. E consegue, em oito horas, produzir 17 mil folhados mistos. Nos últimos quatro anos acedeu por duas vezes a fundos comunitários. Faturou 12 milhões de euros no ano passado, espera vir a faturar 25 milhões em 2022. Um dos planos futuros é produzir alimentos para catering nos aviões. E e também ali agora são produzidas 50 mil refeições por mês para as lojas da Padaria Portuguesa.

“O grande problema destas empresas são as acessibilidades”, apontou, sublinhando que essa é também “uma aposta do CDS no interior”. “É preciso uma política para o interior. Os fundos europeus devem ser aproveitados. Entre 80 a 85% do investimento público em Portugal é feito com dinheiro da União Europeia.”

Pães de Deus, folhados mistos, pastéis de nata, salgados e até refeições congeladas e prontas a serem servidas na Padaria Portuguesa são todos os dias produzidas numa fábrica em Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra. Essa e outras empresas do concelho pedem a construção de um troço de estrada que ligue o IP3 à A13. E foi essa necessidade que Nuno Melo deu voz esta terça-feira, na campanha para as Europeias, fazendo o atual percurso de 10 quilómetros que, hoje, à falta de alternativa, os camiões ainda têm de fazer.

“Não tenho carta de pesados e amanhã seria já acusado de ter violado a lei por ter conduzido sem carta. E eu sou um cumpridor”, disse Melo, que viajou à pendura. Questionado sobre se, na verdade, não gosta de andar à pendura, o centrista aproveitou para deixar um recado.

“Adoraria fazer um rali e se tivesse de ir de pendura não tinha mal nenhum. Mas quando o condutor tem melhor capacidade do que eu, sou daqueles que não quero para mim o que os outros podem fazer melhor”, respondeu. “Acontece que, em muitos casos, o CDS pode fazer melhor que os outros, só não teve ainda os votos. Porque a vocação do CDS é mesmo para pilotar, não é para ser pendura. Mas mesmo de pendura, o CDS tem feito a diferença.”

Paulo Carvalho, presidente da Associação Empresarial de Vila Nova de Poiares, que conta com 200 empresas, sublinhou a importância que este troço teria para o transporte de mercadorias e, por isso, para a economia do concelho. “As estruturas atuais não estão adequadas ao fluxo de trânsito que temos, não têm dimensão suficiente. Nós não precisamos de autoestrada, só precisamos de acessos”, apontou, acrescentando que a proposta que apresentaram seria 50% mais barata do que aquela que surgiu há alguns anos. “Rondaria mais ou menos entre 50 a 80 milhões de euros para 22 quilómetros.”

17 mil folhados em oito horas

Sempre acompanhado por Pedro Mota Soares, número dois da lista às Europeias, Nuno Melo vistiou ainda a fábrica Nutriva, no parque industrial de Poiares, para “mostrar o interior” e “provar as muitas potencialidades destas empresas".

Com 230 trabalhadores, na sua maioria da zona e muitos jovens, a fábrica exporta para 13 países cerca de 30% dos produtos alimentares. E consegue, em oito horas, produzir 17 mil folhados mistos. Nos últimos quatro anos acedeu por duas vezes a fundos comunitários. Faturou 12 milhões de euros no ano passado, espera vir a faturar 25 milhões em 2022. Um dos planos futuros é produzir alimentos para catering nos aviões. E e também ali agora são produzidas 50 mil refeições por mês para as lojas da Padaria Portuguesa.

“O grande problema destas empresas são as acessibilidades”, apontou, sublinhando que essa é também “uma aposta do CDS no interior”. “É preciso uma política para o interior. Os fundos europeus devem ser aproveitados. Entre 80 a 85% do investimento público em Portugal é feito com dinheiro da União Europeia.”

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