Direto Mário Soares: urna já está no jazigo de família

10-01-2017
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O cortejo fúnebre chegou ao cemitério dos Prazeres. Uma salva de 21 tiros marcou o final da cerimónia pública ao antigo Presidente da República

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16h28 - O presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, considerou que a homenagem a Mário Soares foi acompanhada por “um grande carinho popular”.

“Agora serão outros a segurar a bandeira. Mário Soares deixa-nos fisicamente, mas os valores por que se bateu ao longo da sua vida, com condições muito mais difíceis que hoje, são valores que unem a esquerda à direita. Foi isso que se viu nos últimos dias”, afirmou Fernando Medina aos jornalistas.

16h23 - O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, sublinhou que na quarta-feira haverá um voto de pesar na Assembleia da República, cujo texto já está escrito e a circular pelos grupos parlamentares.

Questionado sobre a homenagem nacional, Ferro Rodrigues disse que Mário Soares “nunca quis que o país tivesse obrigações para com ele”, mas defendeu que que a cerimónia que o Estado lhe fez e que foi seguida por milhares de pessoas “foi mais do que justa.”

16h08 - Momento que marca o final da cerimónia pública desta homenagem a Mário Soares, acaba de se ouvir uma salva de 21 tiros, disparada ao largo do Tejo

16h - Em profundo silêncio, ouve-se uma gravação com a voz de Mário Soares

15h56 - O cortejo fúnebre chegou ao cemitério dos Prazeres. A urna é transportada até ao jazigo de família por militares dos três ramos das Forças Armadas, enquanto se ouve a marcha fúnebre. Dois outros militares transportam, logo atrás, as insígnias atribuídas ao antigo Presidente da República

Nuno Botelho

15h30 - No Largo do Rato, centenas de pessoas aplaudem a passagem do cortejo fúnebre. Grita-se “Soares é fixe”, mas também “PS” e “viva a liberdade”, num momento particularmente participado e emotivo

15h25 - O Governo chinês manifestou o seu pesar pela morte do antigo Presidente português Mário Soares, que considerou um "amigo do povo chinês", indicou a agência noticiosa oficial chinesa.

Mário Soares "é um velho amigo do povo chinês", além de um "estadista eminente e um líder de Estado", disse na segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, na conferência de imprensa diária, de acordo com a Xinhua.

Lu Kang destacou a contribuição de Mário Soares para as relações diplomáticas entre os dois países e no período de transição, nas negociações da devolução da administração do território à China.

Tiago Miranda

15h18 - Deputados e funcionários aplaudem demoradamente a chegada da urna de Mário Soares à Assembleia da República. São visíveis muitos rostos comovidos, emquanto o cortejo fúnebre prossegue, depois da Fundação com o nome do antigo Presidente da República, em direção ao Largo do Rato

15h13 - Na escadaria da Assembleia da República, os deputados aguardam a passagem do cortejo fúnebre, que está já a poucos minutos

14h54 - Na Avenida da Índia, à passagem do cortejo fúnebre alguns curiosos empunham os seus telemóveis para registar o momento

14h45 - Junto à sede do Partido Socialista no Largo do Rato, em Lisboa, juntam-se dezenas de pessoas à espera da passagem da caravana, que segue o percurso previamente delineado. O mesmo sucede no exterior do Parlamento e da Fundação Mário Soares

14h40 - O cortejo tem paragens previstas na Assembleia da República, na Fundação Mário Soares e na sede do PS, antes de seguir para o cemitério dos Prazeres

14h18 - Já no exterior do Mosteiro, inicia-se o cortejo fúnebre, com o armão a ser acompanhado por batedores da PSP

14h09 - A urna é agora transportada para o armão militar, com todos os presentes a aplaudirem e a deixarem os seus lugares

14h07 - Terminada a sessão solene, a urna deixará os Jerónimos e o cortejo fúnebre segue para o cemitério dos Prazeres

14h05 - “Aqui viemos, com uma saudade feita futuro”, prossegue Marcelo Rebelo de Sousa, que “em nome de Portugal, mas de todo o Portugal” termina, dizendo: “Obrigado Mário Soares”

14h - O Presidente da República toma a palavra. e recorda “um homem que fez história sabendo que a fazia, mesmo quando tantos de nós se recusaram a reconhecê-lo”.

