O que está a dividir o Bloco de Esquerda – Observador

07-06-2019
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Pergunta 9 de 14

Já não são as três correntes iniciais – UDP, PSR e Fórum Manifesto – que já existiam pré-Bloco. São duas, ambas criadas recentemente, entre 2013 e 2014, já no seio do partido: a tendência Socialismo e a tendência Esquerda Alternativa. Mas vamos por partes.

Dos três partidos que deram forma ao BE, resta apenas a UDP na sua forma intacta. Isto porque o que restava da Política XXI ou saiu do Bloco depois da desvinculação no mês passado da Associação Fórum Manifesto, ou juntou-se à tendência Socialismo (criada no ano passado para unificar o partido), como foi o caso da eurodeputada Marisa Matias e de José Manuel Pureza (ambos ex-PXXI). Também o PSR, corrente de Francisco Louçã, acabou por se extinguir para integrar a Socialismo. Entretanto, como resposta à criação dessa tendência ‘unificadora’, parte da ala da UDP uniu esforços para criar uma outra, a Esquerda Alternativa.

Ou seja, há neste momento duas correntes divergentes, a Socialismo (que junta ex-filiados na PSR e na Fórum Manifesto, assim como nomes sem filiação prévia) e a Esquerda Alternativa (que surge pela mão de nomes fortes da UDP, mas sem contar com o apoio de toda a direção da UDP). Mas, sublinhe-se, nem todos os militantes e dirigentes do partido têm de estar inseridos numa tendência. A criação de tendências dentro do partido está prevista nos estatutos do BE.

A bancada parlamentar do Bloco está neste momento dividida ao meio: o ex-líder parlamentar Luís Fazenda, o atual líder parlamentar Pedro Filipe Soares e as deputadas Mariana Aiveca e Helena Pinto são nomes afectos à Esquerda Alternativa, enquanto os restantes quatro deputados – os coordenadores João Semedo e Catarina Martins, e as deputadas Mariana Mortágua e Cecília Honório, se assumem afectos à tendência do Socialismo.

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Já não são as três correntes iniciais – UDP, PSR e Fórum Manifesto – que já existiam pré-Bloco. São duas, ambas criadas recentemente, entre 2013 e 2014, já no seio do partido: a tendência Socialismo e a tendência Esquerda Alternativa. Mas vamos por partes.

Dos três partidos que deram forma ao BE, resta apenas a UDP na sua forma intacta. Isto porque o que restava da Política XXI ou saiu do Bloco depois da desvinculação no mês passado da Associação Fórum Manifesto, ou juntou-se à tendência Socialismo (criada no ano passado para unificar o partido), como foi o caso da eurodeputada Marisa Matias e de José Manuel Pureza (ambos ex-PXXI). Também o PSR, corrente de Francisco Louçã, acabou por se extinguir para integrar a Socialismo. Entretanto, como resposta à criação dessa tendência ‘unificadora’, parte da ala da UDP uniu esforços para criar uma outra, a Esquerda Alternativa.

Ou seja, há neste momento duas correntes divergentes, a Socialismo (que junta ex-filiados na PSR e na Fórum Manifesto, assim como nomes sem filiação prévia) e a Esquerda Alternativa (que surge pela mão de nomes fortes da UDP, mas sem contar com o apoio de toda a direção da UDP). Mas, sublinhe-se, nem todos os militantes e dirigentes do partido têm de estar inseridos numa tendência. A criação de tendências dentro do partido está prevista nos estatutos do BE.

A bancada parlamentar do Bloco está neste momento dividida ao meio: o ex-líder parlamentar Luís Fazenda, o atual líder parlamentar Pedro Filipe Soares e as deputadas Mariana Aiveca e Helena Pinto são nomes afectos à Esquerda Alternativa, enquanto os restantes quatro deputados – os coordenadores João Semedo e Catarina Martins, e as deputadas Mariana Mortágua e Cecília Honório, se assumem afectos à tendência do Socialismo.

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