“e-toupeira”: PJ procura mensagens do “caso dos emails” no computador de Paulo Gonçalves

05-09-2018
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“e-toupeira”: PJ procura mensagens do “caso dos emails” no computador de Paulo Gonçalves Manuel Rifer e Revista de Imprensa JE 19 Mar 2018 O "Correiod a Manhã" refere que os mandados emitidos para buscas no Estádio da Luz, no âmbito do processo “e-toupeira”, incluíam a apreensão do correio eletrónico do assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, com o objetivo de serem feitas peritagens que permitissem encontrar o rasto às mensagens divulgadas pelo Porto. A Polícia Judiciária (PJ) tinha mandado para apreender o correio eletrónico do Sport Lisboa e Benfica, para procurar as mensagens relacionadas com o chamado “caso dos emails” e que têm sido publicamente divulgadas pelo Futebol Clube do Porto, noticiou o “Correio da Manhã”, esta segunda-feira.O jornal refere que os mandados emitidos para buscas no Estádio da Luz, no âmbito do processo “e-toupeira”, incluíam a apreensão do correio eletrónico do assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, com o objetivo de serem feitas peritagens que permitissem encontrar o rasto às mensagens divulgadas pelo Porto.Paulo Gonçalves e o funcionário do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) José Augusto Silva foram detidos a 6 de março, no âmbito da “Operação e-toupeira”, que investiga suspeitas dos “crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática”, segundo informou a Procuradoria-geral Distrital de Lisboa. Continuar a lerA operação foi desenvolvida através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e no âmbito de um inquérito que corre termos no DIAP de Lisboa.Foram cumpridos seis mandados de buscas domiciliárias, um “mandado de busca a gabinete de advogado” – no caso, Paulo Gonçalves – e 21 mandados de buscas não domiciliárias. A operação envolveu cerca de 50 elementos da PJ – incluindo inspetores e peritos informáticos –, um juiz de instrução criminal e dois procuradores-adjuntos do Ministério Público. Foram realizadas 30 buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa, “que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios”, refere.As autoridades perseguem a comprovação de indícios da “prática de acessos por funcionários a diversos inquéritos em segredo de justiça para obtenção de informação sobre diligências em curso, informações que eram depois transmitidas a assessor da administração de uma sociedade anónima desportiva a troco de vantagens”, segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.José Augusto Silva ficou em prisão preventiva, indiciado pelos crimes de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e mais quatro crimes de violação de segredo de justiça, estes em coautoria com Paulo Gonçalves. O assessor jurídico do Benfica ficou em liberdade, mas proibido de contactar com os outros arguidos do processo. Juíza valida “fortes indícios de corrupção”O despacho da juíza de instrução criminal do processo “e-toupeira” validou a existência de fortes indícios de crime de corrupção envolvendo Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Sport Lisboa e Benfica, José Augusto Silva, funcionário do IGFEJ que se encontra em prisão preventiva, noticiou o “Correio da Manhã”, acrescentando que a juíza concorda com o Ministério Público quando sustenta que o assessor jurídico agiu “a interesse da Benfica SAD”, o que poderá levar a que a sociedade seja constituída como arguida no processo.José Augusto Silva é suspeito de usar palavras-passe de colegas para entrar nos computadores e na plataforma do sistema de justiça Citius, acedendo, então, a processos que envolvem o Benfica.Além dos processos envolvendo o Benfica, José Augusto Silva é suspeito de aceder a processos envolvendo o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal.A Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou já que o inquérito “e-toupeira” está a investigar a utilização de credências informáticas da magistrada Ana Paula Vitorino, assessora da procuradora geral distrital de Lisboa, para aceder ao sistema Citius, para recolher informação relacionada com processos. Em causa está informação confidencial de investigações em curso, como o “caso dos emails”, que terá ido parar às mãos do assessor jurídico do Benfica e um dos cinco arguidos da “Operação e-toupeira”.

“e-toupeira”: PJ procura mensagens do “caso dos emails” no computador de Paulo Gonçalves Manuel Rifer e Revista de Imprensa JE 19 Mar 2018 O "Correiod a Manhã" refere que os mandados emitidos para buscas no Estádio da Luz, no âmbito do processo “e-toupeira”, incluíam a apreensão do correio eletrónico do assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, com o objetivo de serem feitas peritagens que permitissem encontrar o rasto às mensagens divulgadas pelo Porto. A Polícia Judiciária (PJ) tinha mandado para apreender o correio eletrónico do Sport Lisboa e Benfica, para procurar as mensagens relacionadas com o chamado “caso dos emails” e que têm sido publicamente divulgadas pelo Futebol Clube do Porto, noticiou o “Correio da Manhã”, esta segunda-feira.O jornal refere que os mandados emitidos para buscas no Estádio da Luz, no âmbito do processo “e-toupeira”, incluíam a apreensão do correio eletrónico do assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, com o objetivo de serem feitas peritagens que permitissem encontrar o rasto às mensagens divulgadas pelo Porto.Paulo Gonçalves e o funcionário do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) José Augusto Silva foram detidos a 6 de março, no âmbito da “Operação e-toupeira”, que investiga suspeitas dos “crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática”, segundo informou a Procuradoria-geral Distrital de Lisboa. Continuar a lerA operação foi desenvolvida através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e no âmbito de um inquérito que corre termos no DIAP de Lisboa.Foram cumpridos seis mandados de buscas domiciliárias, um “mandado de busca a gabinete de advogado” – no caso, Paulo Gonçalves – e 21 mandados de buscas não domiciliárias. A operação envolveu cerca de 50 elementos da PJ – incluindo inspetores e peritos informáticos –, um juiz de instrução criminal e dois procuradores-adjuntos do Ministério Público. Foram realizadas 30 buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa, “que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios”, refere.As autoridades perseguem a comprovação de indícios da “prática de acessos por funcionários a diversos inquéritos em segredo de justiça para obtenção de informação sobre diligências em curso, informações que eram depois transmitidas a assessor da administração de uma sociedade anónima desportiva a troco de vantagens”, segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.José Augusto Silva ficou em prisão preventiva, indiciado pelos crimes de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e mais quatro crimes de violação de segredo de justiça, estes em coautoria com Paulo Gonçalves. O assessor jurídico do Benfica ficou em liberdade, mas proibido de contactar com os outros arguidos do processo. Juíza valida “fortes indícios de corrupção”O despacho da juíza de instrução criminal do processo “e-toupeira” validou a existência de fortes indícios de crime de corrupção envolvendo Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Sport Lisboa e Benfica, José Augusto Silva, funcionário do IGFEJ que se encontra em prisão preventiva, noticiou o “Correio da Manhã”, acrescentando que a juíza concorda com o Ministério Público quando sustenta que o assessor jurídico agiu “a interesse da Benfica SAD”, o que poderá levar a que a sociedade seja constituída como arguida no processo.José Augusto Silva é suspeito de usar palavras-passe de colegas para entrar nos computadores e na plataforma do sistema de justiça Citius, acedendo, então, a processos que envolvem o Benfica.Além dos processos envolvendo o Benfica, José Augusto Silva é suspeito de aceder a processos envolvendo o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal.A Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou já que o inquérito “e-toupeira” está a investigar a utilização de credências informáticas da magistrada Ana Paula Vitorino, assessora da procuradora geral distrital de Lisboa, para aceder ao sistema Citius, para recolher informação relacionada com processos. Em causa está informação confidencial de investigações em curso, como o “caso dos emails”, que terá ido parar às mãos do assessor jurídico do Benfica e um dos cinco arguidos da “Operação e-toupeira”.

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