Marcelo Rebelo de Sousa evoca o humanismo e a portugalidade, conceitos que “tão bem” se adequam à vida de Mário Soares.

Prossegue falando de Portugal como “princípio e fim de um percurso que para Saores era um desígnio”.

13h43 - Chegou a vez da intervenção do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues e que definiu, em três palavras, o que sente na hora da despedida a Mário Soares: “Dor admiração e gratidão”

13h38 - “Nesta hora de luto nacional, quero como primeiro-ministro, mas também, como amigo, deixar uma palavra de afeto e gratidão por tudo o que Mário Soares nos deixou”.

E António Costa termina: “Para homens como Mário Soares a morte existe menos do que para outros homens”

13h33 - António Costa recorda que Mário Soares foi sempre inspirado por uma visão humanista e recorda um dos seus lemas: “Unir os portugueses, servir Portugal”. Lembra também “as suas gargalhadas contagiantes” e “o grande contador de histórias” que era

13h30 - Em vídeo, é agora transmitida a intervenção do primeiro-ministro, António Costa

13h26 - Concluída a intervenção dos filhos de Mário Soares, volta a ouvir-se o coro do Teatro Nacional de São Carlos. Nos Jerónimos ouve-se o Requiem de Mozart

13h24 - “Não sei como vamos viver sem si”, diz agora Isabel Soares. “Todos - filhos e netos - honraremos a sua memória, posso garantir. Até sempre querido pai”

13h23 - “Partilhavamos os mesmos gostos. O pai ensinou-nos a amar a vida”, continua Isabel Soares, que se emociona ao recordar um pai “que estava lá sempre”

13h21 - “O pai era o nosso herói. Ensinou-nos muito cedo a não ter medo do escuro”

José Carlos Carvalho

13h20 - Depois de se ter ouvido a voz de Maria de Jesus Barroso, declamando dois poemas de António Feijó, toma agora a palavra Isabel Soares

13h16 - João Soares termina: “Obrigado a todos. Adeus querido pai”

13h15 - “Nesta hora triste de despedida, quero deixar uma palavra de respeito, admiração e ternura”, continua João Soares, que recorda o percurso político do pai. Um percurso que cumpriu “respeitando, e por vezes mesmo honrando, adversários críticos”. Mas mostrando sempre “uma confiança inquebrantável nos portugueses”. “Foi um exemplo extraordinário de alegria e vontade de viver”, acrescenta.

13h04 - João Soares inicia a sua intervenção e lembra uma das ocasiões em que o pai foi detido, em 1967, após o que lhe foi comunicada a sua deportação para São Tomé. E recorda, emocionado, uma visita da família quando Mário Soares estava prestes a partir: “Tinhamos aprendido há muito que não se chorava à frente dos Pides. Mas dessa vez não conseguimos evitar. E foi ele que nos deu ânimo”.

13h - Ouve-se o hino nacional, pelo coro e orquestra do Teatro de São Carlos

12h58 - Cumprido um minuto de silêncio, chega a urna com os restos mortais de Mário Soares, para que decorra a sessão solene

12h51 - Ultimam-se os preparativos para a sessão solene de despedida a Mário Soares. As individualidades convidadas para o ato oficial já ocupam os seus lugares.

José Carlos Carvalho

12h30 - Cavaco Silva, acompanhado pela mulher, chegou aos Jerónimos para a cerimónia solene de despedida de Mário Soares. Depois da declaração aos jornalistas no dia da morte de Soares, feita no Convento do Sacramento, o seu atual gabinete de trabalho, o antigo Presidente da República comparece no adeus a um dos seus maiores adversários políticos.

José Carlos Carvalho

11h40 - Uma esquadrilha de seis aviões F-16 da Força Aérea vai sobrevoar o Mosteiros dos Jerónimos no momento em que a urna com o antigo Presidente Mário Soares sair em direção em ao cemitério dos Prazeres.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da Força Aérea Portuguesa explicou que a passagem aérea irá ocorrer quando a urna abandonar os Jerónimos.

11h20 - As portas do Mosteiro dos Jerónimos fecharam ao público às 11h, depois de centenas de pessoas terem passado esta manhã pela Sala dos Azulejos para prestarem homenagem ao antigo Presidente da República Mário Soares.

