Costa usa eleição de Ferro para mostrar união da esquerda

23-10-2015
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A prova de que António Costa olhava para a eleição de Ferro Rodrigues como um teste à força do acordo de esquerda que quer firmar entre PS, PCP, BE e Verdes foi a nota que deixou de que “no voto secreto não há disciplina de voto, há consciência e responsabilidade”. E como por voto secreto, apenas dois deputados dos 122 da esquerda não votaram em Ferro Rodrigues, o secretário-geral do PS teve o sinal de que, para já, a maioria de esquerda esteve unida.

Costa falou num “arco da representação democrática” e é esse que dá a todos os “deputados a mesma dignidade, estatuto e representação do que é a vontade dos portugueses”. Esta votação, disse Costa, “é a primeira expressão institucional do que foram os resultados eleitorais”. E aí notou que essa XIII legislatura está a ser marcada desde início por uma mudança.

Saudando Fernando Negrão, Costa diz que “o mérito não se apura no resultado dos votos, mas da qualidade e convicção que cada um trava o debate político”. Uma frase que recolheu risos das bancadas da direita.

Também Pedro Filipe Soares, do BE, reagiu dizendo que “em democracia mandam os votos e não as tradições” – depois de Montenegro ter lamentado a quebra de tradição de não se eleger um presidente do partido mais votado – e que se houve tradição quebrada foi na mensagem do Presidente da República, dando a ideia de que existem “votos de primeira e votos de segunda”.

João Oliveira, confirmado como líder parlamentar do PCP para esta XIII Legislatura, considerou que haverá “exigências acrescidas” a este Parlamento, mas prometeu “contributo relevante” dos comunistas.

Heloísa Apolónia, d'Os Verdes, disse que conta com Ferro Rodrigues para "dignificar a Assembleia da República" e fez questão de notar que as eleições foram para "eleger 230 deputados e não um primeiro-ministro" e daí "surge nova correlação de forças na AR". "As forças que se compromteram com a continuidade de políticas perderam a maioria absoluta, as que se comprometeram com mudança de política têm hoje a maioria na Assembleia da República", sublinhou a deputada ecologista.

A prova de que António Costa olhava para a eleição de Ferro Rodrigues como um teste à força do acordo de esquerda que quer firmar entre PS, PCP, BE e Verdes foi a nota que deixou de que “no voto secreto não há disciplina de voto, há consciência e responsabilidade”. E como por voto secreto, apenas dois deputados dos 122 da esquerda não votaram em Ferro Rodrigues, o secretário-geral do PS teve o sinal de que, para já, a maioria de esquerda esteve unida.

Costa falou num “arco da representação democrática” e é esse que dá a todos os “deputados a mesma dignidade, estatuto e representação do que é a vontade dos portugueses”. Esta votação, disse Costa, “é a primeira expressão institucional do que foram os resultados eleitorais”. E aí notou que essa XIII legislatura está a ser marcada desde início por uma mudança.

Saudando Fernando Negrão, Costa diz que “o mérito não se apura no resultado dos votos, mas da qualidade e convicção que cada um trava o debate político”. Uma frase que recolheu risos das bancadas da direita.

Também Pedro Filipe Soares, do BE, reagiu dizendo que “em democracia mandam os votos e não as tradições” – depois de Montenegro ter lamentado a quebra de tradição de não se eleger um presidente do partido mais votado – e que se houve tradição quebrada foi na mensagem do Presidente da República, dando a ideia de que existem “votos de primeira e votos de segunda”.

João Oliveira, confirmado como líder parlamentar do PCP para esta XIII Legislatura, considerou que haverá “exigências acrescidas” a este Parlamento, mas prometeu “contributo relevante” dos comunistas.

Heloísa Apolónia, d'Os Verdes, disse que conta com Ferro Rodrigues para "dignificar a Assembleia da República" e fez questão de notar que as eleições foram para "eleger 230 deputados e não um primeiro-ministro" e daí "surge nova correlação de forças na AR". "As forças que se compromteram com a continuidade de políticas perderam a maioria absoluta, as que se comprometeram com mudança de política têm hoje a maioria na Assembleia da República", sublinhou a deputada ecologista.

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