A câmara ardente esteve aberta ao público desde as 8h até às 11h e duas horas depois a urna será transportada para os claustros do Mosteiro, para a realização de uma sessão solene evocativa de homenagem.

O início da sessão está agendado para as 13h, nos claustros do edifício manuelino, com diversas interpretações musicais por parte do coro e da orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, além de "A Portuguesa" no princípio e no final, antes do início do cortejo fúnebre rumo ao cemitério dos Prazeres. (Lusa)

José Carlos Carvalho

10h50 - Os filhos de Mário Soares, João e Isabel, acompanhados por Eduardo Barroso, sobrinho do antigo Presidente da República, continuam a receber os cumprimentos das centenas de anónimos e das várias figuras públicas que vão passando pelo Mosteiro dos Jerónimos para prestarem a sua última homenagem ao político português.

10h20 - O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, vai estar estar presente nas cerimónias fúnebres do antigo Presidente português Mário Soares.

De acordo com informação transmitida à Lusa pela comissão política do maior partido da oposição angolana, Samakuva pretende "prestar a sua homenagem a esta figura da história contemporânea" e um "político de dimensão internacional, marcado pelo seu combate a favor da liberdade e da democracia".

No sábado, na reação à morte de Mário Soares, o presidente da UNITA considerou que Angola "perdeu um amigo", classificando o antigo Presidente português como uma "personalidade de estatuto internacional" que lutou pela democracia em Portugal e pela reconciliação angolana.

"Angola perdeu um amigo e eu presto a minha homenagem a este homem que marcou a nossa história com as lições de democracia que nos deixa", disse Isaías Samakuva, em declarações à Lusa.

"Contribuiu para o processo democrático que temos hoje e fez sempre tudo o que pôde para aconselhar os angolanos para um verdadeiro processo de reconciliação nacional", sublinhou. (Lusa)

10h13 - Avoluma-se um pouco a fila de acesso aos Jerónimos, com várias figuras públicas a chegarem também para se despedir do antigo Presidente da República. Entre elas, Rosa Mota e Rui Nabeiro

10h - Pela Sala dos Azulejos, no Mosteiro dos Jerónimos, passou há minutos uma delegação do Sporting, com o presidente do clube, Bruno de Carvalho, o presidente da mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares e o diretor de comunicação do clube, Nuno Saraiva, a prestarem também uma última homenagem a Mário Soares

9h - Dezenas de populares e algumas figuras públicas continuavam a entrar no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, para prestar homenagem ao antigo Presidente da República. Desde que as portas abriram às 8h vários populares, com rosas e cravos vermelhos, têm-se dirigido ao Mosteiro dos Jerónimos, mas também figuras como o juiz Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, o economista e gestor Luís Nazaré e o jornalista António Perez Metelo. (Lusa)

8h41 - O Parlamento Nacional timorense aprovou por unanimidade um voto de pesar pela morte de Mário Soares, "figura incontornável da luta pela democracia e pela liberdade" e grande e incansável amigo de Timor-Leste. "Timor-Leste perde um grande amigo que incansavelmente manifestou o seu apoio e solidariedade com a causa do povo timorense", refere o texto assinado pelo Presidente do Parlamento Nacional, Adérito Hugo da Costa, que destaca ainda o apoio da Fundação Mário Soares na preservação do acervo documental da resistência timorense e no desenvolvimento do Arquivo e Museu da Resistência. (Lusa)

8h37 - As portas do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, abriram cerca das 8h e minutos depois mais de três dezenas de pessoas começaram a entrar para prestar homenagear ao antigo Presidente da República Mário Soares. No local, além de uma fila de mais de 30 pessoas, que pretendem prestar homenagem ao antigo chefe de Estado na sala dos Azulejos, onde ficará até às 11h para a realização de uma sessão solene de homenagem, estão vários agentes da polícia e muitos jornalistas. Maria Adelaide está desde as 7h30 à porta do Mosteiro dos Jerónimos para prestar a sua homenagem a Mário Soares e agradecer-lhe o contributo que deu para a democracia em Portugal. "Foi uma figura muito importante e é uma pessoa muito admirada" em Portugal, disse Maria Adelaide visivelmente emocionada. Além da sua presença no Mosteiro dos Jerónimos, a reformada espera ainda acompanhar a passagem do cortejo fúnebre na Estrela, bairro onde mora. (Lusa)

O cortejo fúnebre chegou ao cemitério dos Prazeres. Uma salva de 21 tiros marcou o final da cerimónia pública ao antigo Presidente da República

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16h28 - O presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, considerou que a homenagem a Mário Soares foi acompanhada por “um grande carinho popular”.

“Agora serão outros a segurar a bandeira. Mário Soares deixa-nos fisicamente, mas os valores por que se bateu ao longo da sua vida, com condições muito mais difíceis que hoje, são valores que unem a esquerda à direita. Foi isso que se viu nos últimos dias”, afirmou Fernando Medina aos jornalistas.

16h23 - O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, sublinhou que na quarta-feira haverá um voto de pesar na Assembleia da República, cujo texto já está escrito e a circular pelos grupos parlamentares.

Questionado sobre a homenagem nacional, Ferro Rodrigues disse que Mário Soares “nunca quis que o país tivesse obrigações para com ele”, mas defendeu que que a cerimónia que o Estado lhe fez e que foi seguida por milhares de pessoas “foi mais do que justa.”

16h08 - Momento que marca o final da cerimónia pública desta homenagem a Mário Soares, acaba de se ouvir uma salva de 21 tiros, disparada ao largo do Tejo

16h - Em profundo silêncio, ouve-se uma gravação com a voz de Mário Soares

15h56 - O cortejo fúnebre chegou ao cemitério dos Prazeres. A urna é transportada até ao jazigo de família por militares dos três ramos das Forças Armadas, enquanto se ouve a marcha fúnebre. Dois outros militares transportam, logo atrás, as insígnias atribuídas ao antigo Presidente da República

Nuno Botelho

15h30 - No Largo do Rato, centenas de pessoas aplaudem a passagem do cortejo fúnebre. Grita-se “Soares é fixe”, mas também “PS” e “viva a liberdade”, num momento particularmente participado e emotivo

15h25 - O Governo chinês manifestou o seu pesar pela morte do antigo Presidente português Mário Soares, que considerou um "amigo do povo chinês", indicou a agência noticiosa oficial chinesa.

Mário Soares "é um velho amigo do povo chinês", além de um "estadista eminente e um líder de Estado", disse na segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, na conferência de imprensa diária, de acordo com a Xinhua.

Lu Kang destacou a contribuição de Mário Soares para as relações diplomáticas entre os dois países e no período de transição, nas negociações da devolução da administração do território à China.

Tiago Miranda

15h18 - Deputados e funcionários aplaudem demoradamente a chegada da urna de Mário Soares à Assembleia da República. São visíveis muitos rostos comovidos, emquanto o cortejo fúnebre prossegue, depois da Fundação com o nome do antigo Presidente da República, em direção ao Largo do Rato

15h13 - Na escadaria da Assembleia da República, os deputados aguardam a passagem do cortejo fúnebre, que está já a poucos minutos

14h54 - Na Avenida da Índia, à passagem do cortejo fúnebre alguns curiosos empunham os seus telemóveis para registar o momento

14h45 - Junto à sede do Partido Socialista no Largo do Rato, em Lisboa, juntam-se dezenas de pessoas à espera da passagem da caravana, que segue o percurso previamente delineado. O mesmo sucede no exterior do Parlamento e da Fundação Mário Soares

14h40 - O cortejo tem paragens previstas na Assembleia da República, na Fundação Mário Soares e na sede do PS, antes de seguir para o cemitério dos Prazeres

14h18 - Já no exterior do Mosteiro, inicia-se o cortejo fúnebre, com o armão a ser acompanhado por batedores da PSP

14h09 - A urna é agora transportada para o armão militar, com todos os presentes a aplaudirem e a deixarem os seus lugares

14h07 - Terminada a sessão solene, a urna deixará os Jerónimos e o cortejo fúnebre segue para o cemitério dos Prazeres

14h05 - “Aqui viemos, com uma saudade feita futuro”, prossegue Marcelo Rebelo de Sousa, que “em nome de Portugal, mas de todo o Portugal” termina, dizendo: “Obrigado Mário Soares”

14h - O Presidente da República toma a palavra. e recorda “um homem que fez história sabendo que a fazia, mesmo quando tantos de nós se recusaram a reconhecê-lo”.

Marcelo Rebelo de Sousa evoca o humanismo e a portugalidade, conceitos que “tão bem” se adequam à vida de Mário Soares.

Prossegue falando de Portugal como “princípio e fim de um percurso que para Saores era um desígnio”.

13h43 - Chegou a vez da intervenção do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues e que definiu, em três palavras, o que sente na hora da despedida a Mário Soares: “Dor admiração e gratidão”

13h38 - “Nesta hora de luto nacional, quero como primeiro-ministro, mas também, como amigo, deixar uma palavra de afeto e gratidão por tudo o que Mário Soares nos deixou”.

E António Costa termina: “Para homens como Mário Soares a morte existe menos do que para outros homens”

13h33 - António Costa recorda que Mário Soares foi sempre inspirado por uma visão humanista e recorda um dos seus lemas: “Unir os portugueses, servir Portugal”. Lembra também “as suas gargalhadas contagiantes” e “o grande contador de histórias” que era

13h30 - Em vídeo, é agora transmitida a intervenção do primeiro-ministro, António Costa

13h26 - Concluída a intervenção dos filhos de Mário Soares, volta a ouvir-se o coro do Teatro Nacional de São Carlos. Nos Jerónimos ouve-se o Requiem de Mozart

13h24 - “Não sei como vamos viver sem si”, diz agora Isabel Soares. “Todos - filhos e netos - honraremos a sua memória, posso garantir. Até sempre querido pai”

13h23 - “Partilhavamos os mesmos gostos. O pai ensinou-nos a amar a vida”, continua Isabel Soares, que se emociona ao recordar um pai “que estava lá sempre”

13h21 - “O pai era o nosso herói. Ensinou-nos muito cedo a não ter medo do escuro”

José Carlos Carvalho

13h20 - Depois de se ter ouvido a voz de Maria de Jesus Barroso, declamando dois poemas de António Feijó, toma agora a palavra Isabel Soares

13h16 - João Soares termina: “Obrigado a todos. Adeus querido pai”

13h15 - “Nesta hora triste de despedida, quero deixar uma palavra de respeito, admiração e ternura”, continua João Soares, que recorda o percurso político do pai. Um percurso que cumpriu “respeitando, e por vezes mesmo honrando, adversários críticos”. Mas mostrando sempre “uma confiança inquebrantável nos portugueses”. “Foi um exemplo extraordinário de alegria e vontade de viver”, acrescenta.

13h04 - João Soares inicia a sua intervenção e lembra uma das ocasiões em que o pai foi detido, em 1967, após o que lhe foi comunicada a sua deportação para São Tomé. E recorda, emocionado, uma visita da família quando Mário Soares estava prestes a partir: “Tinhamos aprendido há muito que não se chorava à frente dos Pides. Mas dessa vez não conseguimos evitar. E foi ele que nos deu ânimo”.

13h - Ouve-se o hino nacional, pelo coro e orquestra do Teatro de São Carlos

12h58 - Cumprido um minuto de silêncio, chega a urna com os restos mortais de Mário Soares, para que decorra a sessão solene

12h51 - Ultimam-se os preparativos para a sessão solene de despedida a Mário Soares. As individualidades convidadas para o ato oficial já ocupam os seus lugares.

José Carlos Carvalho

12h30 - Cavaco Silva, acompanhado pela mulher, chegou aos Jerónimos para a cerimónia solene de despedida de Mário Soares. Depois da declaração aos jornalistas no dia da morte de Soares, feita no Convento do Sacramento, o seu atual gabinete de trabalho, o antigo Presidente da República comparece no adeus a um dos seus maiores adversários políticos.

José Carlos Carvalho

11h40 - Uma esquadrilha de seis aviões F-16 da Força Aérea vai sobrevoar o Mosteiros dos Jerónimos no momento em que a urna com o antigo Presidente Mário Soares sair em direção em ao cemitério dos Prazeres.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da Força Aérea Portuguesa explicou que a passagem aérea irá ocorrer quando a urna abandonar os Jerónimos.

11h20 - As portas do Mosteiro dos Jerónimos fecharam ao público às 11h, depois de centenas de pessoas terem passado esta manhã pela Sala dos Azulejos para prestarem homenagem ao antigo Presidente da República Mário Soares.

A câmara ardente esteve aberta ao público desde as 8h até às 11h e duas horas depois a urna será transportada para os claustros do Mosteiro, para a realização de uma sessão solene evocativa de homenagem.

O início da sessão está agendado para as 13h, nos claustros do edifício manuelino, com diversas interpretações musicais por parte do coro e da orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, além de "A Portuguesa" no princípio e no final, antes do início do cortejo fúnebre rumo ao cemitério dos Prazeres. (Lusa)

José Carlos Carvalho

10h50 - Os filhos de Mário Soares, João e Isabel, acompanhados por Eduardo Barroso, sobrinho do antigo Presidente da República, continuam a receber os cumprimentos das centenas de anónimos e das várias figuras públicas que vão passando pelo Mosteiro dos Jerónimos para prestarem a sua última homenagem ao político português.

10h20 - O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, vai estar estar presente nas cerimónias fúnebres do antigo Presidente português Mário Soares.

De acordo com informação transmitida à Lusa pela comissão política do maior partido da oposição angolana, Samakuva pretende "prestar a sua homenagem a esta figura da história contemporânea" e um "político de dimensão internacional, marcado pelo seu combate a favor da liberdade e da democracia".

No sábado, na reação à morte de Mário Soares, o presidente da UNITA considerou que Angola "perdeu um amigo", classificando o antigo Presidente português como uma "personalidade de estatuto internacional" que lutou pela democracia em Portugal e pela reconciliação angolana.

"Angola perdeu um amigo e eu presto a minha homenagem a este homem que marcou a nossa história com as lições de democracia que nos deixa", disse Isaías Samakuva, em declarações à Lusa.

"Contribuiu para o processo democrático que temos hoje e fez sempre tudo o que pôde para aconselhar os angolanos para um verdadeiro processo de reconciliação nacional", sublinhou. (Lusa)

10h13 - Avoluma-se um pouco a fila de acesso aos Jerónimos, com várias figuras públicas a chegarem também para se despedir do antigo Presidente da República. Entre elas, Rosa Mota e Rui Nabeiro

10h - Pela Sala dos Azulejos, no Mosteiro dos Jerónimos, passou há minutos uma delegação do Sporting, com o presidente do clube, Bruno de Carvalho, o presidente da mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares e o diretor de comunicação do clube, Nuno Saraiva, a prestarem também uma última homenagem a Mário Soares

9h - Dezenas de populares e algumas figuras públicas continuavam a entrar no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, para prestar homenagem ao antigo Presidente da República. Desde que as portas abriram às 8h vários populares, com rosas e cravos vermelhos, têm-se dirigido ao Mosteiro dos Jerónimos, mas também figuras como o juiz Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, o economista e gestor Luís Nazaré e o jornalista António Perez Metelo. (Lusa)

8h41 - O Parlamento Nacional timorense aprovou por unanimidade um voto de pesar pela morte de Mário Soares, "figura incontornável da luta pela democracia e pela liberdade" e grande e incansável amigo de Timor-Leste. "Timor-Leste perde um grande amigo que incansavelmente manifestou o seu apoio e solidariedade com a causa do povo timorense", refere o texto assinado pelo Presidente do Parlamento Nacional, Adérito Hugo da Costa, que destaca ainda o apoio da Fundação Mário Soares na preservação do acervo documental da resistência timorense e no desenvolvimento do Arquivo e Museu da Resistência. (Lusa)

8h37 - As portas do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, abriram cerca das 8h e minutos depois mais de três dezenas de pessoas começaram a entrar para prestar homenagear ao antigo Presidente da República Mário Soares. No local, além de uma fila de mais de 30 pessoas, que pretendem prestar homenagem ao antigo chefe de Estado na sala dos Azulejos, onde ficará até às 11h para a realização de uma sessão solene de homenagem, estão vários agentes da polícia e muitos jornalistas. Maria Adelaide está desde as 7h30 à porta do Mosteiro dos Jerónimos para prestar a sua homenagem a Mário Soares e agradecer-lhe o contributo que deu para a democracia em Portugal. "Foi uma figura muito importante e é uma pessoa muito admirada" em Portugal, disse Maria Adelaide visivelmente emocionada. Além da sua presença no Mosteiro dos Jerónimos, a reformada espera ainda acompanhar a passagem do cortejo fúnebre na Estrela, bairro onde mora. (Lusa)

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